Navegando por Palavras-chave "Heurísticas"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Economia comportamental e redes sociais: como os conceitos de economia comportamental são utilizados pelas plataformas de redes sociais(Universidade Federal de São Paulo, 2019) Rodrigues, Mariane [UNIFESP]; Araújo, Veneziano de Castro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2491702233543713O objetivo deste trabalho é investigar e entender como os conceitos de Economia Comportamental são utilizados, ainda que involuntariamente, pelas plataformas e usuários de redes sociais. Busca-se entender quais tipos de heurísticas, nudges e vieses são observados e aplicados em sites como Facebook e Instagram, e o quão expostos estão os usuários destas plataformas a estes conceitos. A metodologia engloba, além de uma revisão de literatura sobre o tema, a aplicação de questionário estruturado autodeclarado e uma incursão etnográfica digital que procurou verificar as interações nestas plataformas junto a estudantes universitários de uma universidade pública da região metropolitana de São Paulo, na faixa etária entre 17 e 44 anos. Foi possível observar a presença de diversos conceitos, tais como: normas sociais, saliência, framing, entre outros. Destaca-se a presença de viés da disponibilidade e viés da confirmação no Facebook (que se torna acentuada devido ao uso da rede principalmente como fonte de informação e entretenimento entre os estudantes observados) e efeito holofote e prova social no Instagram (diante de um intenso uso da plataforma para acompanhamento de publicações e stories dos perfis, além, novamente, do entretenimento). Por fim, entende-se que o presente estudo exploratório cumpre o papel de correlacionar os elementos de economia comportamental e as redes sociais bem como inicia a discussão que associa o tipo de uso à predisposição ao surgimento de vieses específicos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estratégias de merchandising de e-commerces de moda pela ótica da economia comportamental(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-05) Antunes, Jeovana de Jesus [UNIFESP]; Araújo, Veneziano de Castro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2491702233543713; http://lattes.cnpq.br/5382703878627015O presente trabalho buscou demonstrar como os conceitos da Economia Comportamental são explorados dentro das estratégias de merchandising pelos principais players de e-commerces de moda, analisando quais heurísticas são trabalhadas e como elas são incorporadas aos websites em questão, além de entender quais benefícios as empresas extraem de cada viés. Para isso, inicialmente, foram mapeados os principais players do setor, que então foram analisados por meio de um método observacional qualitativo. As heurísticas comportamentais são constantemente exploradas pelos e-commerces na forma de nudges; ou seja, ao apresentar um produto de maneira específica, a empresa busca beneficiar-se de vieses sistemáticos do indivíduo de maneira que eles sejam influenciados, estimulando uma compra impulsiva. Exemplificativamente, a presença e o uso de departamentalização, preço original e preço corrente, ofertas relâmpago e opções padrões relacionam-se diretamente com a contabilidade mental, a ancoragem, a aversão à perda e ao viés de status quo; demonstrando, dessa forma, como é possível estabelecer pontes entre os conceitos da Economia Comportamental e as estratégias utilizadas dentro dos canais de venda online. Com a análise, é possível entender como as empresas objetivam estimular os consumidores a realizar uma compra por impulso. E apesar de ser possível notar que muitas das estratégias de merchandising são estabelecidas de maneira semelhantes, outras já são aplicadas de maneira mais abundante por alguns players. Essa promoção da impulsividade, apesar de ser importante para as empresas no que tange a superação das barreiras dos meios digitais, também são prejudiciais a sociedade, relacionando-se com o fast fashion e a problemas financeiros individuais, como o endividamento.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Finanças Comportamentais e o Investidor Brasileiro(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-09) Nechar, João Vitor [UNIFESP]; Filho, Bolivar Godinho de Oliveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4702666394166112A modelagem no âmbito financeiro possui como objetivo final trazer uma representação o mais próxima possível da realidade, contudo, o próprio conceito de modelo acaba acarretando aproximações e imperfeições, especialmente no que se refere à dilatações e transgressões inerentemente humanas à racionalidade teórica. Nesse contexto surgem as Finanças Comportamentais, conjunto de teorias que buscam ativamente romper com noções preestabelecidas de racionalidade absoluta e separação da psiquê humana do restante das suas obras. Enquanto conceito, as Finanças Comportamentais acabam por resvalar em diversas noções e teorias anteriores e consolidadas ao cenário econômico, como a Moderna Teoria de Finanças, que acabam por influenciar a vigência econômica. Nesse aspecto, buscou-se identificar se seria possível estabelecer algum tipo de relação de causalidade entre as diversas heurísticas e vieses dispostos e elaborados pelas Finanças Comportamentais na bolsa brasileira e no comportamento do investidor brasileiro no século XXI. O referencial teórico concentrou e abordou discussões e desenvolvimentos diversos sobre teorias de comportamento mercadológico e econômico, assim como sobre alguns dos principais vieses e heurísticas identificados na literatura. O procedimento adotado foi o de análise de dados secundários obtidos a partir da vasta pesquisa elaborada pela Anbima e Datafolha conhecida como “Raio X do Investidor”, de forma a entender os traços intrínsecos e indissociáveis do racional humano aplicado aos investimentos sob uma ótica das Finanças Comportamentais. A partir de tal análise, foi possível atestar que, em linhas gerais, as heurísticas e vieses são fundamentais na compreensão e leitura de um regime econômico, compondo aspecto crítico da compreensão mercadológica em todos os seus âmbitos. Consequentemente, o estudo aqui discorrido contribui no endosso à literatura concernente às Finanças Comportamentais, reforçando a busca por mudança de paradigmas e educação.