Navegando por Palavras-chave "Hyptis fruticosa"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Potencial efeito ansiolítico, anticonvulsivante e neuroprotetor do extrato da planta Hyptis fruticosa em camundongos(Universidade Federal de São Paulo, 2017-03-20) Beserra-Filho, José Ivo Araújo [UNIFESP]; Ribeiro, Alessandra Mussi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7373640456805525; http://lattes.cnpq.br/1547199557624852; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O uso de extratos de plantas como medicamentos é a forma mais antiga e tradicional de tratamento para muitas doenças. O Brasil possui a maior biodiversidade de plantas do mundo e consequentemente apresenta grande potencial para a descoberta de substâncias biologicamente ativas que possam ser utilizadas no desenvolvimento de novos fármacos. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o potencial efeito ansiolítico, anticonvulsivante e neuroprotetor do extrato da planta H. fruticosa em camundongos. Foram utilizados camundongos Swiss machos (3-6 meses) que foram divididos aleatoriamente em grupos para a realização dos seguintes experimentos: Experimento 1 - para a avaliação dos efeitos comportamentais os animais foram tratados com diferentes doses do extrato (100, 200 e 400 mg/kg) e após 30 min foram colocados em um campo aberto (20 min) e em seguida no labirinto em cruz elevado (5 min). Após análise observamos que a maior dose aumentou o tempo de imobilidade no CA e diminuiu o tempo de permanência nos braços abertos no LCE. Experimento 2 - para avaliação do potencial anticonvulsivante foi utilizado o modelo de indução de crises convulsivas por administração de pilocarpina. Os animais foram divididos em quatro grupos onde foi realizada a administração do extrato 30 min antes da administração de pilocarpina (400 mg/kg). Imediatamente após os animais foram colocados em um campo aberto (20 min) e avaliados quanto ao escore de crises convulsivas tendo sido observado que o extrato diminuiu a latência para morte. Experimento 3 - a avaliação do potencial neuroprotetor foi realizada através do modelo de indução progressiva de parkinsonismo por reserpina (RES). Neste experimento os animais foram divididos aleatoriamente em quatro grupos que receberam RES ou veículo a cada 48h e diariamente extrato (5 mg/kg) ou veículo durante 40 dias. Neste período os animais foram submetidos aos testes comportamentais de catalepsia, movimentos orais, reconhecimento de objetos, sensibilidade táctil e labirinto em cruz elevado. Ao final do experimento os encéfalos foram retirados para avaliação dos níveis de peroxidação lipídica. Em relação ao potencial neuroprotetor, o tratamento crônico com o extrato retardou o aparecimento dos prejuízos motores e não motores provocados pela reserpina, sendo observado através da diminuição do tempo de catalepsia, perda de peso dos animais e estresse oxidativo no estriado. Experimento 4 - neste experimento foi avaliado o potencial neuroprotetor do extrato complexado em β-ciclodextrina (-CD/EO) sendo reproduzido o delineamento do experimento anterior. O tratamento com extrato complexado em β-ciclodextrina também retardou o início da catalepsia, reduziu a frequência de automatismos orais e provocou um efeito ansiolítico nos animais. Em conjunto estes resultados mostram que o extrato (óleo essencial) e o complexado em β-ciclodextrina contêm compostos que mostram um potencial neuroprotetor. Entretanto, mais pesquisas são necessárias para determinar quais compostos são responsáveis por esta atividade, bem como esclarecer seu mecanismos de ação.