Navegando por Palavras-chave "Flavonoide"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise da citotoxicidade e da atividade antioxidante de Baccharis trimera (Less.) DC. (Asteraceae) em queratinócitos(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-01) Barsalobra, Karine Pires [UNIFESP]; Lopes, Patricia Santos [UNIFESP]; Andreo, Marcio Adriano [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4495354534371511; http://lattes.cnpq.br/7939687315116927; http://lattes.cnpq.br/6376936575357091Radicais livres produzidos em excesso podem causar danos à pele, tais como a perda de elasticidade e aceleração do envelhecimento. Os antioxidantes são capazes minimizar ou prevenir esses danos, reduzindo a formação de radicais livres. A Baccharis trimera (Less.) DC. (Asteraceae), conhecida popularmente como “carqueja”, possui substâncias com grande potencial antioxidante, tornando a sua investigação importante para identificar compostos naturais que possam retardar o envelhecimento cutâneo. Diante disso, este estudo teve por objetivo realizar testes in vitro em uma linhagem de queratinócitos humanos imortalizados (HaCaT) para identificar a citotoxicidade e a atividade antioxidante de extratos de B. trimera (Less.) DC. A citotoxicidade foi determinada pelo método de coloração com a solução de MTS/PMS. No ensaio de atividade antioxidante, a fluorescência foi obtida utilizando o 2’,7’–dicloroflurosceína diacetato (DCFH-DA). As substâncias isoladas e identificadas foram os flavonoides quercetina, luteolina e apigenina. Os resultados também determinaram o IC50 de 1961 μg/ml para o extrato aquoso, 460 μg/ml para o extrato hidroalcoólico, 50 μg/ml para a luteolina, 240 μg/ml para a apigenina e 241,3 μg/ml para a quercetina. As amostras testadas mostraram ótimos resultados, evidenciando um potencial antioxidante de 80,5% para o extrato aquoso, 86,0% para o extrato hidroalcoólico; 78,0% para a luteolina; 83,0% para a apigenina e 86,8% para a quercetina, indicando resultados promissores para seu uso em cosméticos, principalmente relacionados ao extrato hidroalcoólico.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação dos mecanismos de ação dos compostos sakuranetina, eugenol e bis-eugenol na atenuação das alterações pulmonares em modelo de asma experimental(Universidade Federal de São Paulo, 2019-03-28) Santana, Fernanda Paula Roncon [UNIFESP]; Prado, Carla Maximo [UNIFESP]; Lago, João Henrique Ghilardi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2325513222088331; http://lattes.cnpq.br/1740478426977844; http://lattes.cnpq.br/0335008572194595Os avanços na fisiopatologia e a melhora do tratamento da asma ainda não foram suficientes para reduzir a alta prevalência, e principalmente a elevada morbidade e os altos custos gerados para o Sistema Único de Saúde. Muitos pacientes, em especial os que tem asma grave, não respondem ao tratamento convencional. Embora uma gama de novas substâncias venha sendo estudadas para o tratamento da asma, pouco se sabe sobre os exatos mecanismos de ação e possíveis efeitos adversos destes compostos na redução da inflamação pulmonar, o que é essencial para que possa ser um dia utilizado na clínica. Assim, os objetivos do presente estudo foram: 1. Avaliar os mecanismos de ação envolvidos no efeito anti-inflamatório da sakuranetina, isolada das partes aéreas de Baccharis retusa (Asteraceae) em modelo experimental de inflamação crônica alérgica de vias aéreas; 2. Avaliar os efeitos antiinflamatórios e os mecanismos de ação do eugenol e de seu dímero, bis-eugenol, em modelo experimental de inflamação crônica alérgica de vias aéreas. Para tanto, animais foram submetidos a exposições à ovoalbumina (OVA) ou salina intraperitoneal (dias 0 e 14) e inalatória (dias 22, 24, 26 e 28). O tratamento com sakuranetina, eugenol, bis-eugenol, dexametasona ou veículo foi administrado por 8 dias consecutivos a partir do 22o dia. No dia 28, os animais foram anestesiados, coletado o lavado broncoalveolar e o pulmão. Nos animais tratados com eugenol e deidrodieugenol foi avaliado a função pulmonar. Foram avaliadas, por ELISA e Western Blotting, as citocinas e a vias da MAPK, da JAK2/STAT3/SOCS3 e o VAChT, um componente do sistema colinérgico. Possíveis alterações patológicas no fígado dos animais e os efeitos in vitro destes compostos em macrófagos RAW 264,7 também foram elucidados. A sakuranetina atenuou a inflamação pulmonar por inibição da fosforilação de STAT3, da MAPK e de IL-17, além de reduzir os níveis de VAChT no pulmão de animais sensibilizados. Em um segundo momento, observamos que o bis-eugenol apresentou um efeito melhor em relação ao eugenol e a dexametasona, reduzindo a resposta inflamatória, incluindo o recrutamento de neutrófilos a hiperresponsividade brônquica. Os efeitos destes dois compostos foram associados a inibição das vias da MAPK, de STAT3, SOCS3 e de VAChT. Não houve efeito tóxico no fígado in vivo, e em células RAW 264,7 in vitro. Ainda estes compostos inibiram a liberação de citocinas pró-inflamatórias e óxido nítrico produzidos pelas RAW 264,7 in vitro. Em conjunto, nossos dados sugerem que a sakuranetina e o bis-eugenol tem efeito anti-inflamatório, além do antioxidante já associado a eles. Esses compostos atuam na inibição de diferentes vias de sinalização celular, como MAPK e STAT3, envolvidas no controle da resposta inflamatória. Ainda, parecem ter um efeito importante na via Th17, que é um importante mecanismo envolvido na asma grave. Estes achados reforçam que estes compostos podem ser ferramentas terapêuticas importantes a serem utilizadas em pacientes com asma.
- ItemRestritoInteração da Sakuranetina em filmes de Langmuir contendo lipídios insaturados(Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-17) Souza, Matheus Lima de [UNIFESP]; Caseli, Luciano [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8929162910172931; https://lattes.cnpq.br/1708239824339856Este projeto investigou a interação de sakuranetina, um flavonoide de promissora atividade farmacêutica, com monocamadas de fosfolipídios insaturados que serviram para mimetizar membranas celulares. Os fosfolipídios empregados foram o 2-Oleoil-1-palmitoil-sn-glicero-3-fosfocolina (POPC) e 2-Oleoil-1-palmitoil-sn-glicero-3-fosfoetanolamina (POPE). As monocamadas puras e mistas com o bioativo foram avaliadas através de experimentos de pressão superficial, microscopia no ângulo de Brewster (BAM) e espectroscopia de reflexão-absorção no infravermelho com modulação da polarização (PM-IRRAS). Os resultados permitem concluir que a sakuranetina apresenta interação com os fosfolipídios, devido a expansão dos filmes monomoleculares. O POPC sofreu redução na estabilidade e diminuição da elasticidade superficial frente a esse bioativo, provavelmente causados por rearranjos moleculares na interface. Interações são verificadas por PM-IRRAS entre o flavonoide e a porção polar e apolar do POPC. A contribuição viscosa ao filme misto diminuiu, diferentes domínios de densidade foram exibidos por BAM e histerese relevante não foi identificada. O POPE sofreu pequena redução da estabilidade termodinâmica, indicando que poucos rearranjos aconteceram na monocamada. Poucas agregações vistas nas imagens do BAM estão presentes na interface. Sakuranetina também aumentou a rigidez deste lipídio, mas a monocamada permaneceu essencialmente elástica e facilmente espalhável na superfície, tal qual o primeiro lipídio. Os resultados de PM-IRRAS indicaram interações com a porção polar e apolar do POPE, o que explica a expansão da monocamada. Isto posto, os dados permitem supor que a sakuranetina foi mais bem incorporada na camada monomolecular de POPE, e que membranas com POPC experienciariam maior interação e desestabilização na presença deste flavonoide.