Navegando por Palavras-chave "Miopatia"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análises morfofuncionais, bioquímicas e moleculares de modelo experimental de miopatia associada à estatina(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-03-06) Andrade, Pamela Vieira de [UNIFESP]; Silva, Helga Cristina Almeida da [UNIFESP]; Silva, Ismael Dale Cotrim Guerreiro da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7917312029683516; http://lattes.cnpq.br/0844918862241102; http://lattes.cnpq.br/3536599065009604; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: As estatinas atualmente são consideradas os agentes mais úteis para o tratamento da hipercolesterolemia. Nos últimos anos, aumentaram os relatos sobre efeitos colaterais importantes no músculo esquelético, com mialgia, aumento dos valores séricos de creatinoquinase (CK) e até rabdomiólise após uso de altas doses dessas medicações. O reconhecimento precoce da miopatia induzida pelas estatinas e a descontinuação das estatinas é fundamental na prevenção da miopatia e diminuição de possíveis sequelas. Objetivos: 1. Estudar o efeito da estatina sobre a contração e contratura muscular em ratos expostos a baixas e altas concentrações da sinvastatina 2. Correlacionar essas alterações com a morfologia, bioquímica e proteômica da fibra muscular e 3. Analisar o uso do bloqueador de canal de liberação de cálcio (dantrolene) no presente modelo. Material e Métodos: O estudo foi realizado com 50 ratos machos Wistar, divididos em 5 grupos: A - Controle; B - Estatina baixa dose (5 mg/kg/dia); C - Estatina alta dose (20 mg/kg/dia); D – Sem estatina, com dantrolene (5 mg/Kg); E – Estatina alta dose (20 mg/kg/dia) e dantrolene (5 mg/Kg). Os animais dos grupos B, C e E receberam a sinvastatina diariamente, diluída com carboximetilcelulose (CMC) 0,5%, via gavagem, por dois meses; os do grupo A e D receberam apenas o veículo (CMC), via gavagem, por dois meses; os dos grupos D e E receberam ainda dantrolene (5 mg/Kg) via subcutânea por dois meses. Os animais foram pesados semanalmente, sendo anotado o consumo da dieta líquida e sólida diariamente; a cada sete dias foram realizados exames físico e neurológico. Após dois meses, os animais foram anestesiados para a retirada dos músculos vastos laterais, gastrocnêmios e sóleos. Com os vastos laterais foram realizados testes de estimulação elétrica in vitro em presença de halotano e cafeína - nos quais as curvas de contração e contratura de cada teste foram analisadas - e teste de estimulação tetânica pré e pós-isquemia - referido como grau de contração após cada estímulo elétrico. Com os gastrocnêmios e os sóleos foi realizado estudo morfológico (histologia e morfometria). O gastrocnêmio foi empregado ainda para estudo bioquímico, feito pela quantificação do malonaldeído (MDA), e análise proteômica por espectrometria de massas. Resultados: Na estimulação elétrica in vitro na presença de cafeína, houve aumento significativo nos valores de contração nas concentrações de 1; 1,5; 2; 3, 4 e 32 mM de cafeína do grupo C em relação aos outros grupos. Não houve diferença significativa da contração em resposta a diferentes concentrações de halotano e a diferentes estimulações tetânicas pré e pós-isquemia, bem como não houve diferença no grau de contratura após vários estímulos. Houve aumento significativo na produção de MDA no grupo C em relação ao grupo B. O estudo morfológico qualitativo mostrou, na reação do Tricrômico de Gomori, pequenos aglomerados fucsinofílicos grosseiros na periferia das fibras musculares, vistos mais uniformemente no grupo C. Na análise morfométrica do músculo gastrocnêmio, pela coloração de hematoxilina/eosina, houve diminuição significante da área transversa das fibras musculares no grupo C em relação aos grupos D e E. Na análise proteômica houve aumento significativo da expressão das proteínas glicolíticas nos grupos tratados com estatina. Conclusão: Nossos dados mostraram que, apesar dos animais não apresentarem miopatia clínica evidente, doses de estatina de 20 mg/Kg/dia aumentaram a contração muscular após estímulo com cafeína, provocaram alterações morfológicas mitocondriais com atrofia do músculo gastrocnêmio e aumentaram a peroxidação lipídica no músculo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Ressonância magnética de corpo inteiro em pacientes com miopatia relacionada a mutações no gene da calpaína e correlação com dados clínicos e funcionais(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-03) Aivazoglou, Laís Uyeda [UNIFESP]; Fernandes, Artur da Rocha Corrêa [UNIFESP]; Guimarães, Júlio Brandão [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8592264349028831; http://lattes.cnpq.br/5802740927050065; http://lattes.cnpq.br/2111338597717452Objetivo: Descrever os achados de ressonância magnética de corpo inteiro (RMCI) em uma coorte brasileira de distrofia muscular de cinturas do tipo R1 (DMCR1) e correlacioná-los com escores funcionais. Métodos: Foram recrutados pacientes com diagnóstico confirmado de DMCR1 em acompanhamento em três centros. Foram coletados dados clínicos e realizada uma avaliação funcional, composta pelas escalas Gardner-Medwin e Walton (GMW) e Brooke. Todos os pacientes foram submetidos a um estudo de RMCI (1,5T) com imagens axiais T1 e STIR. Cinquenta e um músculos foram avaliados de forma semiquantitativa em relação à degeneração gordurosa e ao edema muscular. Resultados: O grupo de estudo foi constituído por 18 pacientes. Todos apresentaram degeneração gordurosa muscular à RMCI, enquanto edema muscular foi encontrado apenas em um terço dos pacientes, em grau leve e em poucos músculos. Os maiores escores de degeneração gordurosa envolveram o serrátil anterior, eretores da espinha lombares, cabeça longa do bíceps femoral e semimembranáceo. Observou-se um gradiente descendente lateromedial e caudocranial de envolvimento dos músculos paravertebrais, com eretores da espinha significativamente mais afetados do que os músculos transversoespinais (p<0,05). Um aspecto listrado do músculo, denominado de "sinal de pseudocólageno", estava presente em 72% dos pacientes. Houve correlação positiva entre o escore de ressonância magnética (RM) e GMW (Rho:0,83) e Brooke (Rho:0,53). Conclusão: A degeneração gordurosa apresentou padrão de acometimento concordante com a literatura. O escore de RM se correlacionou às escalas funcionais. O gradiente descendente lateromedial e caudocranial de envolvimento dos músculos paravertebrais e o sinal de pseudocolágeno estavam presentes em nossa coorte.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Varredura fenotípica de nematoides C elegans mutantes para proteínas necessárias para a via de RNAi sistêmica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-05-30) Camara, Henrique [UNIFESP]; Mori, Marcelo Alves da Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3425809117024031; http://lattes.cnpq.br/9774948524135567; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background and objective: SIDs and RSDs are proteins required for double stranded RNA transport in C. elegans. The mutants for their coding genes have tissue specific systemic RNAi defects. SID-2 is important for the incorporation of RNA from the environment to the organism, without a role in the transport of endogenous RNAs. RSD-3, RSD-2 e RSD-6 are specific for the transport to the germline, althought rsd-2 and rsd-6 mutants shows RNAi defects in the intestine. SID-1, SID-3 e SID-5 transport RNA to all non-neuronal tissues. Some of these proteins are conserved in more complex organisms, including humans, and assist the gene silencing produced by mobile RNAs. The mechanisms through which SIDs and RSDs mediate RNA transport are well described, but little is known about their roles in worm physiology. Therefore, the present work was conducted to identify physiological roles of SIDs and RSDs. Methods: We assessed the lifespan and age-related muscular function decline, oxidative and heat stress resistance, time of development and fertility in worms lacking functional SIDs and RSDs. Results: Systemic RNAi deficient worms reached adulthood, but the developmental time was delayed in sid-2, rsd-2, sid-1, sid-5 and sid-3 mutants. Mutations that impair RNA transport to the germline, with exception of sid-1, reduced brood size. In contrast, impaired systemic RNAi in somatic tissues, but not in the germline, rendered worms short-lived. Interestingly, the median lifespan was inversely correlated with the number of RNAi deficient somatic tissues (e.g. N2 = rsd-3 >rsd-2 > sid-1). The reduction in lifespan of some sid and rsd mutants was accompanied by premature age-related muscular dysfunction , assessed by reduced spontaneous contraction of the pharynx and the body-wall muscle, and reduced oxidative and heat stress resistance. Conclusions: Collectively, our data demonstrate that SIDs and RSDs are necessary in the germline for proper fertility. In different somatic tissues, but notably in the intestine, these proteins are necessary for normal development, longevity and stress resistance. This indicates that mobile RNAs are physiologically used as signaling molecules to control organismal homeostasis. These results provide insights into novel mechanisms of intertissue communication in multicellular organisms.