Navegando por Palavras-chave "Naproxeno"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemSomente MetadadadosNaproxeno para prevencao de fibrilacao atrial no pos-operatorio de cirurgia de revascularizacao miocardica u estudo NAFARM(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Horbach, Stevie Jorge [UNIFESP]Introdução: a fibrilacao atrial (FA) e uma complicacao comum no pos-operatorio de cirurgia cardiaca e e responsavel por aumento nos custos hospitalares e na mortalidade intra-hospitalar. Varios estudos clinicos propoem a inflamacao como um dos fatores envolvidos na sua genese. Um estudo observacional recente sugeriu que o uso de anti-inflamatorios nao esteroides poderia oferecer protecao contra a FA. Objetivo: avaliar o efeito de naproxeno versus placebo na prevencao de FA no pos-operatorio de cirurgia de revascularizacao miocardica (CRM). Metodos: delineado um ensaio clinico, randomizado, duplo-cego, placebo controlado, de centro unico, com 161 pacientes consecutivos submetidos a CRM. Estes receberam naproxeno 275mg, a cada 12 horas, ou placebo na mesma dosagem, durante 120 horas imediatamente apos a realizacao da cirurgia. O desfecho primario foi a ocorrencia de FA nos cinco primeiros dias de pos-operatorio. Resultados: a incidencia de FA pos-operatoria foi de 15.2% (12/79) no grupo placebo versus 7.3% (6/82) no grupo naproxeno (P = .11). A duracao dos episodios de FA foi significativamente menor no grupo naproxeno (0.35 horas) quando comparada com a do grupo placebo (3.74 horas; P = .04). Nao houve diferenca no numero de dias de hospitalizacao entre os grupos placebo (17.23 7.39) e naproxeno (18.33 9.59; P = .44). O tempo de internacao na unidade de terapia intensiva foi de 4.0 4.57 dias no grupo placebo e 3.23 1.25 dias no grupo naproxeno (P = .16). O estudo foi interrompido, pelo comite de monitoramento de dados, antes de atingir o numero inicial planejado de 200 pacientes devido a um aumento nos casos de insufiCiência renal no grupo naproxeno (7.3% versus 1.3%; P = .06). Conclusoes: o uso do Naproxeno no pos-operatorio nao reduziu significantemente a incidencia de FA, mas reduziu sua duracao em uma amostra limitada de pacientes submetidos a CRM. Houve um aumento significativo nos casos de insufiCiência renal nos pacientes que receberam naproxeno 275mg a cada 12 horas.O presente estudo nao suporta o uso rotineiro de naproxeno, apos CRM, para prevencao de FA. Registro do ensaio clinico: Controlled-trials.com ISRCTN 10318446; http://www.isrctn.org
- ItemSomente MetadadadosSistema intravítreo biodegradável de liberação controlada de naproxeno e 5-fluorouracil para o tratamento experimental da retinopatia vitreoproliferativa após trauma(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2007) Cardillo, Jose Augusto [UNIFESP]; Farah, Michel Eid [UNIFESP]Objetivo: Determinar o potencial da aplicacao intravitrea de um sistema de liberacao lenta de co-drogas de naproxeno e 5-fluorouracil (NA/5-FU) para o tratamento da retinopatia vitreoproliferativa (PVR) experimental em um modelo de descolamento tracional da retina associado ao trauma ocular.Metodos: Implantes de liberacao lenta foram preparados por meio de ligacao covalente do naproxeno e 5-fluorouracil. A liberacao das drogas foi testada in vitro e os efeitos toxicos avaliados por eletrofisiologia e microscopia optica. A retinopatia vitreoproliferativa traumatica foi induzida em coelhos pigmentados por meio de uma incisao escleral de 6 mm, seguida de sutura e injecao intravitrea de 0.4 ml de sangue autologo.Trinta e seis olhos foram tratados com implantes de liberacao lenta contendo 1,5 mg NA/5-FU em um sistema de co-drogas e 36 olhos-controle foram submetidos apenas ao procedimento sem tratamento. Os olhos foram avaliados por oftalmoscopia indireta em dias determinados, seguida de um exame fundoscopico post-mortem dos olhos enucleados. Resultados: O implante de NA/5-FU demonstrou apresentar liberacao de 5-FU e naproxeno por um periodo de 30 dias no teste de liberacao in vitro. Tanto o grau de gravidade da PVR quanto a porcentagem de olhos com descolamento tracional moderado ou severo foram significantemente menores em olhos tratados com o implante de co-drogas. Nao foram observados efeitos toxicos evidentes na avaliacao histopatologica ou na resposta eletrorretinografica dos olhos que receberam os implantes.Conclusao: Os resultados sugerem que o sistema de co-drogas de NA/5-FU inibe de forma eficaz a progressao da PVR em um modelo que se assemelha ao processo de PVR apos trauma em seres humanos. Sao necessarios estudos adicionais para aumentar nossa compreensao sobre esses achados iniciais e definir o potencial dos implantes de co-drogas para o tratamento da PVR