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- ItemAcesso aberto (Open Access)Ecologia de Paisagens como abordagem de análise em planos de manejo: estudo de caso do extremo sul do município de São Paulo - SP(Universidade Federal de São Paulo, 2023-05-30) Oliveira, Beatriz Goulart [Unifesp]; Vieira, Elisa Hardt Alves [UNIFESP]; Gomes, Mauricio Talebi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8900428205538307; http://lattes.cnpq.br/1622817303276574; http://lattes.cnpq.br/4035415234625846A Ecologia de Paisagem (EP) é uma ciência que estuda a relação entre padrões espaciais e processos ecológicos, analisando a estrutura, função e dinâmica de paisagens em diferentes escalas. Neste estudo, foram analisados os Planos de Manejo (PMs) de três Unidades de Conservação do município de São Paulo, SP: Área de Proteção Ambiental Bororé-Colônia, Área de Proteção Ambiental Capivari-Monos e Parque Natural Municipal da Cratera de Colônia. O objetivo foi avaliar a aplicabilidade dos conceitos e abordagens da EP nesses planos e propor contribuições para futuros planos municipais. Esse estudo utilizou dados qualitativos e quantitativos, por Análise de Conteúdo que contemplou três etapas: a Pré-análise, onde foram escolhidos os materiais do estudo (os planos de manejo); a Fase de codificação, onde foram buscadas palavras-chaves de termos assosciados a EP, e a Análise dos resultados, seguindo critérios semânticos através de inferências a abordagens da EP. Dos conceitos empregados nos PMs, aqueles que mais se enquadram aos contextos de EP, foram: “corredores”, “conectividade” e “isolamento”. Contudo, apesar de haver citações destes e de outros conceitos e/ou abordagens (em menor proporção) não foram empregados conceitos relevantes da EP e de aplicações práticas em PMs, como “Zonas de transição/vizinhança” e “stepping stones”. É recomendável aplicar esses conceitos na elaboração de estratégias de conservação e conectividade entre áreas protegidas na região. A EP pode fornecer outras propostas pertinentes, como a criação de corredores ecológicos, o monitoramento para facilitação do fluxo gênico entre habitats próximos entre si e/ou criação de elos como stepping stones (trampolins ecológicos). Além disso, a compreensão das relações de fronteiras pode ajudar a mitigar o efeito de borda nos remanescentes. Portanto a incorporação dos conceitos e abordagens da EP nos PMs pode ser significativa para a conservação da biodiversidade em Unidades Conservação de São Paulo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A influência do fenômeno climático ENOS e do uso do solo na frequência de queimadas em unidades de conservação do Cerrado(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-09) França, Milena Borba Santos [UNIFESP]; Costa, Rosangela Calado da [UNIFESP]; Cavalcanti, Roberto Brandão; http://lattes.cnpq.br/9331434896820778; http://lattes.cnpq.br/4638308738481562; http://lattes.cnpq.br/6263270399383063O Cerrado é um ambiente pirofítico e investigar a dinâmica de incidência de incêndios pode contribuir para sua prevenção e seu controle. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi investigar a frequência de focos de incêndio no interior e no entorno de unidades de conservação do Cerrado, e sua relação com o nível de antropização das unidades de conservação e com o fenômeno atmosférico-oceânico El Niño Oscilação Sul (ENOS), no período de 2008-2021. Os parques selecionados para o estudo foram Parque Nacional de Brasília e Parque Estadual do Lajeado, mais antropizados; e Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e Parque Estadual do Jalapão, menos antropizados. Os dados brutos foram obtidos na página eletrônica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e baixados como locais de focos de calor, compilados a partir de imagens de satélite, para o interior de cada parque e em um buffer de 5 km ao redor de cada um deles. Analisou-se a extensão das áreas queimadas por ano usando o método de análise de variância, com a variável dependente “proporção da área queimada” e as variáveis independentes “parque”, o “evento climático dominante no ano” (El Niño, La Niña, neutro) e “localização” (dentro ou fora da unidade de conservação), ao longo do período de 14 anos. Os resultados mostraram que há um efeito significativo (p < 0,003) do fenômeno atmosférico-oceânico sobre a extensão das áreas queimadas, com os anos La Niña apresentando maior extensão de queimadas do que os anos El Niño ou neutros. A diferença na extensão das queimadas entre os parques foi quase significativa (p < 0,14), e a diferença na extensão das queimadas entre o exterior e o interior das unidades de conservação não foi significativa (p < 0,15). A frequência de queimadas foi significativamente maior no exterior do Parque Nacional de Brasília e do Parque Estadual do Lajeado, mais antropizados, enquanto no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros ocorreu o padrão inverso. Esses resultados sugerem que o uso do solo não é o único fator que influencia o fogo livre e que é importante se preparar para combater o fogo em anos La Ninã, uma vez que há maior suscetibilidade a ocorrência de focos de incêndio.