Navegando por Palavras-chave "Mitomycin C"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da mitomicina C como inibidor de sinéquias e estenoses em cirurgias endoscópicas funcionais dos seios paranasais.(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2006) Yamaoka, Wellington Yugo [UNIFESP]; Gregório, Luiz Carlos [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Avaliar a efetividade da Mitomicina C (MMC) tópica na prevenção e retardo da formação de sinéquias e estenose após manipulações endoscópicas funcionais dos seios paranasais em humanos. Forma de Estudo: Randomizado controlado. Método: 14 pacientes portadores de Rinossinusite Crônica foram submetidos a cirurgias endoscópicas funcionais dos seios paranasais, ao final das quais era colocado cotonóide neurocirúrgico com 1 ml de Mitomicina C (1,0 mg/ml) em um dos meatos médios e outro com 1 ml de solução salina no meato médio contralateral, que servia de controle, ambos por 5 minutos, de forma randomizada, sem que o autor tivesse conhecimento dos lados. O seguimento foi realizado pelo autor, cego em relação aos lados. Foi avaliada a presença de sinéquias em meatos médios e estenoses nas antrostomias. Resultados: Um total de 12 sinéquias (42,86 %) foram identificadas em 10 dos 14 pacientes (p = 0,57). Oito pacientes tiveram sinéquias unilaterais e dois, bilaterais. Dentre as 8 sinéquias unilaterais, somente 1 ocorreu no lado com MMC contra 7 no lado controle (p = 0,07). Ao final de um ano, no grupo MMC, houve 3 (21,43 %) sinéquias contra 9 (64,29 %) no grupo controle (p = 0,054). No lado com MMC todas as 3 (21,43 %) sinéquias foram parciais, enquanto no grupo controle houve 4 (28,57 %) parciais e 5 (35,71 %) totais (p = 0,025). Não houve sinéquias totais no grupo MMC (p = 0,034). Em relação às antrostomias, 1 (7,14 %) ipsilateral à MMC teve estenose, enquanto no grupo controle foram 9 (64,29 %) (p = 0,004). No grupo com MMC a única ocorrência (7,14 %) foi da forma parcial, enquanto que no controle foram 4 (28,57 %) parciais e 5 (35,71 %) totais (p = 0,006). Não houve diferença em relação ao tempo médio de ocorrência de sinéquias entre os grupos (p= 0,055), somente para o tipo total (p = 0,034). O tempo médio para aparecimento de estenoses nas antrostomias foi maior no grupo MMC (p = 0,0015), assim como a média para aparecimento de estenose total (p = 0,016). Conclusão: A Mitomicina C não foi eficaz na prevenção e retardo da formação de sinéquias parciais, porém, preveniu e retardou a formação de sinéquias totais e estenoses nas antrostomias, no pós-operatório de cirurgia endoscópica funcional dos seios paranasais em humanos. Tendo em vista a facilidade de seu uso na forma tópica, em dose única intra-operatória, com poucos efeitos colaterais, somados ao benefício que ela pode trazer, nossos resultados apresentam uma nova perspectiva para a diminuição dos insucessos da cirurgia endoscópica funcional dos seios paranasais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Pesquisa de colicinas em Escherichia coli produtora de toxina shiga(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-12-21) Marcondes, Caio Antonio Righetti [UNIFESP]; Guth, Beatriz Ernestina Cabilio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5661607777623571; http://lattes.cnpq.br/1466190513866008; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Pesquisar a produção de colicinas por cepas de Escherichia coli produtora de toxina Shiga (STEC) de diferentes sorotipos, isoladas de infecções em humanos, do reservatório animal e do ambiente, buscando analisar sua importância como fator de virulência. Métodos: Um total de 251 cepas STEC, isoladas de diferentes origens, como humana (n=46), animal (n=195) e água (n=10) foram estudadas. Foram utilizados ensaios de expressão de colicinas e indução da expressão nas cepas negativas com Mitomicina C (MMC). A pesquisa das sequências genéticas para colicinas foi realizada utilizando primers para col Ia/Ib, col Ia, col Ib, col E2 e col V. As cepas que tiveram seus genes col identificados, foram testadas em ensaios de disco-difusão, para avaliação da sensibilidade a antimicrobianos. Resultados: A expressão de colicinas foi identificada em 62% das cepas STEC. Alta frequência de expressão de colicinas foi identificada nas cepas STEC de origem humana (91%), isoladas de água (100%) e variou de 48% a 100% de acordo com a espécie animal. A indução da expressão de colicinas foi observada em apenas cinco cepas do sorotipo O157:H7. A produção de colicinas foi identificada em uma grande diversidade de sorotipos, porém dentre as cepas deorigem humana os mais freqüentes foram O111:H8 (29%), O26:H11 (19%) O111:H- (19%); enquanto entre os bovinos prevaleceram os sorotipos O178:H19 (13%), O111:H8 (11%) e O116:H21 (9%) e dentre os caprinos, O5:H- e O174:H8. Dentre as cepas STEC colicinogênicas 49% carreavam alguma das sequências genéticas pesquisadas, sendo o gene col Ib o mais prevalente (59%) seguido de col Ia/Ib (19%) e col E2 (16%). A ocorrência de mais de um gene para colicina foi observada em cinco cepas STEC de origem humana e animal. A maioria (91%) das cepas STEC que apresentaram um dos genes col foi sensível aos antimicrobianos pesquisados. A análise da correlação entre o genótipo stx e a presença do gene col demonstrou que os genótipos stx2 e stx1stx2 foram os mais frequentes sendo observados em 45% e 41% das cepas, respectivamente. Conclusão: Uma alta freqüência na expressão de colicinas foi, pela primeira vez, identificada em cepas STEC de origem humana, de espécies animais e do ambiente no Brasil. Apesar da diversidade de sorotipos identificados entre as cepas colicinogênicas, a frequência de colicinas em sorotipos STEC responsáveis por causar severas infecções humanas poderia indicar a sua participação como fator de virulência. Além disso, a alta ocorrência de colicinas em cepas STEC isoladas de diferentes espécies animais e do ambiente sugere o seu envolvimento como mecanismo de persistência nestes reservatórios.