Navegando por Palavras-chave "Negacionismo"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)A mentira contada pela milésima vez: desdobramentos contemporâneos da ascensão e influência do neofascismo brasileiro (2018-2022)(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-10) Santos, Ana Carolina Campanatti [UNIFESP]; Paula, Marcos Ferreira de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7612691179545980; http://lattes.cnpq.br/9285239800419862; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O ultraconservadorismo da extrema-direita fascista, em outras palavras, o neofascismo, pode ser uma ferramenta que contribui para a perpetuação do sistema do capital, por meio das respostas sociais e políticas às crises, ao produzir acentuação das desigualdades, atrocidades, mortes evitáveis, legitimação do preconceito, racismo, misoginia, acumulação e concentração da riqueza. Além disso, os ideais neofascistas robotizam e influenciam diretamente no corpo social, acabando com o poder de discernimento e causando numerosas consequências, as quais são perigosas à população. Nesse sentido, é possível compreender a relevância de uma monografia teoricamente embasada, contudo especialmente política, que aborde e foque na influência dos princípios neofascistas na sociedade brasileira para principalmente, discorrer sobre o seu desenvolvimento efetivo no país. Ou seja, foram descritas as origens e inspirações do neofascismo mundial, em seguida no Brasil, o contexto das lutas de classe, para por fim, descrever os resultados efetivos de um governante despreparado para sua posição, ou melhor, preparado para a destruição: uma gestão com projetos destrutivos e de dizimação necropolítica. Isto é, ao possibilitar a visualização da ascensão da extrema-direita no território brasileiro, buscou-se iluminar alguns aspectos, principalmente a violência contra a comunidade LGBTQIAPN+, a adesão ao negacionismo – sobretudo o vacinal – e a catastrófica administração no período pandêmico. Dessa forma, reiterando a necessidade de que os cidadãos não sejam analisados como números e indicadores: objetos passivos da história. Mas sim, como atores ativos na luta, portadores de direitos e sujeitos possuidores de reflexões e análises críticas. É a voz desses sujeitos que este trabalho pretende ecoar.
- ItemAcesso aberto (Open Access)“A GRANDE IRMÔ: A REDE SOCIAL FACEBOOK E O CAPITALISMO DE VIGILÂNCIA(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-20) Feitosa, Rogério Emanuel; Torres, Aracele Lima; http://lattes.cnpq.br/5300201801678746Esta monografia investiga o modelo de negócio da rede social Facebook e quais são suas principais consequências, com foco na política e economia. Tendo como recorte os anos de 2016 até 2021, período que possui acontecimentos, como o caso do impeachment da presidenta Dilma Rousseff e a invasão do Capitólio dos EUA pelo QAnon, que marcam o engajamento das pessoas nessa e em outras redes sociais. A importância desse estudo está na compreensão dos riscos causados pelo modelo de negócio utilizado pelo Facebook para manipular usuários em prol de interesses privados. Assim, a contribuição está na tentativa de elucidar o cenário contemporâneo sobre a perspectiva da influência das redes sociais sobre as pessoas. Os dois países também foram utilizados como base para essa investigação por serem os países que mais evidenciam as questões relacionadas a desinformação. O estudo pretende abordar quando provavelmente surge e quais estruturas sustentam esse tipo específico de engajamento, com fake news e negacionismo. Para isso, entende-se que a pesquisa deve elucidar questões relevantes ao modo como a empresa gere as informações obtidas através de seus usuários. Logo, o trabalho explora conceitos, entendidos como parte da estrutura que alicerça o modelo de negócio: publicidade (essa é a forma da empresa lucrar), algoritmos (permitem a ampliação do alcance e a efetividade na distribuição de anúncios); fake news, negacionismo e liberdade de expressão para extremistas (as principais consequências do modelo de negócio). Haja vista a relação conceitual, esses elementos complementam-se e dão luz ao modelo de negócio e suas permissividades. Assim, o trabalho divide-se em capítulos no qual serão abordados os termos compreendidos como essenciais para a pesquisa. Primeiramente, será explicado a estrutura da rede social Facebook, seguido da elucidação de como funciona o engajamento nesta. Sucessivamente, será abordado a questão da desinformação e as principais consequências.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Negacionismo no YouTube: um “Brasil Paralelo” a serviço das novas direitas(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-16) Andrade, Rafael Herculano de; Franzini, Fábio; http://lattes.cnpq.br/3058395202773677; http://lattes.cnpq.br/3965015334809761Este trabalho tem como finalidade compreender o negacionismo produzido por grupos de direita na internet tendo em vista os interesses políticos e ideológicos por trás dessas produções. Para tal, foi feito um recorte, onde a análise se concentrou em torno da empresa Brasil Paralelo e no seu produto audiovisual 1964 – O Brasil entre armas e livros, publicado em seu respectivo canal do YouTube. A despeito de seu caráter empresarial, esta produtora de filmesdocumentários negacionistas foi aqui concebida como um think tank neoliberal-olavista, a julgar por sua conexão com uma rede de outras organizações desta mesma natureza, bem como com Olavo de Carvalho, notório autor de teorias da conspiração. Deste modo, a reconstituição do processo histórico que condicionou a formação dessa rede foi aqui contemplado. Também se objetiva aprofundar o debate acerca do conceito de negacionismo histórico, dando luz às suas especificidades teóricas e históricas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Ômicron nos mostra o preço do negacionismo(SoU_Ciência, 2022-01-21) Smaili, Soraya [UNIFESP]; Minhoto, Maria Angélica [UNIFESP]; Arantes, Pedro Fiori [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6368730022418127; http://lattes.cnpq.br/6564510847928702; http://lattes.cnpq.br/7983341512092040O artigo destaca como superar os obstáculos existentes no país no combate à pandemia abordando a desigualdade na aplicação de imunizantes, as fake news e os tropeços do Ministério da Saúde que podem comprometer a resposta do Brasil à nova variante Ômicron.