Navegando por Palavras-chave "Ondas de choque"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos da terapia com ondas de choque isolada ou associada à vibração mecânica de baixa frequência e intensidade na cartilagem articular de ratas sob privação estrogênica(Universidade Federal de São Paulo, 2021-04-20) Mierzwa, Aline Gomes Hidalgo [UNIFESP]; Reginato, Rejane Daniele [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1463941326137952; http://lattes.cnpq.br/4700689929330934; Universidade Federal de São Paulo - UNIFESPObjetivo: Investigar os efeitos da terapia com ondas de choque (ESWT) isolada ou associada à vibração mecânica (MV) na cartilagem articular de ratas sob privação estrogênica. Materiais e métodos: Sessenta e duas ratas Wistar fêmeas, com 6 meses de idade, foram submetidas ao procedimento cirúrgico de ooforectomia (OVX) ou ooforectomia simulada (Sham). Após três meses foram divididas em: Sham: não receberam terapia; Sham+MV: submetidas à MV; Sham+SW: submetidas à ESWT; Sham+MV+SW: submetidas à MV e à ESWT; OVX: não receberam terapia; OVX+MV: submetidas à MV; OVX+SW: submetidas à ESWT; OVX+MV+SW: submetidas à MV e à ESWT. A MV de baixa frequência e intensidade (60Hz-0,6g por 30min/dia, 5 dias/semana) foi realizada durante três meses. A ESWT (500 pulsos a 0,13mJ/mm²) foi aplicada em única sessão nos joelhos dos animais, seis meses após os procedimentos cirúrgicos. A densidade mineral óssea (DMO) e a composição corporal foram avaliadas no dia da OVX, após três meses e ao final do experimento por densitometria óssea. Os animais foram submetidos à eutanásia aos 13 meses de idade e os fêmures distais com suas respectivas cartilagens foram processadas e destinadas às análises histomorfométricas (quantificação de condrócitos e clones de condrócitos), imunoistoquímicas para avaliar condrócitos em processo de morte (caspase-3 clivada), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e colágeno tipo II, e histoquímica de Picro-Sirius para avaliar fibras colágenas. Cortes evidenciados por Safranina O e Fast Green foram submetidos a classificação do grau de degeneração da cartilagem segundo a Osteoarthritis Research Society International (OARSI). Condroitim sulfato e ácido hialurônico foram avaliados por eletroforese em gel de agarose e ELISA, respectivamente. Resultados: O maior grau de degeneração da cartilagem (2,0) e redução de DMO foi observado no grupo OVX. A ESWT aplicada de forma isolada em ratas ooforectomizadas (OVX+SW), atenuou a degradação da matriz, aumentou o número de clones e preservou a viabilidade dos condrócitos, diminuindo o grau OARSI para 1,0-1,5. Nos animais sem privação estrogênica (Sham+SW) a ESWT reduziu o número de clones e a expressão de caspase-3 e TNF-α, elevou a concentração de ácido hialurônico e a expressão de colágeno II, culminando na menor classificação OARSI (0,5), além de aumentar a DMO. A associação da ESWT com a MV (OVX+MV+SW) atenuou a degradação da cartilagem, reduzindo a expressão de TNF-α e caspase-3, levando a diminuição do grau OARSI (1,5) comparado ao grupo OVX. A MV isolada (OVX+MV), reduziu os clones de condrócitos, aumentou a expressão de colágeno tipo II e a deposição de novas fibras colágenas, além de elevar a concentração de condroitim sulfato, contribuindo na redução da classificação OARSI (1,0-1,5). Ao grupo Sham foi atribuído a classificação entre 0,5 e 1,0 devido a preservação da matriz, menor expressão de caspase-3 e aumento de clones de condrócitos. Conclusões: A ESWT atenua os efeitos deletérios da privação estrogênica, no entanto, na presença do hormônio estrogênio os efeitos benéficos na matriz cartilaginosa e nos condrócitos são mais evidentes. Quando associada à MV reduz a expressão de TNF-α e aumenta a viabilidade dos condrócitos, e quando aplicada de forma isolada, a MV modifica o perfil dos componentes da matriz cartilaginosa em ratas sob privação estrogênica. Esses resultados sugerem que as terapias com ondas de choque e vibração mecânica demonstram potencial clínico como tratamento auxiliar para a osteoartrite.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Modificações do osso subcondral após a terapia com ondas de choque em ratas sob privação estrogênica(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-18) Rodrigues, Isabela Capucho [UNIFESP]; Reginato, Rejane Daniele [UNIFESP]; Mierzwa, Aline Gomes Hidalgo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4700689929330934; http://lattes.cnpq.br/1463941326137952; http://lattes.cnpq.br/2025884418554514Objetivo: Investigar os efeitos da terapia com ondas de choque (ESWT) no osso subcondral de ratas sob privação estrogênica, correlacionando com o grau de osteoartrite. Métodos: Foram utilizadas 30 ratas Wistar adultas (6 meses) ooforectomizadas (OVX) ou Sham-operadas (Sham), que foram divididas em 4 grupos: Sham e OVX: não receberam terapia; Sham+SW e OVX+SW: submetidos à ESWT (única sessão - 500 pulsos - 0,13 mJ/mm2/pulso). A densidade mineral óssea (DMO) foi avaliada no dia da OVX (T0), três meses após a cirurgia (T1) e ao final do experimento (T2), por densitometria óssea. Os animais foram submetidos à eutanásia aos 13 meses de idade e os fêmures foram coletados. Foram realizadas análises hitomorfométicas para avaliação do volume ósseo subcondral, técnica de TRAP (Tartrate Resistant Acid Phosphatase) para quantificação e classificação de osteoclastos, histoquímica de picrosirius para análise das fibras colágenas e imunoistoquímicas para a expressão de TNF-α, caspase-3 clivada, Anexina A1 (AnxA1), Fpr1 e Fpr2. Análises de bioinformática foram realizadas utilizando dados de transcriptomas disponibilizados publicamente. As análises estatísticas foram ANOVA, ANOVA medidas repetidas, Teste T, Teste Exato de Fisher e Correlação de Pearson. Resultados: Diminuição de DMO foi observada nos animais ooforectomizados 3 meses após a cirurgia (T1). Em T2, Sham e Sham+SW apresentaram maior DMO e maior volume ósseo subcondral que OVX, e ambos os grupos apresentaram aumento de DMO ao longo do experimento (T0 vs. T1 e T0 vs. T2). O volume ósseo subcondral e a DMO foram negativamente correlacionados com o grau de osteoartrite, porém foi observada correlação positiva entre esses dois parâmetros. Sham+SW apresentou maior número de osteoclastos e, tanto Sham+SW quanto OVX+SW apresentaram maior superfície de reabsorção que Sham. A maior porcentagem de osteoclastos inativos foi observada em Sham, e houve similaridade na porcentagem de osteoclastos mononucleados e multinucleados entre os grupos. Sham+SW e OVX+SW exibiram maior birrefringência esverdeada. Houve diminuição de osteócitos positivos para TNF-α no osso subcondral no grupo OVX+SW. Além disso, Sham, Sham+SW e OVX+SW apresentaram menos osteócitos positivos para caspase-3, comparados ao OVX. A maior porcentagem de osteócitos positivos para AnxA1 foi observada em OVX+SW, e OVX foi maior do que Sham. Os grupos Sham+SW e OVX apresentaram maior porcentagem de osteócitos positivos para Fpr1 que Sham, e maior quantidade de Fpr1 do que Fpr2. As análises de transcriptomas demonstraram maior expressão de Fpr2 em vértebras de camundongos fêmeas OVX, e maior expressão de Fpr1 no osso acetabular de mulheres com idade de 43 a 80 anos. Conclusão: A ESWT provocou mudanças no osso subcondral compatíveis com o mecanismo de remodelação óssea em ratas OVX. Essas modificações foram mais pronunciadas quando não houve a privação estrogênica, com aumento na quantidade de osteoclastos, na superfície de reabsorção e na deposição de novas fibras colágenas, além da diminuição da morte de osteócitos e do aumento da expressão de Fpr1. No entanto, mesmo na ausência do hormônio, a terapia acelerou a remodelação óssea subcondral, evidenciada pela organização do colágeno, aumento da superfície de reabsorção, diminuindo TNF-α e a morte de osteócitos, aumentando AnxA1 e prevenindo a perda de DMO e volume ósseo subcondral. Além disso, o presente estudo demonstrou que a cirurgia de OVX está relacionada ao aumento de AnxA1 no osso subcondral e que o receptor Fpr1 está presente em maior quantidade neste tecido. Sendo assim, nossos resultados demonstraram o grande potencial da ESWT no tratamento da osteoartrite.