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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da efetividade do programa de mindfulness-based relapse prevention (MBRP) como estratégia adjunta ao tratamento da dependência de tabaco(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-11-30) Souza, Isabel Cristina Weiss de [UNIFESP]; Noto, Ana Regina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1146514655934224; http://lattes.cnpq.br/7542174178500874; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)In spite of the relative effectiveness of behavioral and pharmacological treatments, the great majority of smokers are likely to relapse after attempts to quit smoking. The emotional and behavioral regulation following such cessation seem to be risk factors for relapse, which makes it necessary for researchers to come up with therapeutic models that stimulate response to negative affects. The Mindfulness-Based Relapse Prevention program as an adjunct treatment for substance abuse has presented promising results in this regard. However, it has not yet been tested for smoking. The main objective of this dissertation was to evaluate the Mindfulness-Based Relapse Prevention program as an adjunct to the treatment for smoking cessation promoted by the Ministry of Health through the Instituto Nacional de Câncer (National Institute of Cancer) in Brazil. The dissertation is divided into three studies, the first one being a systematic literature review in order to investigate the state of art of clinical trials already published which were based on mindfulness as the main treatment or as an adjunct for the treatment of nicotine dependence (Study 1). The second one is a cross-sectional study to evaluate the factors associated with dispositional mindfulness among smokers who searched for treatment for the first time (Study 2). Study 3 aimed at evaluating the effectiveness and feasibility of Mindfulness-Based Relapse Prevention as an adjunct to the standard treatment for smoking cessation. In study 1 we selected 13 controlled clinical trials out of the 198 articles collected for analysis. The articles reported promising preliminary results in relation to cessation, relapse prevention, reduction in the number of cigarettes smoked as well as mindfulness moderation in the association between craving and smoking. On the other hand, they clearly pointed to the need for better designed clinical trials of mindfulness-based interventions concerning sample size, control group and well described protocols. Study 2 comprised 116 patients who were in a waiting list for treatment of tobacco dependence for the first time. We used the scales Fagerstrom Test for Nicotine Dependence, Hospital Anxiety and Depression Scale, Five Facet Mindfulness Questionnaire-BR and The Positive and Negative Affect Schedule. Descriptive analyses were performed to characterize the sample, after which we used Pearson?s bi-variate correlation analyses between the variable outcome (dispositional mindfulness) and each explanatory variable: anxiety, depression, positive affect, negative affect and the level of tobacco dependence. The linear regression model was adopted to evaluate the contribution of each variable when controlled by the others. The results of the final regression model indicated that 36,2% variance in the levels of dispositional mindfulness of the sample could be accounted for by the positive affects (B = 0.81; p < 0.001), level of tobacco dependence (B = 1.48; p = 0.007) and negative affects (B = -0.44; p = 0.02). Depression and anxiety were not included in the final model (p > 0.10). Study 2 confirmed the association between dispositional mindfulness, levels of tobacco dependence, and positive and negative affects among individuals who search for treatment for the first time. Study 3 presents the results of a pragmatic pilot randomized study comparing patients who had eight sessions of Mindfulness-Based Relapse Prevention in addition to the standard treatment established by the Ministry of Health in Brazil, which follows the principles of relapse prevention, to patients who received only relapse prevention. Eighty-six smokers were randomly assigned to a Mindfulness-Based Relapse Prevention group (n = 44) and an active control of relapse prevention group (n = 42). Data were collected at baseline, pre-intervention, post-intervention and at a 6-month follow-up. They took into account abstinence (Fagerstrom Test for Nicotine Dependence and CO level measured by Smokerlyser); anxiety and depression (Hospital Anxiety and Depression Scale), craving (Questionnaire on Smoking Urges); mindfulness levels (Five Facet Mindfulness Questionnaire), and positive and negative affects (The Positive and Negative Affect Schedule). We performed the descriptive analyses through the presentation of proportion measures, central tendency and dispersion. In order to evaluate the difference between groups we used Fisher?s exact test, Student?s T test and McNemar?s exact test. We also adopted the intention to treat (Intention-To-Treat) due to the high dropout rate. Additionally, we evaluated the ration between the number of abstinent patients in each group and the patients who were still smoking six months after the initial evaluation. The ANOVA for repeated measures was used in the analysis of secondary outcomes. There was no statistically significant difference between the Mindfulness-Based Relapse Prevention and the active control group as regards abstinence after six months. However, in the analysis among participants the Mindfulness-Based Relapse Prevention group presented a tendency to advantage in that period concerning the evolution of abstinence rates (McNemar's 2 = 3.27, df = 1, p = 0.07), since for each abstinent patient only one relapsed, while in the active control group three patients relapsed for each abstinent one (McNemar's 2 = 19.05, df = 1, p = 0.005). As for secondary outcomes, the Mindfulness-Based Relapse Prevention group also showed a tendency towards the reduction of craving (M = 17.583; 95% IC (4.537 | 30.629); p = 0.01), with increase in the levels of mindfulness (M = -7.833; 95% IC (-14.065 | -1.601); p = 0.016) when we compared pre- and post-intervention. This study shows the benefits of Mindfulness-Based Relapse Prevention as an adjunct to the standard treatment for smoking cessation.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do biperideno para reduzir recaídas em pessoas com transtorno por uso de cocaína/crack: um ensaio clínico controlado e randomizado(Universidade Federal de São Paulo, 2023-03) Campos Junior, Miguel Siqueira [UNIFESP]; Galduróz, José Carlos Fernandes [UNIFESP]; Bezerra, Andréia Gomes [UNIFES]; http://lattes.cnpq.br/9260221349103877; http://lattes.cnpq.br/8366139801463833; http://lattes.cnpq.br/7258812172854091Introdução: O uso de cocaína afetou aproximadamente 21,5 milhões de pessoas em 2020, ou 0,4% da população mundial entre 15 e 64 anos. Vários autores descrevem a dependência de drogas como sendo uma doença do sistema de recompensa cerebral. Dado que o sistema colinérgico afeta os mecanismos de recompensa e a autoadministração de drogas, a acetilcolina pode desempenhar um papel importante no processo de dependência de cocaína. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do biperideno (antagonista de receptores muscarínicos - preferencialmente M1, o principal tipo de receptor muscarínico no cérebro) na recaída do uso de crack/cocaína em comparação com um grupo controle que recebeu placebo. Métodos: O presente estudo consistiu de um ensaio clínico duplo-cego, randomizado e controlado por placebo. O grupo intervenção recebeu 2mg de cloridrato de biperideno, 3 vezes por dia, por um período de 3 meses. O grupo controle recebeu cápsulas de placebo, na mesma posologia e período de tempo. Todos os participantes foram acompanhados por um período total de seis meses. Resultados: Observou-se menor consumo de substâncias no grupo que recebeu o tratamento com biperideno em dois (bT2=-2,2 [-3,3;-1,0], p<0,001) e seis meses (bT4 = -6,2 [- 8,6; -3,9], p<0,001) após o início da intervenção. O grupo que recebeu tratamento com biperideno apresentou maior latência até um possível primeiro dia de consumo, nos mesmos períodos de avaliações, ou seja, após 2 e 6 meses do início da intervenção (bT2 = 0,26 [0,080; 0,44], p = 0,004; bT4 = 0,63 [0,32; 0,93], p<0,001). Conclusões: Apesar das grandes limitações do presente estudo, o grupo que recebeu o biperideno, reduziu o número de dias de uso de cocaína/crack e também apresentou aumento do tempo de latência para a recaída. Estudos mais robustos são necessários para confirmar ou refutar esses achados.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo da influência dos ácidos graxos poli-insaturados na dependência e no craving pelo álcool(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-11-24) Fogaça, Marina Neves [UNIFESP]; Galduróz, José Carlos Fernandes [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A fração lipídica das membranas celulares consiste de ácidos graxos poliinsaturados (PUFAS) e o uso crônico do álcool altera sua composição, modificando a permeabilidade. Portanto, a administração de PUFAS pode ser um potencial tratamento para evitar a compulsão pelo álcool. Metodologia: Este foi um estudo placebo controlado, duplo-cego, randomizado, onde, "PUFAS”, “Naltrexone”, “Naltrexone + PUFAS" e "Placebo", foram administrados por 90 dias, sendo aplicadas escalas para avaliar o craving pelo álcool (OCDS) e a severidade da dependência do álcool (SADD) no início e 90 dias após a administração das substâncias. Resultados: Após 3 meses de seguimento, houve uma melhora significativa ao longo do tempo em relação aos "dias de ingesta", SADD e OCDS em todos os grupos (p <0,001) dentre os 43 pacientes que completaram o estudo. A comparação entre os grupos quanto aos "dias de ingesta" não demonstrou diferença estatisticamente significante (F = 0,71, p = 0,69). O mesmo efeito foi observado para a compulsão (OCDS) (F = 1,08, p = 0,37) e escala de severidade da dependência (SADD) (F = 0,73, p = 0,53). Conclusões: A administração de n-3 e n-6 PUFAS por 3 meses não diferiu significativamente do placebo na redução da quantidade de ingesta de álcool, ou dos escores de OCDS e SADD em um grupo de pacientes dependentes de álcool. Estudos posteriores com mais participantes, ou com tratamento mais prolongado são necessários para avaliar o possível benefício da administração de ácidos graxos poli-insaturados para pacientes dependentes de álcool, quer como monoterapia ou em combinação com o Naltrexone.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Investigação da participação da amídala basolateral e suas aferências corticais no comportamento de reinstalação da busca de etanol induzida pelo contexto em ratos(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Tavares, Gabrielle Emily Boaventura [UNIFESP]; Cruz, Fábio Cardoso [UNIFESP]; Bianchi, Paula Cristina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1169254558226835; http://lattes.cnpq.br/4804337113083801; http://lattes.cnpq.br/2052111205015021O etanol é a substância de abuso lícita mais consumida em diversos países. Seu uso de forma crônica, pode desencadear o transtorno por uso de substâncias. Um dos maiores desafios para o tratamento destes transtornos são as altas taxas de recaída mesmo após longos períodos de abstinência. Estudos clínicos e pré-clínicos indicam que a exposição a estímulos ambientais associados ao uso desta droga de abuso pode desencadear uma recaída. Entretanto, os mecanismos neurais envolvidos nesse fenômeno, ainda não estão totalmente elucidados. Neste contexto, a amídala basolateral é apontada na literatura como uma região importante nos comportamentos de aprendizado associativo e respostas emocionais ao uso de drogas. Além disso, as projeções corticais recebidas por esta região têm se mostrado importantes na regulação de comportamentos aprendidos. Portanto, o objetivo do presente estudo foi analisar o papel da amídala basolateral e de suas aferências provindas do córtex orbitofrontal, pré-límbico e infralímbico, na reinstalação da busca de etanol induzida pelo contexto. Para tanto, ratos Long-Evans, foram treinados a autoadministrarem etanol, em caixas operantes, contextualmente específicas (Contexto A). Em seguida, as respostas nas barras ativas foram extintas (respostas não reforçadas) em caixas com contextos diferentes (Contexto B). Por fim, a capacidade do contexto de induzir a reinstalação da busca por etanol, foi avaliada expondo os animais aos contextos A ou B nas mesmas condições de extinção. Utilizando esse protocolo, avaliamos: a) a participação da amídala basolateral no comportamento de reinstalação de busca de etanol induzida pelo contexto, através da técnica imunofluorescência para a proteína Fos (marcador de ativação neuronal) e com a inibição farmacológica desta região; b) o envolvimento das projeções do córtex orbitofrontal, pré-límbico e infralímbico, para a amídala basolateral na reinstalação da busca de etanol induzida pelo contexto, através da técnica de dupla marcação por imunofluorescência para marcadores neurais retrógrados e anticorpo contra a proteína Fos e c) as alterações moleculares em sinaptoneurossomas da amídala na reinstalação da busca de etanol induzida pelo contexto, através da técnica de western blotting para proteínas alvo. Nossos resultados não indicaram diferenças no número de células positivas para Fos na amídala basolateral entre os animais expostos aos diferentes contextos, bem como a inibição farmacológica da amídala basolateral não atenuou a reinstalação da busca de etanol induzida pelo contexto. Além disso, observamos que a reinstalação da busca de etanol induzida pelo contexto foi correlacionada ao aumento da ativação das projeções do córtex pré-límbico para a amídala basolateral, mas não das projeções vindas do córtex infralímbico e orbitofrontal. Por fim, não encontramos diferenças no nível de expressão das proteínas avaliadas em sinaptoneurossomas da amídala de animais expostos aos contextos A, B e Home-cage. Nossos resultados sugerem que a amídala basolateral está envolvida na reinstalação da busca de etanol induzida pelo contexto, e que a via do córtex pré-límbico parece mediar esse envolvimento.
- ItemRestritoUso de ibogaína no tratamento de transtorno por uso de substância: uma revisão(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-26) Pimenta, Pimenta Ribeiro [UNIFESP]; Viana, Milena de Barros [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3053794724319601; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Os TUS são padrões de comportamento mal-adaptativos caracterizados por um abuso inicial marcado pela comorbidade com outros transtornos psíquicos, cujo uso repetido leva a alterações neuroplásticas nas vias dopaminérgicas mesolímbico-corticais e ao reforço potencializado do uso da substância. Por serem transtornos complexos que dependem de fatores psicológicos, sociais e genéticos para se desenvolverem, os tratamentos são mais efetivos se realizados em um campo multidisciplinar. A ibogaína, um alcaloide presente em abundância nas raízes do arbusto Iboga, junto ao seu principal metabólito (noribogaina) e um análogo sintético (18-Metoxicoronaridina) vêm recebendo atenção dessa área por ter anedóticos efeitos de reduzir a intensidade dos sintomas de síndromes de abstinência diversas e o desejo compulsivo de usar drogas, o que auxiliaria na manutenção da sobriedade dos indivíduos. Apesar disso, ainda são escassos os estudos na área e pouco foi esclarecido sobre o mecanismo de ação por trás desses possíveis efeitos. Nesse estudo, foi observado o aumento da eficácia do tratamento com ibogaína quando associado com psicoterapia, o que corresponde com os relatos dos pacientes que passaram pela experiência. De qualquer modo, há questões de segurança - principalmente em relação a sua cardiotoxicidade - que precisam ser revistas antes que se realizem novos testes clínicos. Ainda assim, a ausência de tratamentos farmacológicos eficazes para TUS e os riscos associados aos desdobramentos desse transtorno reiteram a relevância de continuar a busca por compreender a ação dessas moléculas.