Navegando por Palavras-chave "GMFM"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Classificação internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde e GMFM: Caracterização do ponto de vista funcional de sequelados de paralisia cerebral(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010) Silva, Louise Gracelli Pereira da [UNIFESP]; Sá, Cristina dos Santos Cardoso de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9259523998158401; http://lattes.cnpq.br/7947294570819815; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A paralisia cerebral (PC) é conseqüência de uma lesão estática ocorrida no período pré, peri ou pós-natal que afeta o sistema nervoso central em fase de maturação estrutural e funcional. As manifestações funcionais dessa condição devem ser avaliadas individualmente, uma vez que o desempenho funcional é influenciado não só pelas propriedades intrínsecas do paciente, mas também pelas demandas específicas da tarefa e pelas características do ambiente no qual ele interage. O impacto funcional dessa condição tem, recentemente, despertado o interesse de profissionais que lidam com essa clientela. A OMS publicou a versão oficial CIF em língua portuguesa, um novo sistema de classificação que propõe uma abordagem biopsicossocial que incorpora três dimensões na qual cada nível age sobre e sofre a ação dos demais. A incorporação do uso da CIF nas práticas de atenção à saúde, embora já venha sendo adotada por diversos setores e equipes multidisciplinares, deve ser ainda amplamente explorada em relação à sua aceitabilidade e validade em diferentes áreas. Objetivo: Classificar, com base na CIF, as características da população da Associação dos Portadores de Paralisia Cerebral (APPC) localizada na cidade de Santos, enfocando a função e estrutura do corpo, na capacidade e participação social dos participantes e correlacioná-la com o GMFCS e a GMFM. Método: Participaram do estudo onze indivíduos com diagnóstico de PC atendidos na APPC, idade média de 17,1 (±4,12), dos quais 72,8% apresentavam o tipo espástico da PC. O grau de funcionalidade física pelo GMFCS apresentou distribuição heterogênea com 54,6% dos pacientes com níveis I e II, 9% com nível III e 36,4% com nível IV e V. Resultados: Os resultados mostram que quanto maior o nível do GMFCS, menor escore é obtido nas dimensões da GMFM. Além disso, quanto mais significativas as alterações de função e estrutura do corpo, menor o desempenho dos participantes. Conclusão: Apesar das dificuldades na aplicação da CIF, é possível a seleção dos códigos a serem utilizados em uma condição específica, sendo, então, aplicável em todas as faixas etárias. Além disso, a implantação desse novo paradigma deve ser amplamente explorada em relação à sua aceitabilidade e validade em diferentes áreas