Navegando por Palavras-chave "Linhagem celular tumoral"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Ação do AZT na expressão gênica e na síntese proteica da telomerase nas células de melanoma metastático humano(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-11-30) Souza Sobrinho, Celestino Prospero de [UNIFESP]; Ferreira, Lydia Masako [UNIFESP]; Santos, Ivan Dunshee de Abranches Oliveira [UNIFESP]; Sabino Neto, Miguel [UNIFESP]; Ivan Dunshee de Abranches Oliveira Santos : http://lattes.cnpq.br/7940183627771947; Miguel Sabino Neto : http://lattes.cnpq.br/2430172074494397; http://lattes.cnpq.br/1619822351741819 ; http://lattes.cnpq.br/8228543033522519; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O melanoma é uma neoplasia cutânea melanocítica que possui caráter agressivo e rápida expansão. Vários fatores contribuem para o seu surgimento, como a predisposição genética, exposição solar, traumatismos físicos em nevos já existentes e imunodeficiências. Tanto em melanoma como em outras neoplasias, evidências demonstram que o processo de transformação maligna envolve várias alterações genéticas, que modificam processos celulares importantes, incluindo proliferação, diferenciação e morte programada da célula, processos estes também associados ao encurtamento dos telômeros. A enzima responsável pela síntese do telômero é conhecida como telomerase, uma transcriptase reversa especializada que pode ser associada com imortalização celular e câncer, sua atividade está ausente na maioria das células somáticas humanas normais e presentes em quase todas as linhagens de células tronco, imortais, germinativas e em aproximadamente 90% dos tumores humanos. A capacidade finita de replicações celulares é ultrapassada por células imortalizadas, que reativam a telomerase, sugerindo que a progressão de doenças malignas depende de sua reativação, e que um agente inibidor dessa enzima como a zidovudina (AZT) poderia ser uma droga antitumoral efetiva. Objetivo: Avaliar o AZT na atividade da telomerase, expressão de P53 e apoptose em melanoma. Métodos: Foram utilizadas células de pacientes 16 provenientes de amostras de tecidos da região torácica, plantar, linfonodos axilares, linfonodos inguinais doadas em centro cirúrgico do hospital São Paulo e linhagens de células de melanoma Hs839T.As células foram cultivadas em meio de cultura suplementadas com 1000 μM de AZT em triplicata por 5h e 24h e comparados seus efeitos ao grupo controle. A avaliação da proliferação celular foi realizada pela técnica do MTT. A caracterização das células, marcação para P53, apoptose, detecção da telomerase (expressão proteica) foi realizada por citometria de fluxo e amplificação gênica da telomerase por PCR RT. Resultados: A ação do AZT diminuiu a expressão gênica da telomerase nas células estudadas com diferença estatisticamente significante. A ação do AZT não diminuiu a síntese proteica da telomerase nas células estudadas. Conclusão: Houve diminuição da expressão gênica da telomerase e não houve diminuição da síntese proteica da telomerase nas células estudas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise morfo-funcional dos modos de ação de peptídeos mastoparanos em células de glioblastoma multiforme(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-08-31) Silva, Annielle Mendes Brito da [UNIFESP]; Miranda Filho, Manoel de Arcisio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2680038286691388; http://lattes.cnpq.br/1164391713485616; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Glioblastoma multiforme é o mais frequente e letal dos tumores malignos que atingem o cérebro. Por causa da sua complexidade e heterogeneidade, este tumor se tornou resistente às terapias convencionais, além dos múltiplos efeitos adversos. Desta forma, a ciência vem procurando novas alternativas eficazes e menos danosas para o tratamento do glioblastoma multiforme. Mastoparanos são peptídeos de origem animal que possuem diversas atividades biológicas, dentre elas, vem destacando-se o potencial citotóxico contra vários tipos de células cancerosas. Neste estudo, foram realizados estudos morfofuncionais para avaliar como quatro peptídeos mastoparanos - Anoplin, Polybia-MP1, Mastoparan X e HR1 -, com diferentes características físico-químicas, exercem atividade citotóxica sobre as células de linhagem T98G, de glioblastoma multiforme humano. Os resultados indicaram que três destes peptídeos induziram significativa redução da viabilidade celular, promovendo alterações em parâmetros morfológicos, como redução da área celular e da área nuclear. Os ensaios para avaliação do tipo de morte celular apresentaram um grande número de células com significativa marcação de iodeto de propídio, também evidenciada em ensaios de microscopia de fluorescência, mostrando que os mastoparanos possuem atividade membranolítica e pró-necrótica. Com o uso de sondas fluorescentes específicas, foi possível analisar que os mastoparanos são capazes de se inserir membrana das células de GBM humano, modulando a sua fluidez em diferentes posições. Em complemento, os resultados de experimentos com sistemas miméticos de membrana evidenciaram que o aumento do conteúdo aniônico presente na face externa das membranas contribui proporcionalmente para o aumento da atividade dos peptídeos mastoparanos. Também foi verificado que, além das cargas de superfície, o efeito do campo elétrico criado pela distribuição diferencial de íons entre os meios intra- e extracelular é capaz de alterar a atividade do peptídeo MPX.