Navegando por Palavras-chave "Lesão renal"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)D-α-tocopherol reduces renal damage in hypertensive rats(Universidade de São Paulo, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, 2012-06-01) Pletiskaitz, Thaís Maria da Fonseca [UNIFESP]; Gomes, Guiomar Nascimento [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)This study investigated the beneficial effects of D-α-tocopherol supplementation in protecting against the renal morphological and functional changes caused by hypertension. Spontaneously hypertensive (SHR) and normotensive control (WKY) rats received D-α-tocopherol (80 mg/kg by gavage) or vehicle (mineral oil) every other day for 60 days, from the age of 2 months. After this treatment period, all animals were assessed for renal morphological and functional parameters. The glomerular hypertrophy, increased interlobular wall thickness and enlarged renal vascular resistance found in SHR were reduced by D-α-tocopherol treatment. Sodium and volume retention observed in SHR were also decreased by D-α-tocopherol treatment. Moreover, D-α-tocopherol supplementation significantly reduced arterial pressure in SHR but not in WKY. D-α-tocopherol also reduced the excretion of thiobarbituric acid-reactive substances (TBARS), a marker of oxidative stress, in SHR. These results suggest that D-α-tocopherol supplementation can reduce kidney damage induced by hypertension.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos da sobrecarga de frutose pós-natal sobre os parâmetros funcionais dos rins(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-16) Monteiro, Letícia Maria; Gomes, Guiomar Nascimento [UNIFESP]; Lichtenecker, Débora Conte Kimura [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9515319718254095; http://lattes.cnpq.br/4388413223109833; http://lattes.cnpq.br/5455055222134355Nos últimos anos, estudos foram realizados visando compreender como as alterações nutricionais podem influenciar a função renal em longo prazo. Os primeiros trabalhos evidenciaram a importância da nutrição materna antes e durante a gravidez e lactação. A nutrição pós-natal precoce também tem se demonstrado ter papel importante, sendo que no processo de transição nutricional, a alimentação pouco saudável tem aumentado acentuadamente em virtude do emprego de alimentos industrializados adoçados e ricos em frutose. O aumento da oferta desses produtos durante a primeira infância pode causar alterações funcionais, predispondo o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis. Além disso, existem evidências de que muitas doenças podem se manifestar de maneira distinta em função do gênero. Objetivos: Avaliar os efeitos da dieta com sobrecarga de frutose introduzida após o desmame, sobre os aspectos funcionais dos rins da prole de ambos os sexos, em idade adulta. Métodos: Ratos Wistar de ambos os sexos, com 21 dias de idade foram obtidos do Centro de Desenvolvimento de Modelos Experimentais (CEDEME); 50% dos animais foram designados a beber água (A) e 50%, a outra metade, a beber D-frutose 20% (F), formando os grupos: Macho/água (M-A), Macho/frutose (M-F), Fêmea/água (F-A) e Fêmea/frutose (F-F). Aos 4 meses coletou-se as amostras de urina (em gaiolas metabólicas por 24h) e avaliou-se: ingestão de ração (IR) e hídrica (IH), concentrações plasmáticas de ureia (Upl) e creatinina (Crpl), ritmo de filtração glomerular (RFG, clearance de Cr), volume urinário (V24h), proteinúria (Uprot), excreção de sódio (UNa+), potássio (UK+), acidez titulável (UAT), perfil lipídico (colesterol total e triglicerídeos – TG) e glicemia de jejum (Gli). CEUA/UNIFESP: 2757270117. Resultados apresentados como média ± erro padrão; p≤0,05 teste t. Resultados: A frutose causou nos dois gêneros: aumento da IH [IH (mL/24h): M-A: 26,6±2,4; M-F: 42,4±4,9*; F-A: 26,8±1,2; F-F: 37,3±3,4*]; da Gli [Gli (mg/dL): M-A: 71,7±2,2; M-F: 109,5±5,4*; F-A: 84,0±2,5; F-F: 115,8±4,2*] de triglicérides [TG (mg/dL): M-A: 68,0±10,7; M-F: 115,0±9,8*; F-A: 44,5±4,8; F-F: 95,3±16,0*]; queda na Upl [Upl(mg/dL): M-A: 45,5±2,2; M-F: 30,8±2,7*; F-A: 42,4±2,2; F-F: 28,3±1,3*], na UNa+ [UNa+(mEq/24h): M-A: 3,2±0,2; M-F: 2,2±0,3*; F-A: 4,6±0,3; F-F: 2,6±0,2*], UK+ [Uk+(mEq/24h): M-A: 8,4±0,6; M-F: 5,1±0,7*; F-A: 12,1±0,7; F-F: 6,7±0,6*] e aumento de AT apenas em F-F [UAT (μEq/min/kg): M-A: 0,28±0,13; M-F: 0,50±0,05; F-A: 0,22±0,03; F-F: 0,92±0,16*]. Apenas em M-F houve redução do RFG [RFG (mL/min/kg): M-A: 8,9±1,2; M-F: 6,0±0,7*; F-A: 7,5±0,7; F-F: 6,6±0,5] e aumento da pressão arterial [M/A: 123±2,0; M/F: 130±2,0*; F/A: 123±2,4; F/F: 127±2,3 mmHg]. Conclusões: A introdução da sobrecarga de frutose após o desmame causou alterações metabólicas semelhantes em ambos os sexos, porém as alterações renais nos machos foram mais acentuadas e podem ser associadas à elevação da pressão arterial observada neste grupo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Marcadores urinários em crianças e adolescentes com refluxo vesicoureteral(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-05-16) Tanaka, Mariana Araujo Barbosa [UNIFESP]; Carvalhaes, João Tomas de Abreu [UNIFESP]; Cançado, Maria Aparecida de Paula [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3979723004527961; http://lattes.cnpq.br/4278416950050083; http://lattes.cnpq.br/9739852291135040; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O refluxo vesicoureteral (RVU) é uma malformação do trato urinário frequente na infância. A associação de Infecção do trato urinário (ITU) e RVU é fator de risco para formação de cicatrizes renais, conhecida por Nefropatia de Refluxo. Biomarcadores são ferramentas de diagnósticos que têm sido foco de pesquisas clínicas. O objetivo deste estudo foi avaliar biomarcadores não invasivos de lesão renal em crianças e adolescentes com RVU. Métodos: estudo transversal, onde foram avaliados 32 pacientes de 0 a 18 anos, com diagnóstico de RVU sem outras nefropatias. Cicatrizes renais foram avaliadas utilizando-se o radioisótopo 99Tc-ácido dimercaptosuccínico (DMSA) através da sua captação do parênquima renal. Os marcadores urinários, Fator de crescimento e transformação do tipo beta 1 (TGF-beta1) e Lipocalina associada com gelatinase de neutrófilos humanos (NGAL), foram dosados pela técnica de ELISA. Resultados: Os pacientes foram distribuídos de acordo com a presença ou não de lesão renal (LR) evidenciada pelo DMSA em dois grupos: pacientes sem LR (n = 11) e com LR (n = 21). A média das idades dos pacientes sem LR foi de 44,9 meses (DP=38,6 meses) inferior ao do grupo com LR de 93,6 meses (DP=57,1 meses) (p=0,017). Os pacientes com lesão apresentaram níveis urinários de NGAL superiores aos sem lesão (p=0,001), sendo maiores naqueles com RVU de alto grau (p=0,015) e ITU (p <0,001). Não houve diferenças significativas nos níveis urinários de TGF-1 entre os grupos (p=0227). Conclusão: os níveis urinários de TGF-1 não foi um biomarcador com boa acurácia diagnóstica para identificar lesão renal, enquanto o aumento das concentrações de NGAL direciona para um comprometimento do parênquima renal, sugerindo seu uso como biomarcador diagnóstico ou prognóstico de cicatriz renal.