Navegando por Palavras-chave "Folic acid"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do estado nutricional de folato, vitamina B12 e estado cognitivo em idosos acompanhados pelo estudo de coorte da Vila Clementino, EPIDOSO(Universidade Federal de São Paulo, 2020-01-27) Liu, Ângela Sun Li Wu; Tomita, Luciana Yuki [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4118529511504082; http://lattes.cnpq.br/2711961574831830Objetivo: Investigar o estado nutricional de folato (fo) e vitamina B12 (B12) e a sua relação com o estado cognitivo entre idosos residentes no município de São Paulo. Métodos: Estudo transversal, com dados da linha de base do ensaio clínico em idosos de maio/2018 a junho/2019. Foram incluídos idosos sem demência ou demência questionável e sem depressão. Concentrações séricas de B12, fo total, sérico e eritrocitário foram determinadas. Calculou-se as medidas de tendência central e dispersão e empregou-se testes x2 ou exato de Fisher, teste t de Student ou Mann- Whitney com nível de significância de 5%. Os fatores associados à concentração sanguínea de fo sérico, eritrocitário, total e B12 foram identificados pelo modelo de regressão linear múltipla. Análise de regressão logística para avaliar fatores associados ao Comprometimento Cognitivo Leve (CCL). Resultados: Avaliou-se 169 idosos, 78% mulheres, idade média (DP) de 75,6 (7,3) anos e renda per capita mediana (P25, P75) de R$2750,00 (1500; 4300). Prevalências de deficiência de fo sérico, eritrocitário e B12 sérica foram, respectivamente, 13%, 27% e 5%. Mais da metade reportou consumo inadequado de fo e cerca de 20% de B12. Fatores associados ao fo eritrocitário foram: Índice de Massa Corporal (IMC), continuar trabalhando, uso de medicamento, deficiência de B12, consumo de colesterol, carboidrato, zinco, cálcio e magnésio (R2 ajustado=13,8%). Fatores associados ao fo total foram: IMC, continuar trabalhando, uso de medicamento, deficiência de B12, dieta rica em colesterol, carboidrato e zinco (R2 ajustado=9,8%). Com relação à B12 foram: uso de prótese, IMC, sedentarismo, fo eritrocitário, CCL e não receber aposentadoria, consumo de álcool, vitamina D e selênio (R2 ajustado=15,4%). Fatores associados positivamente ao CCL foram: idade e menor nível de escolaridade e, negativamente, ser mulher e maior consumo de tiamina. Conclusão: A deficiência de fo sérico, eritrocitário e B12 sérica foi baixa. Mais de 50% reportou consumo inadequado de fo e 20% de B12. Foi encontrada uma associação negativa entre B12 e CCL.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito de polimorfismos genéticos no metabolismo do ácido fólico e sua relação com as concentrações de folato, vitamina b12 e homocisteína total em indivíduos submetidos à fortificação e/ou terapêutica com ácido fólico(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-11-27) Lucena, Maylla Rodrigues [UNIFESP]; Shinohara, Elvira Maria Guerra [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6921653066114752; http://lattes.cnpq.br/5347418523066251; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O ácido fólico (AF) é um micronutriente importante para diversas reações no organismo, como a síntese de ácidos nucleicos e reações de metilação. Várias enzimas participam destas reações como a glutamato carboxipeptidase II (GCPII), metilenotetraidrofolato redutase (MTHFR), diidrofolato redutase (DHFR) e metilenotetraidrofolato desidrogenase (MTHFD1), além do carreador de folato reduzido (RFC1) sendo importantes para a absorção e metabolização do AF. Alguns polimorfismos genéticos nestas enzimas (MTHFR c.677C>T, MTHFR c.1298A>C, RFC1 c. 80G>A, GCP2 c. 1561C>T, MTHFD1 c. 1958G>A) associam-se à redução nas concentrações desta vitamina em humanos, e o polimorfismos DHFR del 19 pb está relacionado ao aparecimento de ácido fólico não metabolizado na circulação. A deficiência de AF é fator de risco para defeito de fechamento de tubo neural (DFTN), e outras malformações fetais, um problema de saúde pública no mundo. Na intenção de reduzir casos de DFTN, alguns países adotaram políticas de fortificação dos alimentos com AF. No Brasil, desde 2004 as farinhas de trigo e milho são fortificadas com 150 ug/AF para 100g de farinha. Estudos realizados após este período revelam alta incidência de indivíduos com concentrações suprafisiológicas de AF nas populações submetidas ao consumo de alimentos fortificados, sendo desconhecidos os possíveis efeitos destas concentrações na população. Objetivos: Avaliar o efeito de polimorfismos genéticos no metabolismo do AF e sua relação com as concentrações de folato, vitamina b12 e homocisteína total (tHcy) em indivíduos submetidos à fortificação e/ou terapêutica com AF. Métodos: Foram incluídos 27 pacientes com esferocitose hereditária e 50 indivíduos com ? talassemia heterozigota em uso ou não de AF. Também foram recrutados a participar do estudo 145 indivíduos saudáveis expostos apenas a fortificação obrigatória de farinhas de milho e trigo. Adicionalmente, foi realizado um estudo de intervenção com 5mg/dia de AF com 30 indivíduos saudáveis, com coleta de sangue e dados antes da intervenção e após 45 e 90 dias. A avaliação do consumo alimentar foi feita por meio de dois recordatórios de 24 horas e analisada utilizando o software Nutrition Data System for Research ? NDSR. Foram determinadas as concentrações séricas de folato e vitamina B12 (métodos microbiológicos), ácido fólico não metabolizado (UMFA), tetraidrofolato, 5-metil-tetraidrofolato, 5-formil- tetraidrofolato, 5,10-metenil-tetrahidrofolato, MeFox e folato total (LCMS), e as concentrações plasmáticas tHcy (quimiluminescência). Os polimorfismos MTHFR c. 677C>T, MTHFR c. 1298 A>C, MTHFD1 c. 1958G>A, DHFR del 19-pb, RFC1 c. 80G>A e GCPII c. 1561C>T foram determinados por técnicas de PCR, PCR-RFLP e PCR em tempo real. Resultados: Os valores das concentrações AF foram maiores em indivíduos que estavam em uso de AF (pacientes com EH e indivíduos saudáveis submetidos a intervenção com 5mg/dia de AF). Não foi encontrada relação entre os polimorfismos genéticos e as concentrações de AF, vitamina B12 e tHcy, quando analisados isoladamente nos grupos estudados. Entretanto, quando analisamos os polimorfismos em associação, houve efeito da interação entre genótipo para MTHFR c.677C>T, MTHFD1 c.1958G>A e RFC1.c.80G>A e a intervenção no grupo submetido a 5mg/dia de AF. A frequência de concentrações suprafisiológicas de AF (sérico e UMFA) foi alta, porém não foi encontrada associação entre altas concentrações de AF e a deleção no gene da DHFR (DHFR del 19-pb) nos indivíduos submetidos a fortificação e/ou intervenção com 5mg/dia de AF. Conclusões: As concentrações de folato sérico, eritrocitário e UMFA foram maiores nos indivíduos que estavam submetidos a terapêutica e/ou intervenção com 5mg/dia de AF. Os polimorfismos genéticos estudados não foram associados a menores concentrações de AF, nem tampouco a maiores concentrações de tHcy nos indivíduos saudáveis. Este achado sugere que a fortificação e/ou terapêutica com AF pode compensar o efeito dos polimorfismos, especialmente para o MTHFR c.677C>T, que é comprovadamente associado a menores concentrações de AF e maiores de tHcy.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito do ácido fólico em três modelos experimentais de anomalias anorretais em ratos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-08-27) Faria, Danilo Jose Fiorindo [UNIFESP]; Martins, Jose Luiz Martins [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0680742555427481; http://lattes.cnpq.br/2094990662009400; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: As anomalias anorretais (AAR) são defeitos congênitos da porção terminal intestinal com incidência de 1:5000 nascidos vivos. Diferentes drogas com efeito teratogênico têm sido utilizadas experimentalmente na tentativa de mimetizar as AAR, dentre elas a Etilenotiouréia (ETU), a Adriamicina (ADR) e os precursores e análogos da vitamina A (VA). Objetivo: Avaliar três diferentes modelos experimentais de indução de AAR em ratos e qual o efeito do ácido fólico (AF) neles. Métodos: Foram utilizadas 25 ratas Wistar, com prenhes induzida. As ratas foram distribuídas aleatoriamente em 6 grupos: Grupo A 1 - ETU; Grupo A 2 - ADR; Grupo A 3 - VA; Grupo B 1 - AF + ETU; Grupo B 2 - AF + ADR; Grupo B 3 - AF + VA. As ratas dos grupos B receberam, diariamente, 2 semanas antes e durante toda a prenhes, ácido fólico, 50mg/kg, por gavagem. As ratas dos Grupos 1, A e B receberam Etilenotiouréia, 125 mg/Kg à 1%, por gavagem, no D11. As ratas dos Grupos 2, A e B receberam Adriamicina, 6mg/kg, intraperitoneal, no D8. As ratas dos Grupos 3, A e B receberam o Ácido Retinóico, 100mg/kg no D9, por gavagem. No D21, as ratas foram submetidas à cesariana. Os filhotes foram examinados para determinação da presença de AAR. Foram analisadas a espessura do epitélio estratificado pavimentoso anal (EEPA) e a espessura do epitélio intestinal (EI) de cada filhote. Nível de significância p menor ou igual 0.05. Resultados: Obtivemos 269 filhotes. O número de filhotes; número de AAR; média (Delta%) ± DP são respectivamente: ETU - 49;30;65%±24%. AF+ETU - 52;01;02%±03%. ADR - 41;29;65%±37%. AF+ADR - 40;04;16%±36%. VA -40;00;00%±00%. AF+VA - 47;00;00%±00%. Houve diferenças estatisticamente significantes entre ETU e VA, e entre ADR e VA (p=0,025), mas não houve diferenças estatisticamente significantes entre ETU e ADR. Não houve diferenças estatisticamente significantes com uso de AF sobre VA (p> 0,05). O ácido fólico reduziu significativamente o número de AAR com ETU (p=0,025) e reduziu o número de AAR com ADR (p=0,05). As médias de espessura do EEPA ± DP e do EI ± DP foram respectivamente: ETU - 27,75±0,56; 18,88±0,93. AF+ETU - 28,88±0,61; 21,11±0,16. ADR - 25,98±0,74; 19,48±1,68. AF+ADR - 24,74±0,91; 24,80±0,81. VA - 55,08±1,21; 41,85±0,48. AF+VA - 54,12±0,32; 43,87±0,34. A espessura do EEPA e EI estão diminuídas com ADR e ETU (p<0,001), e houve aumento da espessura do EI quando utilizado AF (p<0,005). Discussão: Obtivemos 65% de AAR induzidas por ETU, condizente com a literatura, assim como anomalias de membros e coluna vertebral. O AF foi capaz de reduzir significativamente a formação de AAR (p<0,005). Encontramos 65% de AAR induzidas por ADR no D8, resultados pouco diferentes da literatura, por serem modelos diferentes. Mostramos que foi possível induzir AAR com apenas uma dose de ADR. O AF reduziu o número de AAR (p=0,05), exercendo certo efeito protetor nestes modelos, já que a incidência de AAR caiu de 65% para 16%. Não foi possível reproduzir os achados esperados quando induzidos com VA. Uma das possibilidades foi o uso de Ácido Retinóico, e não o ATRA. A espessura do EEPA e EI estão diminuídas com uso de ETU e ADR, mas não com uso de VA. Conclusões: As drogas ADR e ETU induzem AAR nos modelos propostos, não sendo possível dizer qual melhor modelo. O ácido fólico reduz significativamente o número de AAR quando induzidas por ETU, e reduz o número de anomalias quando induzidas por ADR.
- ItemSomente MetadadadosMethylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR): Incidence of mutations C677T and A1298C in Brazilian population and its correlation with plasma homocysteine levels in spina bifida(Wiley-Blackwell, 2003-05-15) Perez, Ana Beatriz Alvarez [UNIFESP]; D'Almeida, Vania [UNIFESP]; Vergani, Naja [UNIFESP]; Oliveira, Allan Chiaratti de [UNIFESP]; Lima, Fernanda Teresa de [UNIFESP]; Brunoni, Decio [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Homocysteine (Hcy) is converted to cysteine or is remethylated to methionine by methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR). MTHFR plays a central role in the metabolism of folate. Two common polymorphisms in the MTHFR gene (C677T and A1298C) have been described and studies suggest that these polymorphisms are positively associated with the occurrence of spina bifida (SB). Among Brazilians, the incidence of 677T allele homozygosity is 4%. We compared Hey levels with the genotypes obtained for the mutations C677T and A1298C in the gene MTHFR. Levels of plasma Hey were higher in children with SB than in controls (average 7.95 vs. 5.55 (mumol/L); P < 0.001). There was no significant difference in the levels of Hey for these childrens's mothers and controls (average 7.76 vs. 8.36 (μmol/L); P = 0.27). Eighty one (61.8%) of the affected children were white and 50 (38.2%) were non-white. A similar ratio was observed in the mothers. in the control group, 51 children (40.5%) were white and 75 (59.5%) were non-white, and 52 mothers (41.3%) were white and 74 (58.7%) were non-white. There was no significant difference in the homozygous frequency for the mutated allele 677T among different racial groups. We obtained a prevalence of TT homozygosity of 10/131 (7.64%) in affected children and 13/126 (10.32%) in controls. With respect to the mutation A1298C, the homozygous prevalence for the wild allele was greater among non-white individuals than in white individuals both in case and control groups. Hyperhomocysteinemia is a risk factor for SB. However, in our population, the increase in plasma levels of Hey is not explained by the presence of the homozygous TT. It is possible that low folic acid intake combined with other genetic factors plays a more important role in the cause of this disease. (C) 2003 Wiley-Liss, Inc.