Navegando por Palavras-chave "Injeção intravítrea"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da liberação de óleo de silicone por seringas e agulhas utilizadas para injeção intravítrea(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-09) Cruz, Natasha Ferreira Santos da [UNIFESP]; Farah, Michel Eid [UNIFESP]; Melo, Gustavo Barreto de; Maia, Mauricio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1345699780877468; http://lattes.cnpq.br/6377105744231862; http://lattes.cnpq.br/1907009763960478; http://lattes.cnpq.br/4026494420725524; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivos: Avaliar a liberação de óleo de silicone (OS) por seringas e agulhas utilizadas para injeção intravítrea. Dessa forma, foram conduzidos três estudos com os seguintes objetivos: 1 - Realizar uma revisão detalhada das técnicas e materiais utilizados em injeções intravítreas; 2 - Avaliar a variabilidade no número de partículas de OS liberadas em seringas do mesmo lote e o impacto que agulhas de diferentes calibres têm na quantidade de OS liberado pelas seringas; 3 - Avaliar o papel da agitação da seringa siliconizada e sem óleo de silicone no desenvolvimento de inflamação após injeção intravítrea de aflibercepte. Métodos: No estudo 1, uma revisão da literatura integrativa foi realizada, detalhando as técnicas e materiais utilizados em seringas e agulhas usados para injeções intravítreas. No estudo 2, quatro modelos de seringas e seis modelos de agulhas foram avaliados quanto à liberação de OS. Os dados foram analisados por citometria de fluxo com marcação fluorescente para óleo de silicone. No estudo 3, um ensaio clínico randomizado, duplocego, controlado incluiu indivíduos com indicação de injeção intravítrea de aflibercepte 48 horas antes da vitrectomia para retinopatia diabética proliferativa. Foram divididos em grupo agitação e sem agitação, com seringa siliconizada (SR) ou sem OS (HSWNormJect). Foi avaliada a presença de reação de câmara anterior (RCA) e amostras aquosas foram submetidas a Cytometric Bead Array (CBA) para quantificação de interleucinas e quimiocinas. Resultados: No estudo 1, foi possível elucidar aspectos relacionados a agulhas, seringas, processo de revestimento do óleo de silicone, métodos de esterilização, manuseio das seringas, anestesia e questões de segurança relacionadas a materiais e técnicas. No estudo 2, foi demonstrado que todos os modelos de seringa apresentaram um alto coeficiente de variação na liberação de OS entre as seringas do mesmo lote. A quantidade de OS foi significativamente maior na seringa quando a agulha foi colocada. O número de partículas de OS liberadas com a agulha BD 30G acoplada à seringa foi estatisticamente maior do que com a agulha de 27G (p = 0,005). Além disso, o número de partículas de OS foi maior na configuração seringa/agulha do que apenas em agulhas (p = 0,0024). No estudo 3, foram incluídos 41 indivíduos (21 no grupo agitação e 20 no grupo sem agitação). Após 48 horas da injeção de aflibercepte, 10% dos pacientes do grupo controle e 80% do grupo de agitação apresentaram RCA com a seringa SR. Não houve diferença nas variações médias das citocinas e quimiocinas por estado de agitação. Conclusão: 1 - As recomendações práticas mais importantes para aplicação das injeções intravítreas são a escolha de seringas sem óleo de silicone, evitar agitação das seringas e variações de temperatura das medicações. 2 – Houve uma alta variabilidade na quantidade de óleo de silicone liberado por seringas do mesmo lote. Além disso, não ocorreu uma associação clara entre o calibre da agulha e o número de partículas de OS liberadas. 3 - A agitação revelou ter um papel potencial no desenvolvimento de inflamação após injeção intravítrea de aflibercepte, especialmente se combinada a seringa siliconizada.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação qualitativa e quantitativa das seringas e agulhas usadas para injeção intravítrea: possíveis aplicações na prática clínica(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-26) Agra, Lydianne Lumack do Monte [UNIFESP]; Maia, Mauricio [UNIFESP]; Melo, Gustavo Barreto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1345699780877468; http://lattes.cnpq.br/6377105744231862; http://lattes.cnpq.br/2627465200004237Objetivos: Quantificar a liberação de partículas, incluindo as de óleo de silicone (OS), pelas agulhas e seringas para injeções intravítreas (IIV). Os objetivos específicos foram: analisar a variabilidade na liberação de partículas de OS em seringas do mesmo lote e o impacto dos diferentes calibres das agulhas usadas com essas seringas (estudo 1), avaliar quantitativamente a liberação de partículas após a agitação das seringas utilizadas em IIV testadas em modelo experimental (estudo 2) e comparar acurácia, precisão e volume residual das seringas comumente utilizadas em IIV e avaliar a variação da pressão intraocular (PIO) relacionada aos diferentes volumes injetados (estudo 3). Métodos: No estudo 1, quatro modelos de seringas e seis modelos de agulhas foram avaliados quanto à liberação de OS. Os dados foram analisados por citometria de fluxo com marcação fluorescente para OS. No estudo 2, quatro modelos de seringas foram avaliados com e sem agitação, com diferentes fluidos, com contagem, concentração, morfologia e distribuição do tamanho das partículas liberadas tendo sido avaliadas por Microflow Imaging (MFI) Microscopy. E, no artigo 3, oito modelos de seringas, com dois modelos de agulhas, foram pesados em diferentes situações para se obter o volume ejetado e o volume residual. Também foi utilizado um modelo ocular experimental para a medida do aumento da pressão intraocular. Resultados: No estudo 1, todos os modelos de seringa apresentaram um alto coeficiente de variação na liberação de OS, sendo significativamente maior na seringa quando a agulha foi acoplada. O número de partículas de OS foi maior na configuração seringa/agulha do que apenas em seringas (p = 0,0024). No estudo 2, a contagem média de partículas após agitação foi maior do que no grupo sem agitação usando a seringa BD Ultra-Fine, e diferenças foram observadas usando a seringa SR entre as duas condições estudadas para partículas maiores que 10 µm e 25 µm. Para as demais seringas, não foram observadas diferenças significativas nas médias. No estudo 3, as seringas BD Ultra-Fine, Zero Residual e Zero Residual Silicone Oil-free apresentaram o menor volume residual (p < 0,001) em comparação com as demais e o aumento da PIO variou de 32,3 mmHg (desvio-padrão [DP], 1,4), para volume de injeção de 20 µL, a 76,5 mmHg (DP, 1,0), para volume de injeção de 80 µL. Para a injeção-padrão de 50 µL, o pico de pressão foi de 50,7 mmHg (DP, 0,1) e a duração do aumento da pressão foi de 28 (DP, 2) minutos. Conclusões: (1) Há uma grande variabilidade na quantidade de OS liberada por seringas do mesmo lote, não havendo associação clara entre o calibre da agulha e o número de partículas de OS liberadas; (2) Agitar seringas para remover bolhas de ar resulta em um maior número de partículas liberadas durante injeções no vítreo humano; (3) Há diferenças significativas na acurácia, na precisão e no volume residual entre as seringas estudadas; e (4) O excesso de volume injetado resulta em aumento considerável da PIO após a injeção.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Segurança de ziv-aflibercepte intravítreo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-07-31) Dias, João Rafael de Oliveira [UNIFESP]; Rodrigues, Eduardo Büchele [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4226917385383502; http://lattes.cnpq.br/1771359823403580; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Purpose: 1. To evaluate the viability of ARPE-19 human retinal pigment epithelial cells after exposure to ziv-aflibercept 12.5 and 25 mg/mL; 2. To evaluate the safety of intravitreal ziv-aflibercept in an experimental rabbit model; 3. To evaluate the clinical and electrophysiological safety of intravitreal ziv-aflibercept in patients with exudative age-related macular degeneration. Methods: In the first study, the ARPE-19 cells were exposed for 10 minutes and 24 hours to the two concentrations of ziv-aflibercept; balanced salt solution (BSS) and culture mean were used as controls. The effect of ziv-aflibercept on the cellular viability was analyzed using the 3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide assay (MTT). All experiments were performed in triplicate and repeated three times. In the second study, pigmented rabbits (chinchilla breed) underwent a fundus examination, fundus imaging, full-field electroretinography (ERG), and optical coherence tomography (OCT) at baseline and 24 hours or 7 days after an intravitreal injection of 0.05 mL of ziv-aflibercept (25 mg/mL; n=9) or aflibercept (40 mg/mL; n=9) in the right eye and BSS in the left eye. Serum, aqueous, and vitreous specimens were obtained at baseline and 24 hours or 7 days after the intravitreal injection for osmolality analysis. After euthanasia and enucleation, both eyes of each animal were analyzed by light microscopy and transmission electron microscopy 24 hours or 7 days after the intravitreal injections. In the third study, patients with unilateral exudative age-related macular degeneration received three monthly intravitreal injections of 0.05 mL of ziv-aflibercept (25 mg/mL) followed by as-needed treatment. The safety of intravitreal ziv-aflibercept was determined by the results of full-field ERG, and the efficacy was determined by the best-corrected visual acuity measurements, OCT imaging, and multifocal ERG. The safety and efficacy parameters were evaluated at 26 and 52 weeks. Results: Neither the 12.5 or 25 mg/mL concentrations of ziv-aflibercept reduced the cellular viability in the MTT assay compared to the controls. In the experimental rabbit study, all eyes had normal fundus examinations, OCT imaging, and full-field ERGs 24 hours or 7 days after the intravitreal injection of 0.05 mL of ziv-aflibercept (25 mg/mL), aflibercept (40 mg/mL) or BSS. There were no significant changes in the mean serum, aqueous, and vitreous osmolalities. Light microscopy and transmission electron microscopy showed no major signs of toxicity compared to aflibercept. In the third study, 15 patients completed the 26-week follow-up and 14 patients completed the 52-week follow-up. Intravitreal ziv-aflibercept injections significantly improved the visual acuity, increased the multifocal ERG amplitudes within the central 0o to 15o degrees, and decreased the central macular thickness and total macular volume seen on OCT imaging 26 weeks after the intravitreal ziv-aflibercept injections. No signs of retinal toxicity were seen in full-field ERGs and no ocular or systemic adverse events developed 26 weeks after treatment with intravitreal ziv-aflibercept. A comparison between baseline and 52 weeks showed an increase in the mean visual acuity, an increase in multifocal ERG amplitudes within the central 5o, and significant reductions in the central macular thickness and total macular volume. There was a decrease in the mean amplitude of the a-wave, an increase in the mean implicit time of the a-wave in the full-field ERG, and a decrease in the mean amplitude of the 30-Hz flicker, which did not differ significantly when the treated eye was compared to the fellow eye. One patient presented with anterior segment and vitreous inflammation 4 days after one injection, the signs and symptoms of which resolved completely after treatment with topical and systemic steroids. One patient developed posterior subcapsular cataract during the follow-up. Conclusions: Neither concentrations of ziv-aflibercept reduced the cellular viability compared to controls, and the intravitreal injection of ziv-aflibercept 25 mg/mL was safe in the rabbit retina. The human study showed improvements in the visual acuity 26 and 52 weeks after the beginning of the treatment with intravitreal ziv-aflibercept. The central macular thickness and total macular volume improved 26 and 52 weeks after the beginning of the treatment with intravitreal ziv-aflibercept. No findings suggested retinal toxicity on full-field ERG 26 and 52 weeks after the beginning of the treatment with intravitreal ziv-aflibercept.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Técnica para injeção intravítrea de drogas no tratamento de doenças vítreorretinianas(Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2008-12-01) Rodrigues, Eduardo Buchele [UNIFESP]; Maia, Maurício [UNIFESP]; Penha, Fernando Marcondes [UNIFESP]; Dib, Eduardo [UNIFESP]; Bordon, Arnaldo Furman [UNIFESP]; Magalhães Júnior, Octaviano [UNIFESP]; Farah, Michel Eid [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Intravitreal injections are the standard technique applied in the treatment of some vitreoretinal diseases. In this paper the technique and complications of intravitreal injections are presented. In summary, the procedure involves various consecutive steps. Initially, days before the treatment topical antibiotics and acetazolamide may be prescribed for reduction of the ocular flora and intraocular pressure. Before the injection, the pupil should be dilated and topical anesthesia should be achieved. Injection shall be performed in the operating room under sterile conditions, the surgeon should wear surgical gloves and mask. The eye is then exposed with sterile blepharostat and sterile-drape thereby providing protection of the needle against the contact with contaminated lashes and lids. Injection is done 3.5 mm from the limbus through the pars plana. The needle should be inserted up to 6 mm into the vitreous cavity. Immediately after injection the patient must be examined by indirect ophthalmoscopy to verify central artery perfusion and complications as vitreous hemorrhage. Visual acuity better than light perception should be detected right after injection. If persistent central retinal artery occlusion is diagnosed, anterior chamber paracentesis should be performed. The patient may be discharged with an occlusive patch. Examination at the first postoperative day should exclude various complications such as endophthalmitis, and topical steroid and antibiotics should be prescribed for 7 days. Some complications encountered after intravitreal injections include retinal detachment, vitreous hemorrhage, cataract, uveitis, ocular hypertension, or endophthalmitis.