Navegando por Palavras-chave "Mucus"
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- ItemSomente MetadadadosThe antiviral effect of mollusk mucus on measles virus(Elsevier Science Bv, 2016) de Toledo-Piza, Ana Rita; Figueiredo, Cristina Adelaide; de Oliveira, Maria Isabel; Negri, Giuseppina [UNIFESP]; Namiyama, Gislene; Tonelotto, Mariana; Villar, Karina de Senna; Rofatto, Henrique Krambeck; Mendonca, Ronaldo ZucatelliMeasles is a viral disease highly contagious spread by respiratory transmission. Although infection can be controlled by vaccination, numerous cases of measles have been registered in many areas of the world, highlighting the need for additional interventions. Terrestrial gastropods exude mucus on their body surface when traveling, to protect the body from mechanical injury, desiccation or contact with harmful substances. The mucus of mollusks has been studied as a source of new natural compounds with diverse biological activities. In this study, the antiviral activity of the mucus of the land slug P. boraceiensis was demonstrated in vitro using Vero cells infected with measles virus. The crude sample and four fractions were tested in cultures infected with measles virus and the antiviral activity was assessed by the cytopathic effect in infected cell cultures as well as by immunofluorescence and qPCR. Fractions 39 and 50 of the mucus from P. boraceiensis were analyzed by HPLC-DAD-ESI-MS/MS and infrared spectroscopy. A mixture of polyunsaturated fatty acids was found in the two fractions. A reduction in the growth of the measles virus was observed, measured by qPCR, with a protection index of 80% in Vero cells infected with measles and treated with fraction 39. Fraction 39 exhibited the best antiviral action in vitro and high contents of hydroxy-tritriacontapentaenoic acid and hydroxy-pentatriacontapentaenoic acid were found in this fraction. (C) 2016 Elsevier B.V. All rights reserved.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação genotípica e fenotípica de cepas de Escherichia coli enteropatogênica atípica (aEPEC) capazes de induzir a produção de mucinas em células intestinais in vivo e in vitro(Universidade Federal de São Paulo, 2023-08-09) Trovão, Liana de Oliveira [UNIFESP]; Gomes, Tânia Aparecida Tardelli [UNIFESP]; Vieira, Mônica Aparecida Midolli [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9292697605775017; http://lattes.cnpq.br/1704285823923729; http://lattes.cnpq.br/9866275138334896Introdução: Cepas de Escherichia coli estão amplamente distribuídas no intestino humano participando de sua microbiota normal. Porém, há cepas de E. coli patogênicas capazes de causar doenças intra e/ou extra intestinais. Cepas de E. coli enteropatogênica (EPEC) promovem lesões histopatológicas intestinais características (lesão attaching effacing) e são classificadas como típica (tEPEC) ou atípica (aEPEC), onde apenas as tEPEC apresentam o plasmídeo de virulência pEAF (EPEC adherence factor plasmid). Nosso grupo demonstrou previamente que duas cepas de aEPEC (0421-1 e 3991-1) induzem aumento na produção de muco, em modelo de alça ileal ligada de coelho in vivo, fenômeno não observado em uma cepa protótipo de tEPEC. O estudo dessas e de outras cepas de aEPEC é pioneiro e de suma importância para melhor entender o fenômeno de indução de produção de muco intestinal. Objetivo: investigar cepas de aEPEC quanto a características genotípicas e fenotípicas bem como sua capacidade de alterar a produção de mucinas e citocinas em modelos de infecção em células intestinais in vitro e in vivo. Métodos: sequenciamento e análises genômicas diversas foram realizados para investigar a relação filogenética e clonal das cepas 0421-1 e 3991-1 e de outras 11 cepas de aEPEC, seus sorotipos, Sequence Types (ST) e fatores de virulência (FV). Também foi verificada a reprodução do fenômeno de produção de muco em coelhos in vivo e em células caliciformes (LS174T) in vitro, empregando colorações de Ácido Periódico de Schiff (PAS) e Alcian Blue, e imunofluorescência com soros anti-MUC2 e MUC5AC. Para investigar uma eventual relação entre produção de muco e resposta inflamatória, avaliamos a interação e a indução da produção de citocinas no sobrenadante de LS174T e de dois tipos de enterócitos (linhagens Caco-2 e HT29), após a infecção com aEPEC. Resultados: as duas cepas produtoras de muco e duas das demais cepas (1582-4 e 2351-13) compartilharam os mesmos filogrupo (A), ST378, sorotipo O101/O162:H33 e subtipo de intimina (ι2), estavam filogeneticamente relacionadas e produziram muco no modelo in vivo. A análise demonstrou ainda uma ampla diversidade de FVs, confirmando a heterogeneidade genômica do grupo, não tendo sido possível identificar genes ou conjunto de genes de virulência especificamente relacionados com a indução de muco. A infecção de células LS174T, e posterior coloração com PAS, Alcian Blue e marcação por imunofluorescência, revelou uma boa correlação com o ensaio in vivo na identificação de cepas indutoras de produção de muco, e a produção de mucinas secretadas MUC2 e MUC5AC. Verificou-se ainda que todas as cepas aderiram às linhagens estudadas, as quais, porém, não sofreram alteração na produção das citocinas pró-inflamatórias/regulatórias IL-1β, IL-6, IL-10, IL-12p70 e TNF-α durante a infecção; com relação a IL-8, foram verificadas alterações que variaram na dependência do tempo de interação e do tipo celular analisado. Conclusões: a investigação conduzida permitiu-nos identificar duas cepas estreitamente relacionadas com as cepas de aEPEC indutoras de produção de muco in vivo, as quais também induziram o fenômeno. A indução de muco in vivo não está associada a um único fator genético, não tendo sido encontrado um fator ou conjunto de fatores de virulência/genes exclusivos ou ausentes, nas cepas indutoras do fenômeno. Também não foi encontrada relação direta entre a indução de muco e aumento de citocinas pró-inflamatórias durante infecção com cepas de aEPEC in vitro. As bases moleculares da interação e resposta celular e a relação entre os fatores de virulência e indução de produção/expressão de muco por células infectadas por aEPEC ainda precisam ser melhor investigadas.