Navegando por Palavras-chave "Flexibilidade metabólica"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização da atividade física espontânea, flexilidade metabólica e homeostase glicêmica de camundongos durante o envelhecimento(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-12-10) Benfato, Izabelle Dias [UNIFESP]; Oliveira, Camila Aparecida Machado de [UNIFESP]; Carvalho, Carolina Prado de França [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7515875838702169; http://lattes.cnpq.br/4886067148875464; http://lattes.cnpq.br/3927755229507197; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O Brasil caminha para um perfil demográfico cada vez mais envelhecido. O declínio no nível de atividade física que acompanha o processo de envelhecimento pode contribuir tanto para a alteração da composição corporal (redução da massa livre de gordura e aumento da massa de tecido adiposo) quanto para as doenças metabólicas, como o diabetes mellitus tipo 2, cuja prevalência aumenta com a idade. A atividade física espontânea (SPA), definida como movimentos corporais para a realização de atividades rotineiras (excetuando-se esportes e atividades de academia), é um importante componente do gasto energético, podendo representar mais de 50% da energia total diária gasta. Um dos sinalizadores mais importantes do status energético do corpo é o hormônio insulina, que ao agir no hipotálamo, tem como efeito reduzir a ingestão alimentar e parece aumentar a SPA. Dessa maneira, em função do potencial da insulina na regulação da atividade locomotora, o objetivo desse trabalho foi verificar se existe relação temporal entre alteração da sensibilidade à insulina (determinada través do teste de tolerância à insulina e da flexibilidade metabólica) e SPA em camundongos durante o processo de envelhecimento. Camundongos machos C57bl/6 (n=10) com 21 dias de idade foram alimentados com dieta padrão (AING-93G) por 10 meses. A SPA, o gasto energético e a flexibilidade metabólica foram avaliados no 1º, 4º, 8º e 10º mês. Utilizou-se um sistema à base de sensores infravermelhos (Harvard Apparatus) para analisar a SPA e, para o registro do gasto energético e da flexibilidade metabólica, foi utilizado um sistema de calorimetria indireta (Oxylet, Harvard Apparatus). Testes de tolerância à glicose (GTT –2 g de glicose/Kg) e à insulina (ITT –0.5 UI de insulina regular humana/Kg) intraperitoneal foram realizados no 4º e 8º mês. Para a análise estatística foram utilizados o teste t-student e ANOVA para medidas repetidas, com nível de significância pré-estabelecido de 5% (p<0,05). Houve um declínio significativo da SPA e do gasto energético à partir do 8º mês, coincidindo com a queda da sensibilidade a insulina avaliada pelo ITT. A flexibilidade metabólica, ao contrário do esperado, foi significativamente maior no 8º mês. O envelhecimento aumentou significativamente a área abaixo da curva (AUC) glicêmica durante o GTT, mostrando que os camundongos desenvolveram intolerância à glicose. Os resultados indicam que a sensibilidade à insulina determinada pelo ITT, mas não pela flexibilidade metabólica, é sensível ao processo de envelhecimento, e que a queda da sensibilidade à insulina parece estar envolvida na redução da SPA em camundongos em processo de envelhecimento.