Navegando por Palavras-chave "Função vascular"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do exercício físico sobre a pressão arterial, variabilidade da frequência cardíaca e na função vascular de indivíduos com e sem hipertensão(Universidade Federal de São Paulo, 2021-10-15) Montrezol, Fábio Tanil [UNIFESP]; Medeiros, Alessandra [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0071198026371230; http://lattes.cnpq.br/5501826661634533; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)As doenças cardiovasculares são as principais causa de morte no mundo e uma das principais causas destas patologias é a hipertensão arterial sistêmica. O envelhecimento é acompanhado de aumentos pressóricos. O senescente é acometido de desequilíbrio simpato-vagal, a deterioração do controle autonômico cardíaco é linear com a idade. Contudo, estudos mostram que ao tratar a hipertensão com exercício físico há um grande impacto na redução de mortalidade por doenças cardiovasculares. Porém, os mecanismos envolvidos na hipotensão pós exercício físico não estão bem claros. Também carece de mais estudos, a eficácia do exercício físico na redução do risco de eventos isquêmicos, assim como sua eficácia na atenuação da disfunção vascular. A fim de avaliar estes desfechos do exercício físico, o presente estudo foi dividido em duas fases, a primeira conduzida no Brasil com o objetivo de verificar o efeito de uma sessão aguda de exercício aeróbio sobre o balanço simpato-vagal, pressão arterial e função vascular de indivíduos hipertensos (estudo I). E a segunda etapa conduzida na Liverpool John Moores University com o objetivo de avaliar o efeito do exercício resistido agudo em atenuar a disfunção vascular de adultos jovens e idosos saudáveis (estudo II). Para tanto, no estudo I foram recrutados indivíduos hipertensos com idade entre 40 e 55 e também entre 60 e 80 anos. Avaliou-se a pressão arterial pela monitorização ambulatorial da pressão arterial, variabilidade da frequência cardíaca e também a reatividade vascular carotídea. Todos indivíduos foram submetidos a avaliação cardiorrespiratória a fim de estabelecer a velocidade referente ao primeiro limiar ventilatório, e de forma aleatória a duas sessões uma de exercício agudo e outra controle. Observou-se melhora da função vascular em idosos e adultos jovens, a qual foi aferida pela reatividade vascular carotídea após sessão aguda de exercício aeróbio [(Grupo jovem= 1,41±1,78 vs. 3,04±1,20, pré vs. pós respectivamente) e (Grupo idoso= 0,31±1,92 vs. 2,27±1,43 pré vs. pós respectivamente)]. Para o estudo II foram recrutados homens saudáveis com idade entre 20 e 40 e também entre 50 e 70 anos de idade. Os indivíduos foram submetidos a lesão temporária por isquemia reperfusão a fim de reduzir a função vascular. Logo após a indução da lesão por isquemia reperfusão (IRI), os indivíduos foram submetidos a três sessões, (controle, agachamento e condicionamento pré isquêmico), a função vascular foi avaliada pela dilatação mediada pelo fluxo (FMD) A função vascular foi reestabelecida apenas em idosos após uma sessão aguda de exercício resistido (Grupo idoso = 4,21±1,67 vs. 3,64±1,26 pré vs. pós respectivamente). Concluímos então que o exercício físico independente do tipo é uma estratégia eficaz para melhorar a função vascular, contudo pode haver uma relação idade-dependente com o tipo do exercício.