Navegando por Palavras-chave "Neoplasias Pulmonares/cirurgia"
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- ItemSomente MetadadadosAplicabilidade do algoritmo da Associação Americana de Médicos Torácicos para ressecção de cancer de pulmão no Hospital São Paulo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011) Stanzani, Fabiana [UNIFESP]; Faresin, Sônia Maria [UNIFESP]Introdução: O cancer de pulmao continua a ser um dos mais letais do mundo. Resseca-lo e o melhor tratamento, porem as taxas de morbi-mortalidade desta terapeutica ainda sao altas. Reconhecer o doente com risco de complicar ajuda o medico a adequar as estrategias perioperatorias. Algoritmos para avaliar ressecabilidade sao disponiveis, mas pouco utilizados. Nao se sabe se este algoritmo e obedecido no Hospital São Paulo. Objetivos: Avaliar se o algoritmo da Associacao Americana de Medicos Toracicos (AAMT) e utilizado no Hospital São Paulo, quais sao as taxas de morbi-mortalidade quando este algoritmo e ou nao obedecido, determinar quantos doentes nao sao operados e por que, e identificar os fatores de risco envolvidos. Metodo: Estudo transversal retrospectivo. Os prontuarios dos doentes avaliados no pre-operatorio entre janeiro de 2001 e dezembro de 2010 foram revisados e coletados dados demograficos, de funcao pulmonar e de evolucao pos-operatoria. A taxa de morbidade incluiu complicacoes pulmonares, cardiacas e operatorias coletadas ate o 30º dia de pos-operatorio. Resultados: O algoritmo da AAMT foi obedecido em 91,2% das 256 avaliacoes. Cento e cinquenta e seis doentes foram operados e as taxas de morbidade foram de 33,8% quando o algoritmo foi seguido e de 45,4% quando nao (p=0,48). Da mesma forma as taxas de mortalidade foram de 5,5% e 9,1%, respectivamente (p=0,52). Progressao do cancer foi o principal motivo pelo qual a resseccao foi suspensa. Presenca da doenca pulmonar obstrutiva cronica, idade mais avancada e porcentagens do previstos do volume expiratorio forcado no primeiro segundo (%VEF1) e da difusao de monoxido de carbono mais baixos estiveram associados a ocorrencia de complicacoes. Analise de regressao logistica mostrou que o valor mais baixo da %VEF1 previsto para o pos-operatorio (%VEF1ppo) foi preditor de complicacao. Conclusao: O algoritmo da AAMT e obedecido no Hospital São Paulo com taxas de morbimortalidade aceitaveis. Apenas a %VEF1ppo comportou-se como fator de risco neste estudo