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- ItemAcesso aberto (Open Access)O desenvolvimento da taquipnéia transitória do recém-nascido e desconforto respiratório precoce: associação à via de parto(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010) Minozzi, Andrea Simões [UNIFESP]; Scudeller, Tânia Terezinha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8631669167306600; http://lattes.cnpq.br/5395611302717505; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Um dos distúrbios respiratórios mais frequentes do período neonatal é a Taquipnéia Transitória do Recém-nascido (TTRN) e o Desconforto Respiratório Precoce (DRP). Acredita-se que um dos principais fatores de risco para esses distúrbios seja a via de parto, indicando o parto cesáreo como possível causador dessa morbidade perinatal pela. ausência de compressão do canal de parto no tórax do feto e consequente acúmulo de líquido pulmonar no neonato. Objetivo: Correlacionar o desenvolvimento da TTRN e DRP com a via de parto. Desenho do estudo: Tratou-se de um estudo clínico observacional com descrição retrospectiva de casos e amostra constituída de 412 neonatos, sendo que 206 nascidos de cesárea (PC) e 206 de parto vaginal (PV), na maternidade da Irmandade da Santa Casa de Santos. Entre os grupos (PC x PV) foram comparadas a idade gestacional do parto (IG), índice de Apgar de primeiro e quinto minuto, peso do neonato, freqüência respiratória (FR), necessidade de oxigenoterapia, ventilação mecânica invasiva (VMI) ou não-invasiva (VMNI), internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), e presença de DRP e/ou TTRN. As médias foram avaliadas pelo teste Mann-Whitney e as proporções, pelo teste do qui-quadrado (X 2 ), com p< 0,05. Resultados: Na amostra estudada encontrou-se 26,41% de ocorrência de DRP ou TTRN sem diferença significativa entre as vias de parto. As variáveis de Apgar de 5 0 minuto, IG, VMI, VMNI e Oxigenoterapia, foram estatisticamente iguais entre os grupos PC e PV. No entanto, os valores médios do peso dos neonatos foi significativamente menor nos nascidos de PV enquanto que a média do Apgar de 1 o minuto foi maior nesse mesmo grupo (p=0,004). Os neonatos que apresentaram DRP/TTRN, nascidos por PC demonstraram FR maior quando comparados ao grupo PV. Conclusão: O PC não foi precursor de DRP/TTRN, como também não apresentou relação causal com o uso de oxigenioterapia, VMI, VMNI e internação em UTIN. O PV favoreceu melhor vitalidade neonatal e valores de peso de recém-nascidos (RN) menores, comparados ao PC. A cesárea foi fator determinante nos índices de FR neonatal mais elevados, em RN diagnosticados com DRP ou TTRN, sugerindo maior sofrimento neonatal. Não há critérios estabelecidos para uso de oxigenioterapia, confirmado pela freqüência significativa desta intervenção terapêutica mesmo em recém-nascidos saudáveis (80,42%)