Navegando por Palavras-chave "Nafta"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise de vulnerabilidade de armazenamento de nafta utilizando o software aloha(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-01) Freitas, Bianca Lucinari [UNIFESP]; Albini, Kathleen Fioramonte [UNIFESP]; Concha, Viktor Oswaldo Cárdenas [UNIFESP]; Bahú, Juliana Otávia; http://lattes.cnpq.br/8045444849137135; http://lattes.cnpq.br/0661599261187131; http://lattes.cnpq.br/4619140719402280; http://lattes.cnpq.br/9194753900881507O estudo dos cenários de risco no setor petroquímico é de extrema relevância atualmente, devido aos incidentes e acidentes que têm ocorrido nos últimos anos, resultando em prejuízos financeiros significativos, perdas de vida e danos ambientais e sociais consideráveis. A análise de vulnerabilidade é uma ferramenta essencial para avaliar e gerenciar os riscos associados a acidentes com substâncias perigosas ou energia descontrolada. Por meio dessa análise é possível identificar as áreas vulneráveis dentro de um cenário de risco e adotar medidas de prevenção e mitigação para minimizar os danos causados por esses acidentes. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é realizar uma análise de vulnerabilidade do armazenamento de nafta em uma indústria petroquímica, utilizando o software ALOHA, a fim de prever e dimensionar os possíveis danos e riscos tanto na planta quanto em suas imediações. A metodologia adotada pelo software compreende a coleta de dados do tanque de nafta, configuração do modelo, identificação de perigos, aplicação da abordagem Bow Tie, avaliação de cenários de risco, análise de vulnerabilidades e a elaboração de um relatório abrangente. A análise revela a existência de três zonas críticas: a 'zona quente' com um diâmetro de 69 metros, caracterizada como potencialmente perigosa devido a uma radiação térmica de 10 kW/m²; a 'zona morna', abrangendo 101 metros de diâmetro, indicando riscos de queimaduras de segundo grau com uma radiação térmica de 5 kW/m²; e a 'zona fria', com um diâmetro de 160 metros e uma radiação térmica de 2 kW/m², associada a riscos menores. Este estudo desempenhou um papel crucial na aprimoração da segurança na indústria química, visando mitigar os efeitos adversos de acidentes no armazenamento de nafta. Ao evidenciar a relevância do incêndio em poça na instalação industrial e sua possível influência nos tanques adjacentes, foi possível ressaltar a necessidade de investigações sobre o efeito dominó. As conclusões ressaltam a vitalidade da gestão de riscos e da utilidade do software ALOHA, proporcionando implicações substanciais para a segurança e desenvolvimento de futuros projetos na indústria petroquímica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Modelagem molecular da Nafta visando a otimização de produtos(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-21) Silva, Aline Pioli da [UNIFESP]; Concha, Viktor Oswaldo Cárdenas [UNIFESP]; Soccol Jr, Renato; http://lattes.cnpq.br/8043366186753880; http://lattes.cnpq.br/0661599261187131; http://lattes.cnpq.br/8141925739185588A nafta bruta é a matéria-prima mais empregada pela indústria petroquímica no Brasil para produção de insumos básicos como olefinas e aromáticos. A nafta pode ser obtida por diversos processos, sendo os principais a destilação direta e a reforma catalítica. Sua principal utilização é na obtenção de insumos básicos como gasolina, etileno, propileno, BTX (benzeno-tolueno-xilenos), butadieno, entre outros. Por ser um produto oriundo do petróleo, apresenta diferentes composições, dependendo do processo de refino e da origem do óleo. Pode ser avaliada em termos dos hidrocarbonetos, classificação PIONA, sendo (P) as parafinas, (I) Isoparafinas, (O) olefinas, (N) naftênicos e (A) os aromáticos, e consequentemente qualificada como nafta parafínica ou naftênica. Naftas parafínicas são indicadas para a produção de olefinas (teor máximo de parafinas de 78 %) e as naftênicas geralmente destinadas a produção de aromáticos (teor máximo de 65 % de parafinas). Foi desenvolvido via modelagem molecular dois modelos de previsão de propriedades da nafta, um usando o conceito de Matriz de Série Homóloga do tipo molecular (MTHS) associado ao conceito de Maximização Entrópica (Modelo A) e um segundo modelo usando somente o conceito de MTHS (Modelo B), ambos modelos foram validados com dados experimentais e comparados entre si. Os modelos calculam e reportam a partir da entrada de alguns dados experimentais a curva TBP (True Boiling Point), a massa molar, a densidade e as frações moleculares em %massa. Após a validação o modelo selecionado foi o que usa somente o conceito MTHS, apresentando um erro de 1,2 % para densidade, 6,1 % para massa molar, a curva TBP foi plotada a partir da conversão da Curva de Destilação ASTM D86 através da equação de Riazi-Daubert (1987) e em relação as frações molares, foram reportadas as que apresentaram abaixo de 15 % (n-hexano, 2-metilpentano, ciclohexano, metilciclohexano e o tolueno). O benzeno apresentou um erro de 17,3 %, mas foi reportado por conta da sua toxicidade ao meio ambiente e ao ser humano. O modelo escolhido permitirá uma resposta mais rápida à produção, facilitando os ajustes dos parâmetros de processos e otimizando a conversão da nafta para que se tenha um bom rendimento na obtenção de produtos.