Navegando por Palavras-chave "Município de Santos"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do ambiente nutricional no consumo de alimentos processados por crianças menores de dez anos no município de Santos(Universidade Federal de São Paulo, 2012-03-22) Villamarin, Fernanda Helena Marrocos Leite [UNIFESP]; Martins, Paula Andrea [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1364300323959453; http://lattes.cnpq.br/0213319172028616; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Cada vez mais, tem-se investigado a influência do ambiente social e construído no estado de saúde dos indivíduos. Objetivo: Analisar as relações entre fatores ambientais relacionados ao acesso e disponibilidade de alimentos e o consumo de alimentos ultraprocessados por crianças menores de dez anos, residentes no município de Santos. Métodos: O estudo apresentou delineamento transversal e parcialmente ecológico, com um componente de base domiciliar e um componente ambiental. Nos domicílios investigou-se o consumo alimentar habitual de 528 crianças menores de dez anos e, no componente ambiental, realizou-se entrevista em 672 comércios. Os padrões de consumo alimentar segundo o processamento industrial dos alimentos ingeridos foram verificados pela análise de cluster. A análise de regressão avaliou a associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o estado nutricional das crianças avaliadas. Para a investigação do efeito de variáveis ambientais no consumo de alimentos ultraprocessados utilizou-se a análise multinível. Resultados: Foram identificados dois agrupamentos de crianças que consumiam alimentos com diferentes graus de processamento industrial. A proporção de consumo de alimentos ultraprocessados associou-se positivamente com o IMC/idade das crianças avaliadas. Quanto maior a disponibilidade de alimentos ultraprocessados nos comércios localizados em um buffer de 500m do centroide do setor censitário, maior a proporção de consumo desses alimentos e menor a ingestão de alimentos minimamente processados pelas crianças avaliadas. Conclusão: O consumo de alimentos ultraprocessados tem impacto sobre o estado nutricional dos indivíduos e a oferta desses alimentos na vizinhança relaciona-se positivamente com a proporção de consumo desses alimentos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Mulheres gestantes que vivem nas ruas: um olhar a partir do acesso (ou não) à política de saúde no município de Santos(Universidade Federal de São Paulo, 2020-10-22) Silva, Alessandra Gomes Conessa da [UNIFESP]; Bovolenta, Gisele Aparecida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4488256741200083; http://lattes.cnpq.br/3874193977045056; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Esse Trabalho de Conclusão de Curso propõe analisar como a mulher gestante em situação de rua acessa (ou não) os serviços de saúde na região central de Santos. De acordo com Carneiro Junior et al. (1998), compreender a saúde das pessoas em situação de rua pressupõem um olhar diferenciado do processo saúde-doença já que elas vivem em condições de grande vulnerabilidade social e, portanto, sofrem influência do trabalho ou da falta dele, da violência urbana, da ausência ou fragilidade de vínculos familiares, da cultura, da renda e etc. o que impacta na promoção de seu bem estar e no acesso aos serviços. A análise bibliográfica, documental e legal apresenta-se como fonte de extrema importância para identificar o processo histórico de pobreza e suas consequências no mundo contemporâneo para a população em situação de rua, em específico no que tange a Política de Saúde. Dentro desse grupo heterogêneo, destacam-se as mulheres gestantes que estão imersas em dois tipos de violência: a do Estado, que contribuiu para a condição que se encontram e a de gênero, marcada pela desigualdade que a sociedade patriarcal e machista impõe a elas. A Política de Saúde no Brasil sofreu inúmeras mudanças no decorrer dos anos sendo o maior destaque a criação do SUS, a partir da Constituição Federal de 1988, e os ataques ocorridos com o avanço da política neoliberal que impactam diretamente na vida das mulheres em situação de rua. O Ministério da Saúde prevê em sua “Nota Técnica Conjunta 001 – SAS e SGEP” que o Estado cumpra com sua função de garantir acesso igualitário e universal à elas assim como as diretrizes do Sistema Único de Saúde, porém explicita que há dificuldades observadas para essa garantia o que contribui por justificar a importância dessa pesquisa.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O papel da rede na política de saúde mental no município de Santos: importância, necessidades e desafios(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-04-09) Araujo, Wildney Moreira [UNIFESP]; Torres, Andrea Almeida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4331449360018075; http://lattes.cnpq.br/5905095718461497; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Esta pesquisa realizada no Trabalho de Conclusão de Curso traz como tema o papel da rede na política pública de saúde mental no município de Santos, problematizando sua importância, suas necessidades e seus desafios atuais. Apresenta como referências sócio-históricas a trajetória da saúde mental desde o processo da Reforma Psiquiátrica, contextualizando as especificidades ocorridas no município de Santos, à construção de uma nova política no Sistema Único de Saúde. A parceria público-privado nos serviços de saúde mental é discutida à luz do ideário neoliberal do Estado capitalista, através da perspectiva das terceirizações/privatizações presentes na atualidade das políticas sociais e públicas. A metodologia empregada na pesquisa possibilitou depoimentos de pesquisadores que vivenciaram o processo de instauração dos NAPS – Núcleo de Atenção Psicossocial no município de Santos, problematizando sobre o histórico dessa política no município e o papel da rede na atualidade. Finaliza-se esta pesquisa na área do Serviço Social defendendo a importância de um estudo crítico sobre a política de saúde mental na contemporaneidade da sociedade brasileira, como reflexão do espaço sócio-ocupacional dos assistentes sociais na atual conjuntura.