Navegando por Palavras-chave "Orexina"
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- ItemRestritoControle central da atividade física espontânea em camundongos submetidos ou não à restrição calórica durante o processo de envelhecimento(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-13) Benfato, Izabelle Dias [UNIFESP]; Oliveira, Camila Aparecida Machado de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4886067148875464; http://lattes.cnpq.br/3927755229507197; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A atividade física espontânea (AFE) engloba toda forma de atividade física, seja em casa, no trabalho ou no lazer. Apesar de negligenciada, ela é um componente importante do balanço energético. Dados anteriores do nosso grupo, relatam um declínio natural da AFE no início da meia idade. Atualmente, a regulação central da AFE é desconhecida, mas existem candidatos para a sua neuro regulação, como é o caso do neuropeptídeo orexina A (OXA). A restrição calórica (RC) retarda as alterações associadas com o envelhecimento, tem efeito neuroprotetor e parece modular positivamente a AFE. Com base no exposto, nosso objetivo foi de verificar se a RC de 30% é capaz de impedir o declínio da AFE durante o envelhecimento e identificar quais áreas do sistema nervoso central (SNC) estão envolvidas. Para tal, camundongos machos C57BL6/J com 4 meses de idade foram distribuídos em grupo controle (alimentado ad libitum até os 10 meses de vida, n =10) e restrito (submetido a RC de 30% até os 10 meses de vida, n=10). A AFE, distância percorrida (DP), velocidade média (VM), porcentagem do tempo em repouso (TR) e a food anticipatory activity (FAA) foram analisados mensalmente, por 24 horas consecutivas. Além disso, parâmetros metabólicos como a evolução da massa corporal, ganho de peso e ingestão alimentar também foram verificados. Ao final do período experimental, os animais realizaram os testes comportamentais de campo aberto e o labirinto em cruz elevado. Após eutanásia, foram analisadas as seguintes áreas do SNC: núcleo accubems (NAcc), núcleo paraventricular do hipotálamo (PVH), núcleo lateral do hipotálamo (LHA), núcleo arqueado do hipotálamo (ARC), substância negra e núcleo dorsal da rafe (DRN). Para entendermos o papel da RC nessas regiões, analisamos os seguintes marcadores, por imunoperoxidase: ΔFosB (atividade neuronal), fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e o 8-hidroxideoxiguanosina (8-OHdG, estresse oxidativo). Reconhecendo a importância da OXA na regulação da AFE, sua expressão foi avaliada por imunofluorescência, assim como a sua dupla marcação com o marcador de morte (caspase 3) e sobrevivência celular (Bcl-2) no LHA. A nossa hipótese era que a RC de 30% fosse capaz de reduzir o declínio da AFE durante o envelhecimento e que tal efeito estivesse relacionado com maior atividade neuronal, BDNF e por consequência, uma menor marcação de estresse oxidativo nas áreas encefálicas associadas com a regulação positiva da AFE, incluindo as que expressam OXA. Como resultado, observamos que a RC de 30% imposta durante a vida adulta até o início da meia idade, aumenta consideravelmente a AFE, tanto em quantidade quanto em intensidade. A RC também demonstrou ser capaz de aumentar a DP e diminuir a porcentagem do TR. No entanto, grande parte dessas mudanças aconteceu durante o ciclo claro dos animais, mas sem associações relevantes nos testes comportamentais. Nós também observamos que a FAA é um importante componente da locomoção, mas não foi o único responsável pelo seu aumento nos animais restritos. Em conjunto ao aumento da AFE no protocolo de RC, nós observamos um aumento da atividade neuronal no NAcc e LHA dos animais restritos. Este por sua vez, foi acompanhado também de um aumento dos níveis de BDNF no NAcc, mas com uma diminuição no ARC, nos camundongos submetidos à RC. Além disso, também observamos um aumento da expressão de OXA no LHA dos camundongos submetidos à RC, sem diferenças significativas na dupla marcação de OXA/caspase 3 ou OXA/Bcl-2 no LHA. Não foram observadas diferenças nos níveis de 8OHdG entre os grupos. Como conclusão, acreditamos que a RC de 30% pode ser uma intervenção viável e econômica para aumentarmos a AFE. Além disso, a RC de 30% foi capaz de aumentar a atividade neuronal, o BDNF e a OXA em regiões que são responsáveis pela neuro regulação da AFE. Contudo, ainda é preciso entender melhor como a RC altera o ciclo circadiano e se mesmo quando seu protocolo é interrompido, se os seus benefícios prevalecem.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Investigação da ritmicidade circadiana e dos efeitos da privação de sono paradoxal na resposta dos sistemas MCHérgico e Orexinérgico(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-04-25) Martins, Ana Luiza Dias Abdo Agamme [UNIFESP]; D'Almeida, Vania [UNIFESP]; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785189U3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4276089E6; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: Melanin concentrating hormone (MCH) and Orexin are neuropeptides synthesized in distinct groups of neurons of the lateral hypothalamic area that act in a reciprocal way in the regulation of sleep/wake states. MCH induces sleep, mainly paradoxical sleep while orexin induces sleep to wake transitions. Both groups of neurons send difuse projections through the central nervous system (CNS) and their receptors mRNA are distributed in the same cerebral areas, including frontal cortex and hippocampus. These neurons receive projections from the Suprachiasmatic Nucleus (SCN), the main circadian oscillator in mammals. Circadian rhythms in the SCN are generated by a transcription/translation feedback loop involving negative and positive components. Objective: To verify if MCHergic and orexinergic systems presents circadian rhythmicity and if this possible variation is altered by sleep deprivation. Methods: 96 male Wistar rats were distributed into two groups: control condition (CTL; normal sleep) and sleep deprivation for 96 h (SD) in six different moments of the day (ZTs: 0, 4, 8, 12, 16 and 20). We analyzed cerebrospinal fluid (CSF) MCH and orexin levels, expression of Pmch and Hcrt gene in the hypothalamus, and the expression of Mchr1 and Hcrtr1 gene in the frontal cortex and hippocampus and Hcrtr2 in the hippocampus. We also verified the expression of clock genes (Clock, Bmal1, Per1, Per2, Cry1 and Cry2) in the same experimental conditions to test whether SD modifies diurnal variation of clock genes expression in the hypothalamus. Results: MCH and orexin do not present diurnal variation in the CSF of CTL animals. In the SD group, we verified higher levels of MCH in the beginning of the dark phase. Pmch and Hcrt gene expression do not present diurnal variation in the hypothalamus in both CTL and PS groups. In the frontal cortex, we verified diurnal variation in the expression of Mchr1 and Hcrtr1 only in CTL animals. Concerning clock genes expression, only Per2 and Cry1 presented diurnal variation in their expression in the hypothalamus of CTL rats with a peak of expression in the beginning of the dark phase. This variation was not present in the group. Conclusions: There is diurnal variation in the expression of MCHergic and orexinergic systems and this variation is affected by sleep deprivation. Molecular changes induced by sleep deprivation also affected diurnal variation of clock genes expression. These alterations must be considered when sleep deprivation is used in experimental designs and sleep deprivation consequences were considered.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Participação do sistema da orexina na sensibilização comportamental ao efeito estimulante do etanol em camundongos machos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-03-30) Macedo, Giovana Camila de [UNIFESP]; Deborah Suchecki [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Orexins are two neuropeptides, orexin-A and orexin-B, derived from the same precursor gene (pre-pro-orexin) produced by a few thousand neurons located in the perifornical area of the lateral hypothalamus. Despite having a restricted production, orexinergic neurons project widely to brain structures that regulate a number of endocrine and homeostatic functions. Recent evidence suggests the involvement of the orexin system in the reward circuit. We evaluated the role of this system in ethanol-induced behavioral sensitization. In Experiment 1 was used the behavioral sensitization model (development), in which animals were chronically treated for 14 days with saline, acute ethanol after saline treatment or with ethanol (seven administration) to induce behavioral sensitization; at the end of the treatment animals were perfused and immunohistochemistry technique was used to determine double staining for orexin and c-Fos (ORX+c-Fos-IR). In Experiment 2 behavioral sensitization was induced and SB 334867, an orexin-1 receptor antagonist, was used to examine whether it could block the expression of this phenomenon. The results of Experiment 1 showed no statistical difference among the groups (saline, acute and chronic) as to ORX+c-Fos-IR, although animals chronically treated with EtOH exhibited an trend to more double staining of orexin neurons indicating that this treatment regimen activates this neuropeptide system. In the second experiment, SB 334867 blocked the expression of this phenomenon. The orexin system seems to influence the process of behavioral sensitization, since systemic administration of SB 334867 blocked the expression of this phenomenon induced by a stimulant dose of ethanol in male mice.