Navegando por Palavras-chave "Interferometria"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação dos métodos biométricos do olho humano empregados no cálculo do poder dióptrico da lente intra-ocular(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-01-27) Oliveira, Filipe de [UNIFESP]; Muccioli, Cristina [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Avaliar os métodos biométricos do olho humano em pacientes portadores de catarata e com indicação de implante de lente intra-ocular. Métodos: Oitenta e quatro pacientes com média de idade de 58,82 ± 10,03 anos foram submetidos às biometrias óptica e ultra-sônica (imersão e contato) em ambos os olhos (n = 168). Os dados do comprimento axial, profundidade da câmara anterior, espessura do cristalino, profundidade da câmara vítrea e curvatura da córnea foram analisados. Foi avaliada a diferença das médias de cada método biométrico usado e a concordância foi investigada pela análise gráfica intra-individual de Bland-Altman de um método em relação ao outro. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante para as médias do comprimento axial (P=0,245), profundidade da câmara anterior (P=0,073), espessura do cristalino (P=0,8794) e profundidade da câmara vítrea (P=0,7640) entre os métodos usados. A diferença das médias da curvatura da córnea entre o IOLMaster® e o ceratômetro manual OM-4® foi estatisticamente significante (P<0,0001). Apesar da boa reprodutibilidade dos resultados, os gráficos de Bland- Altman mostraram algumas medidas fora dos limites de concordância estabelecidos em todas as variáveis analisadas. Houve menor concordância das medidas ceratométricas na comparação entre o IOLMaster® e o ceratômetro OM- 4®. Conclusões: Não houve diferença das médias dos métodos biométricos usados nesse estudo, exceto a curvatura da córnea que apresentou uma diferença estatisticamente significante entre as médias apresentadas. Os métodos demonstraram boa concordância, entretanto algumas medidas se apresentaram discordantes e podem ocasionar erros no cálculo do poder dióptrico da lente intraocular.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Biometria óptica(Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2001-08-01) Monteiro, Eliana Louza [UNIFESP]; Allemann, Norma [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
- ItemAcesso aberto (Open Access)Biometria óptica e ultrassônica guiada pelo modo-B em olhos com catarata e óleo de silicone intraocular(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-12-31) Souza, Paulo Henrique de [UNIFESP]; Allemann, Norma [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0956596522261307; http://lattes.cnpq.br/8150216880199905; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O preenchimento da cavidade vítrea com óleo de silicone após cirurgias vítreo-retinianas causa frequentemente a opacificação do cristalino. O óleo de silicone gera artefatos que dificultam a biometria modo-A. A biometria óptica tem sido o método de escolha para o cálculo da lente intraocular, porém pode se tornar impossível em opacificações mais densas. Objetivo: Comparar as medidas do comprimento axial utilizando a biometria óptica e a biometria ultrassônica de imersão guiada pelo modo-B em olhos fácicos portadores de óleo de silicone intraocular que serão submetidos à cirurgia de catarata. Métodos: 27 olhos com óleo de silicone intraocular foram submetidos à biometria óptica e à biometria guiada pelo modo-B, realizados pelo mesmo examinador. A biometria óptica (IOLMaster 500, Versão 7.5 Zeiss) foi obtida com a fixação em uma mira central. Foram obtidas 10 medidas com SNR maior que 1,5 mm para determinação do comprimento axial a ser utilizado na análise. A biometria guiada pelo modo-B (Ultrascan, Alcon) foi realizada através da técnica de imersão com o paciente em decúbito dorsal horizontal. Foram obtidas 4 medidas através do corte axial horizontal para determinação do comprimento axial médio a ser utilizado para análise. As medidas obtidas em cada método foram comparadas com teste de Wilcoxon para amostras pareadas e a análise de concordância foi realizada com o gráfico de Bland-Altman. As diferenças de comprimento axial também foram avaliadas considerando-se olhos maiores que 25,00 mm e a presença de interfaces artefatuais geradas pelo óleo de silicone. Resultados: Comprimento axial médio obtido pela biometria óptica: 25,34 mm +/- 2,23 (variação 22,79 a 30,75 mm); e pela biometria guiada pelo modo-B: 25,34 mm +/- 2,17 (variação 22,51 a 30,94 mm), sem diferença estatisticamente significante entre os métodos. Em 20 olhos (74,06%), a diferença de comprimento axial obtida por ambos os métodos foi menor que 0,4 mm, e em 13 olhos (48,14%) a diferença foi menor que 0,2 mm. O grupo que apresentou menor diferença entre os métodos (abaixo de 0,2 mm) incluiu olhos que apresentavam o preenchimento completo da cavidade vítrea por óleo de silicone e não mostravam preenchimento da câmara anterior. Conclusões: A biometria ultrassônica guiada pelo modo-B foi útil na diferenciação das estruturas anatômicas intraoculares na presença do óleo de silicone intraocular, fornecendo medidas de comprimento axial que concordam com as medidas obtidas através da biometria óptica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Biometrias óptica e ultra-sônica: comparação dos métodos usados para o cálculo da lente intra-ocular acomodativa(Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2004-12-01) Oliveira, Filipe de [UNIFESP]; Muccioli, Cristina [UNIFESP]; Lopes, Yara Cristina [UNIFESP]; Soriano, Eduardo Sone [UNIFESP]; Belfort, Rubens Junior [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PURPOSE: To compare reproducibility, level of agreement and correlation of two ultrasonic biometers and one optical biometer for the calculation of accommodative intraocular lens. METHODS: Cataract patients were submitted to the examination with 3 different biometers (IOLMaster, Axis II and Humphrey Mod. 820) before the implant of the C&C Vision AT-45 accommodative silicone intraocular lens. The Axis II biometer was used for both contact and immersion biometry. Axial length, anterior chamber depth and keratometry were the analyzed biometric parameters. RESULTS: Thirty-four patients from 53 to 90 years old (mean 70.6 y) were submitted to the examination with the three different biometers. The lowest mean axial length (23.12 mm) was obtained with the Axis II/contact and the highest (23.21 mm) with the Humphrey biometer. The lowest mean anterior chamber depth (2.97mm) was obtained with the Humphrey and the highest (3.10mm) with the IOLMaster. Reproducibility for axial length was high for all the biometers tested (coefficient of variation: 3.02% for Humphrey and Axis II / immersion; 3.07 % for Axis II/contact and 3.19% for IOLMaster). All biometers presented nearly equal results of the analyzed parameters (99.01% for axial length and 94.77% for anterior chamber depth). Pearson's coefficient showed a high correlation between the biometers, regarding the axial length and anterior chamber depth measurements. CONCLUSION: The devices used in this study showed excellent reproducibility and high level of agreement and of the axial length, anterior chamber depth and keratometry measurements, making it possible to reduce errors of intraocular lens calculation and visual insatisfaction after cataract surgery.