Navegando por Palavras-chave "Neuroendocrinologia"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Os efeitos do estresse e dos hormônios do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal na expressão do rebote após a privação de sono paradoxal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Machado, Ricardo Borges [UNIFESP]; Suchecki, Deborah [UNIFESP]Estudos de privação de sono sugerem que este comportamento é regulado por um processo homeostático, e os aumentos observados no sono e em suas frações após a privação parecem estar diretamente ligados ao tipo e à duração do procedimento. Este processo também parece ser influenciado por situações de estresse e estudos de nosso laboratório têm mostrado que a perda de sono e os métodos para induzir esta perda são estressantes. No intuito de compreender este processo, realizamos uma série de experimentos cujo principal objeto de avaliação foi a influência do funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) na modulação do rebote de sono induzido pela privação de sono paradoxal (PSP). No primeiro experimento associamos um agente estressor (choque nas patas inescapável e imprevisível) com a PSP. A associação de um estressor aplicado cronicamente potencializou o rebote do sono paradoxal induzido pela PSP, principalmente devido ao prolongamento pronunciado da duração dos episódios. Observou-se uma relação direta desse fenômeno com a elevação das concentrações plasmáticas de prolactina (e de corticosterona) que, por sua vez, pareceu depender do aumento do fumover serotoninérgico do hipotálamo. Também observamos que a privação de sono, por si só, produziu uma pronunciada taquicardia sustentada, associada ao aumento do fumover dopaminérgico e serotoninérgico na região do bulbo. A corticosterona, administrada cronicamente durante a PSP, prejudicou a compensação homeostática do sono de ondas lentas. A metirapona, embora tenha bloqueado a liberação de corticosterona induzida pela PSP, também atuou de forma negativa sobre a expressão do sono de ondas lentas pós-privação, possivelmente pela retirada do feedback negativo sobre o hormônio liberador de corticotrofina...(au).
- ItemSomente MetadadadosEpilepsia e alterações dos hormônios sexuais: estudo através de um modelo experimental em ratas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1990) Amado, Debora [UNIFESP]; Cavalheiro, Esper Abrão [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Psiconeuroendocrinologia do transtorno de estresse pós-traumático(Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP, 2007-05-01) Ruiz, Juliana Elena [UNIFESP]; Barbosa Neto, Jair [UNIFESP]; Schoedl, Aline Ferri [UNIFESP]; Mello, Marcelo Feijó de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)OBJECTIVE: To review the literature on neurobiological findings related to hypothalamic-pituitary-adrenal axis dysfunctions associated with posttraumatic stress disorder. METHOD: The relevant scientific findings were described according to the date of publication and the characteristics of the studies: preclinical studies, studies on early life violence as a risk factor, and clinical findings related to patients diagnosed with posttraumatic stress disorder. RESULTS: A rich literature on hypothalamic-pituitary-adrenal axis dysfunctions and posttraumatic stress disorder was found. Neurobiological findings showed that posttraumatic stress disorder is associated with hypothalamic-pituitary-adrenal axis dysfunctions and other brain-related structures: prefrontal cortex, hippocampus, and amygdala. Posttraumatic stress disorder patients have low plasma levels of cortisol and present increased responsivity of glucocorticoid receptors, suggesting that the inhibition of negative feedback plays a significant role in the disorder pathology. Preclinical studies using animal models of maternal deprivation showed that depending on the moment the trauma occurred during the development, different hypothalamic-pituitary-adrenal axis dysfunctions were produced. Clinical studies showed that early life stress is related to the development of psychopathologies during adulthood. CONCLUSIONS: There is robust evidence of hypothalamic-pituitary-adrenal axis dysfunctions related to posttraumatic stress disorder, and the mechanisms underlying this association are being better understood.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Transtorno do estresse pós traumático: uma abordagem experimental(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Barbosa Neto, Jair Borges [UNIFESP]; Mello, Marcelo Feijó de [UNIFESP]Objetivo: Desenvolver um modelo animal para endofenótipos específicos relacionados aos transtornos de estresse póstraumático (TEPT) e transtorno depressivo maior (TDM) relacionados ao estresse precoce e alterações do eixo HHA. Métodos: Ratos Wistar de ambos os gêneros foram privados de suas mães durante 24 horas no 3° ou 11° dia de vida (PM3 e PM11) e submetidos a choque inescapável quando adolescentes. Ao atingirem a idade adulta realizouse o teste do labirinto em cruz elevado. Foram coletadas amostras de sangue para a medida de corticosterona plasmática em uma condição basal e 15, 30 e 60 minutos após o teste. Os hipocampos destes animais foram isolados e foram quantificadas as monoaminas e os aminoácidos neurotransmissores por HPLC. Resultados: Para as concentrações de corticosterona encontramos um aumento mais robusto nos machos PM11. Os machos do grupo PM3 e as fêmeas do grupo PM11 entraram mais no braço fechado, os machos do grupo PM11 ambularam menos no braço fechado, já as fêmeas PM11 ambularam mais no braço fechado. Os machos PM11NCH apresentaram maiores concentrações de noradrenalina no hipocampo, enquanto que as concentrações de VMA e o “turnover” de NA foram menores nos machos PM3 e PM11 em comparação com os respectivos controles. As fêmeas PM3 e PM11 apresentaram concentrações de NA menores do que o grupo controle. Os machos CH tinham menores concentrações hipocampais de GLU. Os machos PM3 apresentaram concentrações de GABA maiores do que os grupos CTL e PM11 e este último grupo apresentou concentrações menores do que o CTL; os machos CH apresentaram menores concentrações de GABA. As fêmeas PM11 possuíam concentrações menores de GABA do que as fêmeas dos grupos CTL e PM#, que não foram diferentes entre si. Conclusões: O impacto do estressor difere dependendo da maturidade do organismo. Aparentemente os machos privados no 3º dia e as fêmeas no 11o dia são mais ansiosos. A privação materna provocou alterações dos sistemas de transmissão noradrenérgica e serotoninérgica, sendo que machos privados no 11º dia têm uma maior concentração de NA hipocampal, sendo esta diferença marcada entre os que foram estressados com o choque, sugerindo uma semelhança com a clínica dos pacientes com TEPT. Notamos uma alteração paradoxal das concentrações de GABA e GLU entre os machos submetidos ao choque, sugerindo uma alteração da transmissão dos interneurônios gabaérgicos. Os resultados reforçam que devemos nos aprofundar no estudo de endofenótipos específicos, que possam ser mais próximos de nossa realidade clínica.
- ItemSomente MetadadadosO tratamento cronico com o litio aumento a responsividade do sistema serotonergico?; avaliacao neuroendocrina e comportamental(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1992) Valenca, Jonas Eduardo Bernardes [UNIFESP]