Navegando por Palavras-chave "Iconografia"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Disputas iconográficas na representação dos vícios e virtudes: as séries de gravuras Os sete pecados capitais e As sete virtudes de Pieter Bruegel, Pieter van der Heyden, Phillip Galle, Hieronymus Cock, e o processo de Confessionalização nos Países Baixos Habsburgo (1550 – 1560)(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-30) Duzzi, Mariana Stefanny Moisés; Lima, Luís Filipe Silvério; http://lattes.cnpq.br/1254684857020143; http://lattes.cnpq.br/4022644689564974Esta dissertação examina as séries de gravuras Os Sete Pecados Capitais e As Sete Virtudes, publicadas entre 1556 e 1560 pela oficina editorial Aux Quatre Vents, de Hieronymus Cock e Volcxken Diercx, em Antuérpia. Produzidas a partir dos desenhos de Pieter Bruegel e gravadas por Pieter van der Heyden e Phillip Galle, as gravuras representam os sete pecados capitais — Avareza, Gula, Soberba, Luxúria, Inveja, Preguiça e Ira — e as sete virtudes, teológicas e cardeais — Caridade, Fé, Esperança, Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança. O objetivo desta pesquisa é analisar a produção dessas séries no contexto das dinâmicas de confessionalização e disciplinamento social nos Países Baixos durante as décadas de 1550 e 1560. Por meio de uma análise iconográfica e textual, exploramos as diferenças e semelhanças entre as representações de vícios e virtudes, refletindo sobre o que essas imagens indicam acerca dos conflitos confessionais e seus múltiplos espaços de disputa e recepção no debate político-religioso. No contexto dessas disputas políticas e religiosas e das guerras intestinas à Cristandade, propomos que esses impressos tinham uma função retórico-visual, destinada a reforçar preceitos de moral cristã, educação liberal e uma vida ativa e santificada, visando à restauração da paz e concórdia internas. Também situamos essas gravuras e o ofício desses impressores em um ambiente de erudição humanista. Preocupados com as divisões confessionais, argumentamos que essas gravuras funcionam como exemplares visuais pedagógicos, cujo intuito era educar e disciplinar o comportamento cristão, mas sobretudo defender unidade da respublica christiana em meio às tensões confessionais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Fotografia para extensão e divulgação científica(Carina Biancolin, 2023-08-01) Kurihara, Mariana Neri Lucas [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0214364156717092Laboratório de pesquisa microbiológica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Janeiro de 2023. Pesquisador aplicando meio de cultura em placa poliestireno de 96 poços com pipeta multicanal. Documento iconográfico cedido pela pesquisadora Mariana Neri Lucas Kurihara ao curso de extensão 23357 Fotografia para extensão e divulgação científica: captura, descrição e engajamento.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Fotografia para extensão e divulgação científica: Libras em Produções de Materiais Lúdicos(Carina Biancolin, 2023-06-02) Zajac, Silvana [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2062179799776077Diplodocus se alimentando das folhas de coqueiro. Alunos brincam com dinossauros de papel e aprendem sobre animais pré-históricos. Este foi um dos projetos desenvolvidos no Curso de Libras em Produções de Materiais Lúdicos, coordenado pelos professores Elias da Cunha e Silvana Zajac, da Unifesp. Documento iconográfico capturado pela estudante Aline Oliveira Campos, cedido pela coordenadora do evento fotografado, Silvana Zajac, ao curso de extensão 23357 Fotografia para extensão e divulgação científica: captura, descrição e engajamento.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O lugar da astrologia nos estudos de Aby Warburg sobre o Renascimento.(Universidade Federal de São Paulo, 2020-06-30) Barreto, Priscila Risi Pereira; Fernandes, Cássio da Silva; http://lattes.cnpq.br/6029273355119643; http://lattes.cnpq.br/0216350846071603Se o problema de Aby Warburg (1866-1929) centrou-se na questão das vidas póstumas da Antiguidade na época do Renascimento, a tópica da orientação do homem pelos astros celestes perpassou sua obra intelectual em ritmo constante. Cientes de que seu legado se estende em seus escritos, sua biblioteca e seu Atlas de Imagens, buscamos compreender o papel do tema astrológico para a sua conceituação de uma ciência cultural - Kulturwissenschaft. Identificamos a presença do tema astrológico ao longo de sua produção textual e analisamos um pequeno conjunto de escritos, empenhados no resgate das fontes iconográficas e literárias referenciadas, denotando as escolhas que lhe foram basilares. Iniciamos pelos estudos em que tratou sobre os deuses astrais antigos em imagens retóricas migrantes entre Norte e Sul da Europa; adentramos seus escritos sobre os afrescos de Ferrara em uma circulação que rompia com as históricas barreiras Oriente x Ocidente; e finalizamos com suas análises mais maduras sobre a herança hermético-helenística comum à Modernidade ocidental. Assegurando que a renovação da Antiguidade pagã no Renascimento herdou concepções astrológicas da mitologia grega helenística, intermediada por uma demonologia indiana e árabe, Warburg ampliou a noção de Renascimento e a própria ideia de Antigo. No rastreio dos detalhes que desnudavam coexistências, contradições e significados invertidos da tradição clássica - recorrente e reativa, atuou como um sismógrafo das tensões polares imanentes ao fazer artístico. Em uma chave antidisciplinar que considera a arte em seu contexto, investigou os percursos e as formulações imagéticas do imaginário astrológico antigo. Indagando sobre a luta do homem moderno para libertar-se do servilismo medieval pela racionalidade, viu no conflito entre culto e cálculo (dos monstros à esfera) a necessidade psicológica de orientação espiritual que é perene à condição humana. Sob uma perspectiva de aproximação entre História da Arte e Ciências da Cultura, considerou imagens, artes, e formulações de pathos como testemunhos históricos ao mesmo tempo partícipes da vida cultural, delineando uma nova história da arte científico-cultural.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Nossa Senhora da Penha de França: História e Arte da Padroeira da cidade de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-01) Almeida, Leonardo Caetano de [UNIFESP]; Brandão, Angela [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6843594697945779; https://lattes.cnpq.br/8591455340460374O culto a Nossa Senhora da Penha de França, invocação originariamente hispânica, encontrou terreno fértil na América portuguesa, notadamente na cidade de São Paulo, a partir de 1667, numa colina periférica onde se situa o bairro da Penha de França, então uma região de paragem de tropeiros e viandantes a caminho do Vale do Paraíba, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Essa devoção e a história da capital paulista atrelaram-se durante as epidemias de varíola e crises hídricas que se abatiam sobre a cidade durante os séculos XVIII e XIX. Nesses períodos de calamidades públicas, a esperança de munícipes e devotos de outros lugares convergia para a fé em Nossa Senhora da Penha. Tais foram os efeitos dessa piedade, que a Virgem da Penha foi aclamada popularmente e, mais tarde, com reconhecimento pontifício, Padroeira da cidade de São Paulo. Com efeito, este estudo é permeado pela análise iconográfico-iconológica da imaginária relativa a essa devoção mariana cristalizada em São Paulo e, comparativamente, em outros santuários e igrejas representativos da Virgem da Penha no Brasil e no mundo ibérico. Assim, a produção artística sacra relativa à Penha de França, tomando-se como referência o exemplar escultórico da Virgem da capital paulista, ajuda-nos a compreender o repertório simbólico que cerca esse culto mariano e quais critérios estão envolvidos em suas adaptações estilísticas, sua circulação e transmissão de um lugar a outro e em épocas distintas.
- ItemSomente MetadadadosA Presença da América na iconografia da morte de São Francisco Xavier, Apóstolo Do Oriente (Século XVII)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010) Silva, Bianca Carolina Pereira da [UNIFESP]; Lima, Luís Filipe Silvério [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1254684857020143; http://lattes.cnpq.br/4171303017130490; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)This study proposes an analysis of a seventeenth-century’s iconographic series about the death of St. Francis Xavier (1501-1552), Apostle to the Far East and epitome of a missionary for the Society of Jesus, where such images are considered as carriers of a Jesuit discourse about America. Establishes the relationship of the diffusion of the image of Xavier served a search for (re) legitimation of the Society of Jesus on these parts, at the time that the missionary in the Far East was in decline due to lack of support from Portugal, which was struggling out there. Therefore proposes that in the late seventeenth century, not only the Crown of Portugal, as the Society of Jesus looked to the American land.