Navegando por Palavras-chave "Mulher negra"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Ancestralidade e esquecimento: uma análise sociológica do filme Um dia com Jerusa (2020)(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09) Silva, Cássia Dandara Melo; Rovai, Mauro Luiz; http://lattes.cnpq.br/0720071392894567; http://lattes.cnpq.br/6866116009329391Este trabalho propõe uma análise sociológica do filme brasileiro 'Um dia com Jerusa' (2020), dirigido pela roteirista Viviane Ferreira, uma ficção indicada ao AMAA - African Movie Academy Awards como melhor filme realizado em diáspora. A produção apresenta uma interpretação da imagem da mulher negra no cinema que valoriza a identidade e desconstrói estereótipos, permitindo-nos ponderar conceitos de Patricia Hill Collins e articulá-los em nossa argumentação. Através da análise das personagens e seus questionamentos sobre ancestralidade, memória e esquecimento, podemos observar como as personagens constroem suas identidades negras, evidenciando a pluralidade da experiência feminina negra. Para tal, utilizaremos a análise interna da obra (planos, movimentos de câmera, cor, etc.) com base nos conceitos desenvolvidos pelo historiador francês Pierre Sorlin, apresentados em seu livro "Sociologia Del Cine" (1985). A escolha de Sorlin se deve à sua abordagem única, que demonstra como o filme não se baseia apenas no repertório do visível, mas também no invisível, através da ideologia que é o conjunto de combinações e associações que realizamos com nossas ferramentas sociais, considerando as restrições do sistema de produção. Por meio dessa análise, compreendemos como a interseccionalidade, como ferramenta analítica, revela a formação das categorias sociais que moldam os personagens do longa-metragem, evidenciando a riqueza da identidade feminina negra. Além disso, o filme destaca a importância de discutir memória e ancestralidade, temas frequentemente negligenciados ou distorcidos pela perspectiva colonialista predominante na formação da população brasileira.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Direitos da mulher na saúde: raça, classe e gênero. qual é a cor da saúde?(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-13) Silva, Juliana Florentino Carvalho [UNIFESP]; Diniz, Tânia Maria Ramos de Godoi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0843643148488988; http://lattes.cnpq.br/4783254181495375; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este é o resultado de uma pesquisa e de atendimentos realizados durante dois anos na área da saúde, que busca retratar e relatar a vivência e realidade de mulheres negras na diáspora, que por si só não é o único enfrentamento na questão de garantia de direitos que deve ser observado, mas é uma das pontas que devem ser amarradas para que se entenda a relação dos equipamentos disponíveis executores de políticas públicas para as mulheres negras e periféricas, que conhecem de forma empírica a dinâmica os desafios de viver em um sistema opressivo e que trazem em forma de resistência sua militância a favor da classe trabalhadora e dos direitos sociais e de saúde das mulheres.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A solidão da mulher negra(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Silva, Marina Doreto [UNIFESP]; Neves, Vanessa Ribeiro [UNIFESP]; Rosa, Anderson da Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0916786723350340; http://lattes.cnpq.br/7132941543481307; http://lattes.cnpq.br/7460236101948065Este estudo tem por objetivo descrever e analisar a produção científica sobre a solidão da mulher negra e seus reflexos nas relações sociais e saúde. A mulher negra enfrenta realidades diferentes que a colocam diante da solidão desde a diáspora africana, ao olhar para historicidade do fenômeno de maneira ampla, são notórios resquícios de desigualdades, preconceitos e violências, além da interseccionalidade de marcadores sociais como gênero, classe e raça que interferem na maneira como essas mulheres se sentem acolhidas ou preteridas nas relações sociais, de trabalho e cuidados com a saúde. Os resultados apontam que à mulher negra não é permitido sofrer, pois vive sob os estereótipos da super-mulher e da hipersexualização que acarretam sentimentos de preterimento nas relações afetivas. Vivenciam múltiplas violências no ambiente doméstico, no trabalho, meio acadêmico e serviços de saúde. Ainda assim, a produção científica sobre a solidão da mulher negra é incipiente e pode denotar a naturalização do sofrimento e das questões de saúde mental que acarreta.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Solidão da mulher negra e a negação das afetividades como herança do período escravocrata(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-10) Macario, Arielly Silva [UNIFESP]; Estevão, Ana Maria Ramos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2205537046844581; http://lattes.cnpq.br/7761308055239387; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A solidão da mulher negra e a negação das afetividades são questões intrincadas que têm suas raízes profundamente ligadas ao legado do período escravocrata. Ao longo da história, as mulheres negras foram submetidas a um sistema de opressão que depreciava sua humanidade, relegando-as a um papel de mão de obra explorada e objeto de desejo sexual. Essa realidade histórica deixou cicatrizes duradouras, as quais ainda se refletem na experiência contemporânea das mulheres negras. Negação das afetividades imposta às mulheres negras escravizadas teve profundas repercussões nas gerações subsequentes. A solidão, como consequência dessa negação, persiste até os dias atuais. As mulheres negras muitas vezes carregam o peso da exclusão, sentindo-se isoladas e desvalorizadas tanto na sociedade em geral quanto nos espaços afetivos. Infelizmente, as narrativas estereotipadas e racistas continuam a perpetuar a invisibilidade e a desvalorização da experiência emocional da mulher negra. O presente estudo tem como objetivo analisar a solidão da mulher negra e a negação das afetividades como herança do período escravocrata
- ItemAcesso aberto (Open Access)TECENDO MEMÓRIAS, ESCRITA SOBRE SI - A MAGIA DE UMA MALUNGA QUE BAMBA: UMA ANÁLISE DA TRAJETÓRIA AUTOBIOGRÁFICA DE THEREZA SANTOS E SUA CONTRIBUIÇÃO AO SAMBA DO RIO DE JANEIRO E DE SÃO PAULO(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-12) Matheusa, Flora; Souza, Flora Matheusa dos Santos [UNIFESP]; Santos, Patricia Teixeira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5205163871513241O trabalho a seguir almeja pesquisar a autobiografia de Thereza Santos, militante política, antirracista e artista, a fim de compreender a maneira pela qual a autora forja sua escrita de si. Em primeiro lugar, pretendemos delinear a construção subjetiva de Thereza mediante a escrita da sua autobiografia. Com isso, apreender como este gênero autobiográfico permite a autora organizar suas memórias, forjar uma narrativa sobre si e consolidar sua identidade. Visto que a autobiografia oferece a Thereza os recursos de selecionar, valorizar e até silenciar memórias que desejam ser repassadas (ou não) aos seus leitores. Em outras palavras, apontar qual a significação que ela atribuiu a sua trajetória de vida, por meio da seleção realizada na escrita da autobiografia, com o objetivo de elucidar fatos pessoais que julga serem imprescindíveis para o conhecimento da sociedade. sistência perante o apagamento histórico da sua contribuição à sociedade brasileira. Por outro lado, mapear diferentes agências políticas de Thereza, no Brasil e na África, a partir disso, demonstrar a diversidade de movimentações realizadas pelas mulheres negras a fim de combater as discriminações que assolam as suas comunidades. E por fim, apresentar a vasta contribuição de Thereza às escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Vozes das mulheres negras nos saraus e slams da cidade de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2020-07-07) Oliveira, Elaine Correia de; Ricieri, Francine Fernandes Weiss; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768943D8&tokenCaptchar=03AGdBq25spvqo-bql_g-3r5Ri4XP6gvMCg9KDBpye0zza3EIPvVjVyXfa9c0yn7hLvTjVd4JPXDJydduL_bleJsV2W47wysuY4LIzLjPAR5Krl2_f_FmtRXGK4CDWBxuBX1TwQl8dVJ39G_HTzQXwFzzHMMA9PzxeAJ7Htz3Szh0JTV9Iw9wXiHmTTGTqejcrIwkxH3bn3uT_j-fypY0CxDx2vSO7N7f4OjZupXtRMQJU6rT42HPjWq0iicLoiwau1jFJFMGYX5BDPoVOPA0nvpOTj6GsAFNjTyH6MpdxrZJ1xyr59ILu_sk-zaIn2Yo3vpazVJENma_cEdmgKIOCnn74AkkOt297jV45Hn8muJSpYcFhpoK1PFYXz_649cjzS22rZ8Tmegcw9GohFtAfrFS5Q8-v3K-bqnACi6LOT1_306kbHcOP_ir-c1Dif9TzJVmUg2eBDQDnb8oqB3k45YXAfLi-0oyW0g; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8282450T5&tokenCaptchar=03AGdBq277Ns2gI4qHLoSKaximYE5Lq4ZDEXqLN4AD_zdCiDHg-jzLSB0HcFOeZGqlA5GJGJHPEO01-sa1JzVotu7QxiVOSQkzTG1h_b5qVJ89GyS8zsPR4fpr8KEHoQYHwVnL58x3E89mb2822BILuCQauaoSPMC5Hm2kZ2cdlankkw993x8mf1rRFN4Fvp7LRLKnwRK43hCnu0qjB6zspmiBGHw2OYElBEE9SbpJ_JBHczez4ub8Bs4Kg92FsBhkTX8B9w3-EPiNJjKd6gZwAjNqoS_tGH4DAOhlPHwco6yCerxoR-hRki-B77FqmNiCkmA_Lj9zdQxHQDtxhGr9DvIKMBNicfJS8vAjMxbMpNGcfignnyLxXOKXpohYWSm7yn0lZ1QOcrLLPj3S_mNtSaKoLX1Ti9kcc4zA08RSN8mhOWF-OJuBHntrFj9SUdQaL382OdL2IyALyhnkM0wJsFYptmFays8PS0LjmcXdzwT-Tbcmyf3hKhEO presente trabalho dedica-se ao estudo de slams e saraus realizados na periferia da cidade de São Paulo. Em especial, serão estudadas as vozes das mulheres negras que se expressam nesses espaços. O objetivo da pesquisa é analisar as linguagens poética, oral e corporal das performances que compõem as apresentações, assim como destacar nessas manifestações sua relevância cultural, além de mostrar a importância dos saraus e slams como meios de transformação social através da cultura e da arte marginal periférica. Os métodos aplicados serão: seleção de leitura de bibliografia e análise de vídeos em plataformas públicas sobre o objeto de estudo que são as performances e as recitações poéticas.