Navegando por Palavras-chave "Leucemia Mielóide Crônica"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Correlação entre adesão ao tratamento e resposta molecular, falha no tratamento e sobrevida global na leucemia mielóide crônica: uma revisão de literatura(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-26) Vieira, Nathalya Melo; Silva, Antonio Távora de Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/3661583782451650A Leucemia Mieloide Crônica (LMC) é uma neoplasia mieloproliferativa, provocada pela translocação entre os cromossomos 9 e 22, do qual origina-se o cromossomo Philadelphia (Ph). Essa doença hematológica apresenta três fases: crônica, acelerada (ou transformação) e crise blástica. Atualmente, a LMC é tratada por meio de medicamentos (inibidores de tirosina quinase, ITK) via oral, como: imatinibe, nilotinibe e dasatinibe, o qual exige do paciente a adesão a terapia. E em virtude da importância da adesão ao tratamento oral para essa neoplasia, este trabalho de revisão de literatura teve como objetivo: verificar se existe correlação entre a adesão e/ou a falta de adesão ao tratamento (com imatinibe e/ou nilotinibe e/ou dasatinibe) em pacientes adultos com Leucemia Mieloide Crônica (LMC) e os seguintes desfechos: sobrevida global e/ou resposta molecular e/ou falha no tratamento. Para isso, foi elaborada uma pergunta de pesquisa e montada uma estratégia de busca, a qual foi aplicada na base de dados PubMed, respeitando-se também critérios de exclusão estabelecidos para este estudo. Tal metodologia resultou na inclusão de 5 artigos para análise neste estudo de revisão, dos quais: a) todos possuem desenho observacional, com destaque para 3 trabalhos de coorte; b) o estudo com menor amostra contêm 38 pacientes e o com maior amostra possuí 300 pessoas; c) os ITK que mais apareceram nos estudos foram imatinibe e nilotinibe; d) os métodos mais empregados para verificar a adesão foram a Escala de Adesão à Medicação de Morisky (MMAS) e contagem de comprimidos; e) sobre os desfechos de interesse, o desfecho “sobrevida global” não foi encontrado em nenhum artigo incluído neste estudo, o desfecho “falha no tratamento” foi identificado em apenas um artigo, e a “Resposta Molecular” (RM) foi encontrada em todos os 5 artigos incluídos nesta revisão; e f) 3 estudos citam existir correlação entre adesão ao tratamento com ITK e o desfecho RM. Contudo, somente 1 desses 3 trabalhos apresentou medida de associação entre a adesão do paciente ao tratamento com os ITK e a RM. Portanto, com os resultados obtidos neste trabalho, foi possível verificar a existência de correlação entre a adesão ao tratamento com os ITK de interesse em pacientes adultos com LMC e o desfecho “Resposta Molecular”, evidenciando a importância da verificação da adesão ao tratamento oral com ITK, durante o acompanhamento de pacientes adultos com LMC e da Resposta Molecular.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Leucemia Mielóide Crônica em pediatria: perspectivas atuais(Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular, 2008-04-01) Lee, Maria Lúcia de Martino [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Chronic myeloid leukemia (CML) is a rare event in childhood, comprising of less than 5% of all leukemia cases in this age group. CML is characterized by the presence of a specific molecular marker, the Ph+ chromosome, which is responsible for almost all etiopathogenesis, hence, it has clinical and course characteristics that do not differ from the adult population. In pediatrics the therapeutic approach is based mainly on the experience obtained with adult protocols. With bone marrow transplantation (BMT) being the only cure option, this procedure is more effective in patients with compatible related donors and performed during the initial chronic phase of the disease. The great anti-leukemic efficacy seen with imatinib mesylate was responsible for the approval of this drug in pediatric use for intolerant or refractory -interferon treated patients or relapsed patients after BMT. Currently, its use in pediatric patients with recently diagnosed CML, who have a compatible donor, has become a great dilemma. There is no agreement yet on which is the best way to use this drug or even whether it will ever replace BMT. Further studies with longer follow-up periods are still needed.