Navegando por Palavras-chave "Fetal development"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Effect of maternal diabetes on female offspring(Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, 2014-12-01) Martins, Juliana De Oliveira; Panício, Maurício Isaac; Dantas, Marcos Paulo Suehiro; Gomes, Guiomar Nascimento [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective To evaluate the effect of maternal diabetes on the blood pressure and kidney function of female offspring, as well as if such changes exacerbate during pregnancy. Methods Diabetes mellitus was induced in female rats with the administration of streptozotocin in a single dose, one week before mating. During pregnancy, blood pressure was measured through plethysmography. On the 20th day of pregnancy, the animals were placed for 24 hours in metabolic cages to obtain urine samples. After the animals were removed from the cages, blood samples were withdrawn. One month after pregnancy, new blood and urine sample were collected. Kidney function was evaluated through proteinuria, plasma urea, plasma creatinine, creatinine excretion rate, urinary flow, and creatinine clearance. Results The female offspring from diabetic mothers showed an increase in blood pressure, and a decrease in glomerular filtration rate in relation to the control group. Conclusion Hyperglycemia during pregnancy was capable of causing an increase in blood pressure and kidney dysfunction in the female offspring.
- ItemEmbargoEstudo transgeracional dos efeitos da restrição alimentar materna sob a atividade funcional de macrófagos alveolares da prole adulta(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-30) Azevedo, Gabriela Araujo de [UNIFESP]; Landgraf, Richardt Gama [UNIFESP]; Landgraf, Maristella de Almeida Vitta [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0918820835437686; http://lattes.cnpq.br/9656990228494629; http://lattes.cnpq.br/2102197172721190A baixa oferta de nutrientes durante a gestação pode causar adaptações morfológicas e metabólicas duradouras no indivíduo, algumas também afetar as gerações subsequentes. Embora essas adaptações sejam benéficas a curto prazo, pois acontecem com o propósito de sobrevivência, elas podem levar o indivíduo a maior propensão ao desenvolvimento de doenças na vida adulta, como obesidade, diabetes e hipertensão. Além disso, com o estresse causado pela restrição de alimentos durante a fase de embriogênese, alguns órgãos podem ser diretamente afetados, principalmente o pulmão que possui uma formação complexa, já que seu amadurecimento completo só ocorre após o nascimento. Estudos anteriores do grupo observaram, em modelo animal, que ratos Wistar que sofreram restrição alimentar intrauterinamente apresentaram redução da resposta inflamatória aguda induzida por LPS e da resposta inflamatória pulmonar alérgica. Uma das células que estão ligadas diretamente com a resposta inflamatória e por garantir a homeostase no organismo são os macrófagos. O objetivo do trabalho consiste em avaliar, na prole de ratos Wistar, a influência da programação fetal ocasionada pela restrição alimentar durante toda a prenhez, em animais da 1ª e 2ª geração, avaliando tamanho, atividade dos macrófagos e produção de citocinas na 1ª e 2ª geração. Com esse propósito, realizamos o acasalamento, acompanhamos a prenhez das ratas e separamos em dois grupos, o grupo controle que recebeu ração ad libitum e grupo restrito que recebeu apenas 50% de ração durante todo período gestacional. Após o nascimento da prole (1ª geração) realizamos o acompanhamento de peso e tamanho dos animais. Para obter a geração F2, animais que sofreram restrição intrauterina foram acasalados, pai e/ou mãe. Estes animais não tiveram nenhuma restrição alimentar ou oferta de água reduzida durante toda a gestação e foram divididos em três diferentes grupos: Grupo P-F2, onde somente o pai é proveniente das ratas que sofreram restrição alimentar na F1; Grupo M-F2, onde somente a mãe é proveniente das ratas que sofreram restrição alimentar na F1 e Grupo PM-F2 onde o pai e a mãe são provenientes das ratas que sofreram restrição alimentar na F1. Na 12ª semana de vida obtivemos as células de macrófagos alveolares, para avaliar o a capacidade fagocítica e microbicida desses macrófagos e analisar as citocinas no sobrenadante da cultura de macrófagos. Os resultados obtidos indicam que a restrição intrauterina provoca diminuição no ganho de massa corporal das ratas prenhas, no tamanho e no peso corporal das proles, e que o baixo peso ao nascer e o menor tamanho são características transgeracionais. No entanto, não verificamos diferença entre os grupos da segunda geração. Também observamos que os macrófagos alveolares do grupo restrito apresentam uma capacidade fagocítica e microbicida inferior àquela observada no grupo controle, sendo que a atividade microbicida pouco efetiva se manifesta também na geração F2 em todos os grupos. Avaliando a produção de citocinas pró inflamatórias IL-1β e IL-6, utilizamos como estímulo as leveduras Saccharomyces cerevisiae durante 4 horas e observamos que a expressão de IL-1β e IL-6 está aumentada unicamente no grupo controle + leveduras quando comparado aos demais grupos estimulados (restrito, P2-F2, M2-F2 e PM-F2). No caso da IL-10, uma citocina anti-inflamatória, a expressão está elevada apenas no grupo restrito sem levedura. Logo, a conclusão do trabalho é a de que existe uma interação entre a restrição alimentar intrauterina e a atividade dos macrófagos. Além de alterações de tamanho e massa corporal, alterações de atividade dos macrófagos são transgeracionais, independente se só pai, ou mãe ou ambos sofreram restrição alimentar intrauterina. A restrição alimentar durante a gestação pode estar causando alterações na linha germinativa, que afetam mecanismos epigenéticos do indivíduo, podendo levar a mudanças transgeracionais transmitidos por linhas maternas ou paternas. Porém uma maior compreensão das mudanças causadas na resposta imunológicas e das modificações epigenéticas nesses animais se faz necessária para confirmar se a restrição alimentar durante o período gestacional poderia aumentar a predisposição de doenças nas próximas gerações, mesmo que nestas proles não ocorra redução da oferta de nutrientes e então podemos realizar as intervenções precoces dirigidas à saúde das mulheres grávidas garantirão a saúde da população a seguir.