Navegando por Palavras-chave "Fibropapillomatosis"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Tartarugas marinhas e fibropapilomatose: um estudo cienciométrico para o Brasil(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-11) Guimarães, Priscilla Aparecida Nonato [UNIFESP]; Azevedo, Juliana de Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9196997953777495; http://lattes.cnpq.br/3829906396626887As tartarugas marinhas representam a perpetuação da vida ao longo de mais de 100 milhões de anos e, de acordo com a Lista Vermelha da IUCN, todas as espécies estão ameaçadas de extinção. A fibropapilomatose (FP) é uma doença viral que acomete tartarugas marinhas mundialmente, comprometendo suas funções vitais e as estratégias de manejo para a sua conservação, sendo um assunto com escassez de estudos. O presente projeto contribui com o entendimento do perfil acerca dos estudos já desenvolvidos sobre a ocorrência de fibropapilomatose nas cinco espécies de tartarugas marinhas através da cienciometria, tendo o Brasil como estudo de caso, no período dos anos 2000 a 2021, utilizando a base de dados Web of Science (WoS). O Brasil é o quinto país que mais publica sobre tartarugas marinhas (n = 241), está na terceira posição das publicações com a espécie C. mydas (n = 244) e é o segundo país que mais publica sobre FP em tartarugas marinhas, com predomínio de estudos sobre o tema nos estados da Bahia (n = 28), Rio Grande do Norte (n = 20), Rio de Janeiro (n = 20) e São Paulo, com a cidade de Ubatuba liderando o número de publicações sobre quelônios marinhos no país. O estado do Espírito Santo (ES) possui o maior número de trabalhos sobre FP em tartarugas marinhas (n = 5), seguido pelo Ceará (CE) e São Paulo (SP). A maioria dos trabalhos, quando financiados, receberam financiamento nacional, e a liderança de autoria nos últimos 21 anos foi composta por homens, até o ano de 2017, tendo um aumento do número de mulheres publicando estudos na área a partir do ano de 2018. Observa-se a importância da manutenção e aporte de financiamentos e recursos para estudos sobre FP no país, objetivando a mensuração do impacto da doença, além de auxiliar no aumento de mulheres na ciência e estudos com mais ações de preservação de tartarugas marinhas e seu habitat natural, contribuindo para o monitoramento da saúde de ecossistemas marinhos e habitats próximos da costa, reforçando o Projeto Tamar e outros grupos científicos no Brasil.