Navegando por Palavras-chave "Laboratório de leitura"
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- ItemRestritoA contribuição do Laboratório de Leitura (LabLei) como facilitador do processo de humanização de mulheres participantes do Projeto Borboleta, da AACD(Universidade Federal de São Paulo, 2022-03-03) Mituti Junior, Ricardo [UNIFESP]; Gallian, Dante Marcello Claramonte [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6044992821022223; http://lattes.cnpq.br/7743300120927124Objetivo: Este trabalho avalia os resultados da aplicação do Laboratório de Leitura (LabLei), atividade realizada no Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde da Universidade Federal de São Paulo (CeHFi-Unifesp), na rotina de participantes do Projeto Borboleta, iniciativa de voluntariado que beneficia mães, avós e cuidadoras de crianças e jovens com deficiência atendidos pelo Lar Escola São Francisco, da AACD. Os objetivos foram verificar a hipótese de contribuição da experiência na forma como essas mulheres vivenciam a deficiência e analisar o impacto dos debates na ressignificação de opiniões sobre empatia, alteridade e autoidentidade relacionadas à deficiência, contribuindo para um movimento de tomada de consciência e autoconhecimento que, por sua vez, poderiam fomentar a humanização. Métodos: A pesquisa amparou-se na aplicação das três etapas do LabLei: Histórias de Leitura, Itinerário de Discussão e Histórias de Convivência. A metodologia de investigação de base qualitativa fundamentou-se na Observação Participante e na abordagem da Imersão e Cristalização, para análise das narrativas coletadas, em diálogo com referencial teórico. Resultados: Foram aplicados sete ciclos do LabLei, num total de 28 encontros de 1h30 cada. Apuraram-se 175 temas. Destes, empatia e alteridade foram analisados por uma perspectiva filosófica em artigo publicado pela revista Interface. Num segundo artigo, em avaliação pela Revista Crítica de Ciências Sociais, foram trabalhadas a autoidentidade e a identidade das colaboradoras por um viés sociofilosófico. Ambos os artigos sintetizam os resultados da pesquisa. Conclusões: A intervenção contribuiu para os objetivos do Projeto Borboleta na medida em que permitiu o esperado movimento de tomada de consciência e de autoconhecimento, facilitadores de um possível processo de humanização. Pode-se dizer que este trabalho oferece resultados que contribuem para a reflexão sobre temas correlacionados e adicionam valor à proposta do Projeto Borboleta, proporcionando sensação de acolhimento a partir de um novo olhar para a deficiência. É neste ponto que se observa um vínculo entre tal realidade e a humanização e se justifica a investigação dos efeitos da literatura – objeto do LabLei – como instrumento humanizador.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A Literatura como caminho para uma vivência humanizadora em um grupo de terceira idade(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Barros, Maria Teresa Mendonça de [UNIFESP]; Gallian, Dante Marcello Claramonte [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6044992821022223; lattes.cnpq.br/8434482584311557Introdução: O presente estudo qualitativo visa discutir a relevância do Laboratório de Leitura para a população idosa, contribuindo para seu bem-estar físico, social e emocional, através do uso da Literatura em discussões de grupos, realizadas na Universidade Aberta para a Pessoa Idosa da Unifesp. Objetivo: O presente estudo qualitativo tem por objetivo pesquisar os efeitos da experiência do Laboratório de Leitura sobre os idosos que participam da Uapi no campus Vila Gumercindo. Método: O trabalho de campo desenvolveu-se entre os anos de 2017 e 2020, sofrendo alterações na sua forma de aplicação; passou a ser feito de forma remota em 2020, em função da pandemia de COVID-19. As atividades foram desenvolvidas no Centro de Estudos de História e Filosofia das Ciências da Saúde, aplicadas em um público diferente do da comunidade universitária, que já foi objeto de outras pesquisas. Foram feitas adaptações para que a atividade ocorresse em um grupo maior e com diferentes níveis educacionais, com uma experiência diversificada de leitura e de discussão coletiva. Para a análise dos resultados foi utilizada a observação participante, análise temática de conteúdo e história oral de vida (HOV). Resultados: Os resultados mostraram que o idoso continua ativo e relevante e não deve ser visto apenas como alguém que já fez sua contribuição na sociedade. A atividade do Laboratório de Leitura funciona como um terceiro espaço protegido de troca e reflexões, que permite a integração do mundo interno com a realidade externa e funciona como um tempo e um olhar para si em busca de uma identidade adequada para o momento da velhice, uma vez que a consciência identitária é o motor que mobiliza as emoções e a vida. Trouxe uma vivência estética e emocional, com o desenvolvimento de uma maior capacidade de se manifestar, o que traz um potencial terapêutico no combate contra uma solidão que adoece e leva à depressão. Conclusão: A experiência do Laboratório de Leitura mostrou-se eficaz como estímulo para os idosos em interagir e relatar suas vivências pessoais, permitindo uma liberação de angústias e emoções e redescobrimento do valor das trocas, desenvolvendo uma escuta afetiva e da valorização da vida.