Navegando por Palavras-chave "Luteolin"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação dos efeitos do flavonoide luteolina sobre a sinalização redox endotelial(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-12) Costa, Milena Santana [UNIFESP]; Fernandes, Liliam [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2515147908021339; http://lattes.cnpq.br/9438972754416197As células endoteliais têm funções metabólicas e sintéticas, apresentando ações autócrinas, endócrinas e parácrinas. O endotélio produz substâncias vasoativas, mediante estímulos humorais e mecânicos, como o óxido nítrico (NO). Espécies reativas de oxigênio (ROS), também produzidas pelo endotélio, podem interromper o equilíbrio do NO e danificar o endotélio. O ânion superóxido (•O2-) reage de forma direta com o NO, levando à redução de sua biodisponibilidade e originando o peroxinitrito (ONOO–), por meio do qual resíduos de tirosina de proteínas essenciais para a saúde vascular podem ser nitrados. Dessa forma, entende-se que o desbalanço das reações de redução/oxidação (redox) esteja diretamente envolvido no desenvolvimento da disfunção endotelial e no aparecimento de doenças vasculares. A enzima superóxido dismutase (SOD) é a primeira linha de defesa contra o estresse oxidativo, produzindo peróxido de hidrogênio (H2O2) e oxigênio (O2) a partir do •O2-. A luteolina é um flavonoide, podendo ser encontrada em flores, ervas, vegetais e especiarias. A luteolina apresenta, em concentrações micromolares, ação antioxidante ou pró-oxidante. O trabalho teve como objetivo investigar os efeitos causados pela luteolina em células endoteliais de veia umbilical humana (HUVEC), utilizando-se concentrações de 20 e 100 μM do flavonoide com período de incubação de 1 hora, podendo então, esclarecer seu papel na sinalização redox endotelial e no tratamento e/ou prevenção de doenças vasculares. Para isso, foram avaliadas a nitração de resíduos de tirosina e a expressão de SOD 1 e SOD 2 por imunocitoquímica de fluorescência, e a atividade da SOD por ensaio colorimétrico. Após as incubações, foi possível observar a diminuição da nitração de tirosina e da expressão de SOD 2, assim como um aumento na expressão de SOD 1, sem alterações significativas na atividade total da enzima. Conclui-se que o endotélio possui papel fundamental na fisiologia vascular, no entanto os efeitos diretos da luteolina sobre ele não são extensamente conhecidos. O projeto colaborou em demonstrar que a luteolina pode contribuir com a saúde vascular, sugerindo sua futura aplicação no cuidado de transtornos circulatórios e instigando uma maior atenção ao seu efeito antioxidante no endotélio, o qual deve ser avaliado para melhor compreensão.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do flavonoide luteolina na sinalização redox de células do endotélio venoso de ratos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2021) Assunção, Henrique Charlanti Reis [UNIFESP]; Fernandes, Liliam [UNIFESP]; Universidade Federal de São PauloThe endothelium plays an essential role in vascular physiology, acting through a series of vasorelaxants substances such as nitric oxide (NO• ), and vasoconstrictors substances, such as the reactive oxygen species (ROS) radical superoxide (O2 •− ). In the vascular system, the main mechanism of O2 •− is to decrease in the bioavailability of NO• , through the chemical reaction between the two species. The product of this reaction is the peroxynitrite anion (ONOO¯), which can promote molecular changes such as protein nitration. The imbalance between these and other redox species is known as oxidative stress, harmful to the organism. Because of this antioxidant substances such as flavonoids can be beneficial in helping the organism to regulate this imbalance. Redox signaling is still poorly understood in the venous endothelium, an environment little studied in general. This work aimed to evaluate the action of the flavonoid luteolin in the redox signaling of rat vena cava endothelial cells, specifically the production of NO• , ROS and nitrotyrosine residues. To do so, immortalized cultures of endothelium previously established by our group were used. The evaluation of cytotoxicity was performed using the automated cell counter LUNA-FLTM, which demonstrated the absence of cytotoxic effects at the three studied concentrations [10, 20 and 50 μmol/L]. Experiments done in confocal microscopy with fluorescent probes demonstrated that luteolin was able to promote in 10 min a consistent increase in NO• production and a significant reduction in ROS by venous endothelial cells, in the three concentrations studied. NO• production was also measured in a spectrofluorometer, where 10 min of exposure to 50 μmol/L of luteolin induced an increase in NO• generation compared to basal, an effect not observed in lower concentrations. Also in spectrofluorometer, it was observed that exposure to luteolin for 24 h was able to significantly reduce the production of ROS in relation to basal, with effects comparable to TEMPOL, mimetic of the endogenous enzyme with antioxidant activity, superoxide dismutase. The presence of nitrated tyrosine residues was determined by immunofluorescence assays and demonstrated that exposure to luteolin for 10 min was able to significantly reduce the presence of nitrotyrosine residues, in the three concentrations studied, without differences between groups. In conclusion, luteolin is effective in reducing ROS and increasing the bioavailability of NO• in venous endothelium culture. In addition, these results also suggest that this change may decrease the amount of nitrated proteins, decreasing the impact of this type of molecular change. These findings indicate a possible future application of this flavonoid as a protective agent, improving endothelial function in several circulatory disorders related to venous insufficiency.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Inhibitory effect of the Pseudobrickellia brasiliensis (Spreng) RM King & H. Rob. aqueous extract on human lymphocyte proliferation and IFN-gamma and TNF-alpha production in vitro(Assoc Bras Divulg Cientifica, 2017) Almeida, V. G.; Avelar-Freitas, B. A.; Santos, M. G.; Costa, L. A.; Silva, T. J.; Pereira, W. F.; Amorim, M. L. L.; Grael, C. F. F.; Gregorio, Luiz Elídio [UNIFESP]; Rocha-Vieira, E.; Brito-Melo, G. E. A.Pseudobrickellia brasiliensis (Asteraceae) is a plant commonly known as arnica-do-campo and belongs to the native flora of the Brazilian Cerrado. The alcoholic extract of the plant has been used as an anti-inflammatory agent in folk medicine, but the biological mechanism of action has not been elucidated. The present study evaluated the composition of P. brasiliensis aqueous extract and its effects on pro-inflammatory cytokine production and lymphocyte proliferation. The extracts were prepared by sequential maceration of P. brasiliensis leaves in ethanol, ethyl acetate, and water. Extract cytotoxicity was evaluated by trypan blue exclusion assay, and apoptosis and necrosis were measured by staining with annexin V-FITC and propidium iodide. The ethanolic (ETA) and acetate (ACE) extracts showed cytotoxic effects. The aqueous extract (AQU) was not cytotoxic. Peripheral blood mononuclear cells stimulated with phorbol myristate acetate and ionomycin and treated with AQU (100 mu g/mL) showed reduced interferon (IFN)-gamma and tumor necrosis factor (TNF)-alpha expression. AQU also inhibited lymphocyte proliferative response after nonspecific stimulation with phytohemagglutinin. The aqueous extract was analyzed by liquid chromatography coupled with photodiode array detection and mass spectrometry. Quinic acid and its derivatives 5-caffeoylquinic acid and 3,5dicaffeoylquinic acid, as well as the flavonoids luteolin and luteolin dihexoside, were detected. All these compounds are known to exhibit anti-inflammatory activity. Taken together, these findings demonstrate that P. brasiliensis aqueous extract can inhibit the pro-inflammatory cytokine production and proliferative response of lymphocytes. These effects may be related to the presence of chemical substances with anti-inflammatory actions previously reported in scientific literature.
- ItemSomente MetadadadosSakuranetin reverses vascular peribronchial and lung parenchyma remodeling in a murine model of chronic allergic pulmonary inflammation(Cadernos Saude Publica, 2016) Pedroso Sakoda, Camila Pivari [UNIFESP]; de Toledo, Alessandra Choqueta; Perini, Adenir; Pinheiro, Nathalia Montouro; Hiyane, Meire Ioshie; Grecco, Simone dos Santos [UNIFESP]; Lopes Calvo Tiberio, Iolanda de Fatima; Saraiva Camara, Niels Olsen; Martins, Milton de Arruda; Ghilardi Lago, Joao Henrique [UNIFESP]; Righetti, Renato Fraga; Prado, Carla Maximo [UNIFESP]Background and purpose: Asthma is a disease of high prevalence and morbidity that generates high costs in hospitalization and treatment. Although the airway is involved in the physiopathology of asthma, there is also evidence of the importance of vascular and lung parenchyma inflammation and remodeling, which can contribute to the functional pulmonary alterations observed in asthmatic patients. Our aim was to evaluate treatment using sakuranetin, a flavone isolated from the twigs of Baccharis retusa (Asteraceae), on vascular and lung parenchyma alterations in an experimental murine model of asthma. Methods: Male BALB/c mice were subjected to a sensitization protocol with ovalbumin for 30 days and were treated with or without sakuranetin (20 mg/kg/mice) or dexamethasone (5 mg/kg/mice)
- ItemAcesso aberto (Open Access)Utilização da microscopia confocal para determinação de superóxido mediante estímulo com luteolina em células endoteliais(Universidade Federal de São Paulo, 2019-11-01) Cruz, Yan Milen Coelho [UNIFESP]; Fernandes, Liliam [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2515147908021339; http://lattes.cnpq.br/0855402909928836Introdução: O estresse oxidativo endotelial afeta todo o sistema circulatório, sendo marcado por diversos agentes reativos denominados espécies reativas de oxigênio. A luteolina é um flavonóide com efeito antioxidante, mas seus efeitos sobre as células endoteliais são pouco conhecidos. O presente trabalho utilizou a sonda dihidroetidina (DHE) em microscopia confocal para investigar a geração de superóxido (O2•-) em células endoteliais de ratos. Foram analisados os efeitos de luteolina isolada ou em associação à Angiotensina II (Ang II), um peptídeo hipertensor relacionado ao estresse oxidativo vascular. Métodos: Células endoteliais cultivadas da veia cava de rato foram previamente plaqueadas em lamínulas, pré-tratadas com a sonda fluorescente DHE [10 μM] por 30 minutos e expostas à luteolina [10, 20 e 50 μM] por 10 minutos, em presença ou ausência de Ang II [1μM]. Controles positivo e negativo foram feitos pelo tratamento das células com meio de cultura contendo alto nível de glicose (HG, 25 mM) ou tempol (300 μM), respectivamente. As células foram fixadas e as lamínulas foram analisadas em um microscópio confocal. Os comprimentos de onda utilizados foram 490 nm excitação e 590 nm emissão, e as configurações do sistema de aquisição de imagem se mantiveram padronizadas para todas as capturas. A intensidade da fluorescência foi quantificada célula a célula por densitometria, empregando-se ferramentas do software ImageJ para delimitação automática do contorno celular individualmente. Resultados: As imagens obtidas no microscópio confocal apresentaram alto grau de qualidade e foram analisadas com sucesso. A identificação do estresse oxidativo através da sonda DHE foi comprovada nas células incubadas com meio HG. Houve redução significativa da geração de O2•- após os tratamentos com luteolina 10 μM, 20 μM e 50 μM isolada e em associação com Ang II 1 μM em comparação às células não tratadas. (* P < .05) Conclusão: O ensaio de microscopia confocal mostrou que a luteolina reduz a geração de O2•- pelas células endoteliais em relação ao basal e na presença de Ang II. Esses resultados sugerem que o efeito antioxidante da luteolina no endotélio deve ser mais profundamente avaliado para melhor compreensão dos mecanismos de interação com Ang II. Esses dados também mostram consistência na metodologia empregada para utilização da sonda DHE como ferramenta para quantificação relativa de O2•- em culturas celulares.