Navegando por Palavras-chave "Neonato"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Diferenças relacionadas ao gênero entre ratos submetidos a estímulo nociceptivo, associado ou não à analgesia na primeira semana de vida sobre o comportamento de ansiedade e memória espacial(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-09-30) Rêgo, Débora da Silva Bandeira [UNIFESP]; Mello, Luiz Eugenio Araújo de Moraes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4462750801249231; http://lattes.cnpq.br/9489457131674901; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Analgesia by opioids has been widely used in neonatal intensive care units, although studies in premature infants and in animal models have been showed that the administration of this pharmacologic agent may produce physiological and behavior changes in short and long term. This study was conducted to evaluate the effect of an inflammatory nociceptive stimulus, characterized by the subcutaneous injection of Freund?s Complete Adjuvant in the left paw of male and female Wistar rats, on the first day of life, associated or not to analgesia by the subcutaneous injection of fentanyl from the first to the eighth day of life on: anxiety, assessed in the open field and elevated plus maze tests, and learning and spatial memory, examined in the Morris water maze test, in rats from seventy-fifth day of life. In the open field test, the females showed an anxious behavior as they spent more time in outer zone of maze when compared to males. In the elevated plus maze test, the animals that received the nociceptive stimulus associated to analgesia with fentanyl showed an anxiety behavior more evident when compared to control animals, as they spent less time in the open arms. The nociceptive stimulation alone or associated to analgesia did not affect learning in adulthood. Based in our data suggest that use of fentanyl for treatment of pain in neonates animals does not associate with later cognitive injury. However, the paradoxal effect of greater anxiety in animals treated with fentanyl in comparison to not treated, is surprising and deserve to be studied.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Early neonatal deaths associated with perinatal asphyxia in infants >= 2500 g in Brazil(Soc Brasil Pediatria, 2017) Branco de Almeida, Maria Fernanda [UNIFESP]; Kawakami, Mandira Daripa [UNIFESP]; Oliveira Moreira, Licia Maria; Vaz dos Santos, Rosa Maria; Anchieta, Leni Marcia; Guinsburg, Ruth [UNIFESP]Objective: To assess the annual burden of early neonatal deaths associated with perinatal asphyxia in infants weighing >= 2500 g in Brazil from 2005 to 2010. Methods: The population study enrolled all live births of infants with birth weight >= 2500 g and without malformations who died up to six days after birth with perinatal asphyxia, defined as intrauterine hypoxia, asphyxia at birth, or meconium aspiration syndrome. The cause of death was written in any field of the death certificate, according to International Classification of Diseases, 10th Revision (P20.0, P21.0, and P24.0). An active search was performed in 27 Brazilian federative units. The chi-squared test for trend was applied to analyze early neonatal mortality ratios associated with perinatal asphyxia by study year. Results: A total of 10,675 infants weighing >= 2500 g without malformations died within six days after birth with perinatal asphyxia. Deaths occurred in the first 24 h after birth in 71% of the infants. Meconium aspiration syndrome was reported in 4076 (38%) of these deaths. The asphyxia-specific early neonatal mortality ratio decreased from 0.81 in 2005 to 0.65 per 1000 live births in 2010 in Brazil (p < 0.001); the meconium aspiration syndrome-specific early neonatal mortality ratio remained between 0.20 and 0.29 per 1000 live births during the study period. Conclusions: Despite the decreasing rates in Brazil from 2005 to 2010, early neonatal mortality rates associated with perinatal asphyxia in infants in the better spectrum of birth weight andwithout congenital malformations are still high, and meconium aspiration syndrome plays a major role. (c) 2017 Sociedade Brasileira de Pediatria. Published by Elsevier Editora Ltda.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos da musicoterapia com sons binaurais no sono de indivíduos hospitalizados(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-30) Costa, Esther de Toledo Ramos [UNIFESP]; Avelar, Ariane Ferreira Machado [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8919300907658980; http://lattes.cnpq.br/4002458567514960Introdução: O ambiente hospitalar é gerador de efeitos estressores aos indivíduos hospitalizados devido à sobrecarga de estímulos. Um dos aspectos afetados neste contexto é o sono, que possui grande importância, já que é responsável pela produção de hormônios, maturação do sistema nervoso e consolidação da memória. A privação do sono pode impactar no menor ganho de peso e prejuízos ao desenvolvimento do sistema neuromotor em recém-nascidos, obesidade, déficit de atenção e retardo na melhora clínica em adultos. Para atenuar estas implicações, diversas intervenções são estudadas; entre estas, a musicoterapia que tem demonstrado impactos positivos na estabilidade de parâmetros fisiológicos e na recuperação da saúde. Objetivo: identificar na literatura os efeitos da música com sons binaurais sobre o sono de indivíduos hospitalizados. Método: revisão integrativa de artigos científicos realizada nas bases de dados National Library of Medicine (Pubmed), Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Web of Science, publicados em português, espanhol e inglês, de 2012 a 2021, com os descritores music, music therapy, newborn, infant, premature, intensive care unit, sleep e binaural beats, com os operadores booleanos AND e OR. Após a leitura do título e resumo, os artigos que responderam à questão de pesquisa “Qual o efeito da música com sons binaurais sobre o sono de indivíduos hospitalizados?” foram lidos na íntegra, sendo preenchido instrumento de coleta de dados elaborado pela pesquisadora, com título do artigo, nome do periódico, autores, país de desenvolvimento da pesquisa, objetivos, tipo de intervenção, resultados e conclusões. Os artigos foram categorizados de acordo com tipo de intervenção e efeito sobre o sono. Os dados foram analisados com estatística descritiva. Resultados: Foram incluídos na revisão 21 artigos, sendo 6 com população alvo em recém-nascidos, os quais abordam os efeitos da musicoterapia, já que não houve resultados para a pesquisa relacionada às batidas binaurais. Estes estudos apontam que a musicoterapia estabiliza a saturação, a frequência respiratória e cardíaca, e pode melhorar comportamentos alimentares e padrões de sucção, aumentar os períodos prolongados do estado de alerta silencioso, reduzir as respostas fisiológicas e comportamentais da dor, além de apontarem evidências de efeito benéfico da música na atividade eletroencefalográfica de recém-nascidos. O restante dos artigos, que foram realizados com adultos, tem seu enfoque nas batidas binaurais, as quais trouxeram resultados como a diminuição significativa dos níveis de ansiedade leve, melhora da memória, treinamento, aprendizado e atenção, redução da probabilidade de recaída à vícios. As faixas de 10hz não apresentaram melhoras significativas no transtorno de depressão maior. Ao focar no sono dos indivíduos, relata-se que batidas binaurais de 3 Hz em um tom portador de 250 Hz pode ser usada para modular a atividade neural pelo aumento do poder da atividade delta; e modular o estágio do sono, sem perturbá-lo nem fragmentá-lo. Porém, outro estudo aponta que as batidas binaurais, em comparação com a música pura, não induzem evidentemente uma melhora maior dos distúrbios do sono, mas podem alterar a atividade cerebral para aumentar o estado de alerta diurno na insônia subclínica. Ao abordar os mecanismos neurológicos das batidas binaurais, é possível apontar que sua eficácia depende da frequência de estimulação, podendo assim explicar os diferentes resultados observados nos estudos. Conclusão: Não foram identificados estudos que abordassem o efeito de sons binaurais no sono de recém-nascidos, apenas o impacto da musicoterapia sobre parâmetros fisiológicos e comportamentais. Estudos em adultos demonstraram que batidas binaurais de 3 Hz, em um tom portador de 250 Hz, podem ser usadas para modular a atividade neural, pois aumentam o poder da atividade delta, modulando o estágio do sono. Também foi apontado que as batidas binaurais, em comparação com a música pura, não induzem evidentemente uma melhora maior em quadros de distúrbios do sono, mas podem alterar a atividade cerebral para aumentar o estado de alerta diurno na insônia subclínica. Com a realização deste estudo, pretende-se identificar o efeito da música com sons binaurais sobre o sono de recém-nascidos hospitalizados e propor um protocolo de cuidados para promoção e proteção do sono em unidades neonatais, evidenciando quais métodos musicoterápicos apresentam os melhores resultados e se estes podem ser correlacionados ao ciclo sono vigília.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Participação do receptor P2x7 nos efeitos de longo prazo da inflamação sistêmica neonatal: estresse oxidativo hipocampal, alteração da nocicepção e ansiedade(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-03-29) Silva, Clivandir Severino da [UNIFESP]; Mello, Luiz Eugenio Araujo de Moraes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4462750801249231; http://lattes.cnpq.br/8977562964399129; Universidade Federal de São Paulo [UNIFESP]Objetivos: Avaliar os efeitos da inflamação sistêmica no período neonatal sobre a taxa de mortalidade, a massa corporal, o comportamento associado à ansiedade, a nocicepção e o estresse oxidativo no giro denteado do hipocampo em longo prazo e se o bloqueio do receptor P2X7 (P2X7R) com Brilliant Blue G (BBG) modula os efeitos da inflamação sobre essas variáveis. Metodologia: Filhotes de ratos da cepa Wistar norvegicus (machos e fêmeas) foram distribuídos nos grupos experimentais NAIVE, salina (SAL)+SAL, SAL+lipopolissacarídeo (LPS) e BBG+LPS. As soluções foram injetadas via intraperitoneal no primeiro, terceiro, quinto e sétimo dia pós-natal (DPN). A massa corporal foi analisada no DPN1, DPN10, DPN21, DPN45 e DPN89. No DPN80, DPN82 e DPN84 foram realizados respectivamente os testes do labirinto em cruz elevado, da placa quente e de retirada da cauda. Os animais foram perfundidos no DPN89 e os encéfalos extraídos. Os encéfalos foram cortados em fatias coronais e algumas, contendo o hipocampo, coradas com etidina. Resultados: Os animais expostos à inflamação sistêmica neonatal (grupo SAL+LPS) apresentaram aumento da taxa de mortalidade nas primeiras semanas de vida, atraso transitório no ganho de massa corporal e aumento da concentração de ânion superóxido no giro denteado do hipocampo na fase adulta quando comparados com os animais dos grupos controles (grupos NAIVE e SAL+SAL) e o bloqueio do P2X7R (grupo BBG+LPS) reduziu a taxa de mortalidade e a concentração de ânion superóxido. A exposição à inflamação não induziu comportamento associado à ansiedade e alteração da nocicepção em longo prazo. Conclusão: A ativação do P2X7R durante o processo inflamatório sistêmico no período neonatal colabora para desencadear eventos fisiopatológicos que podem culminar com a morte dos neonatos e, caso ela não ocorra, promove estresse oxidativo na idade adulta no giro denteado do hipocampo, por induzir aumento da produção de ânion superóxido. Portanto, o bloqueio da ativação do P2X7R, usando BBG, pode ser uma estratégia para reduzir a taxa mortalidade decorrente de complicações da inflamação sistêmica neonatal e prevenir alterações no tecido nervoso associadas ao estresse oxidativo.