Navegando por Palavras-chave "Orientação Sexual"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Como e quando começar a orientação sexual na escola: a opinião dos professores do município de Embu-SP(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Jardim, Dulcilene Pereira [UNIFESP]; Brêtas, José Roberto da Silva [UNIFESP]A Orientação Sexual constitui-se na atualidade um tema transversal devendo permear todo o currículo escolar, num processo de intervenção pedagógica com o objetivo de transmitir informações e problematizar questões relacionadas à sexualidade. O professor é a peça chave para execução e sucesso desta intervenção, portanto, este estudo teve como objetivos identificar o conhecimento e a prática dos mesmos em relação à orientação sexual, bem como conhecer a opinião dos professores sobre o momento (Quando) e a maneira (Como) de iniciar as atividades de orientação sexual na escola. Trata-se de uma pesquisa descritivoexploratório, realizada em quatro escolas estaduais de ensino fundamental e médio do município de Embu das Artes, SP. A amostra foi constituída por 130 professores também participantes do Projeto de Extensão Universitária Corporalidade e Promoção da Saúde. A coleta de dados foi realizada em dois momentos distintos, sendo o primeiro por meio de um questionário, e o segundo, pela técnica de Grupo Focal. Os resultados apontam que os professores deste estudo consideram importante a orientação sexual, pois a escola mostra-se importante não somente para transmissão de informações, mas também para promover reflexão sobre essas questões e mudanças de conceitos e comportamentos sexuais, complementando a educação sexual recebida da família. Os professores reconhecem sua falta de preparo para a função não somente teórica e metodológica, mas também nas questões pessoais com suas áreas de interdição sobre o aspecto sexual. Soma-se, ainda, a falta de recursos materiais e de tempo para preparo das aulas, o que compromete o desenvolvimento do trabalho de orientação sexual na escola. Para eles, a orientação sexual deveria ter início desde o ingresso da criança na escola, ou seja, desde a 1ª série, em um processo contínuo e gradativo. Usando de linguagem apropriada para cada idade, respeitando o nível de maturidade da criança para absorção das informações transmitidas. A 5ª série foi apontada como a fase indicada para o aprofundamento das questões sobre sexualidade, pelo aumento da curiosidade dos alunos sobre o tema e por terem maior maturidade para discussão dos assuntos. Apesar de se considerarem despreparados para o desenvolvimento das atividades de orientação sexual, a maioria dos professores aborda o tema em sala de aula. As atividades sugeridas são: uso de dinâmicas e brincadeiras com auxílio de recursos áudio-visuais, através da leitura de textos e de discussões baseadas nas perguntas feitas pelos próprios alunos. Aproveitam, ainda, as situações do cotidiano escolar ou social trazidas pela mídia para suscitar discussões. Os docentes consideram-se aptos a discutirem todos os assuntos relacionados à sexualidade, porém, declaram ter mais habilidade para discussão de temas com enfoque biológico como Doenças Sexualmente Transmissíveis, gravidez, conhecimento sobre o corpo e métodos contraceptivos. Conclui-se que os professores precisam ser capacitados para conduzir os alunos em um processo contínuo e gradativo de aquisição de conhecimentos e de instrumentos que transformem este conhecimento em mudanças de comportamento. Desta forma, um desenvolvimento saudável da sexualidade deles, livre de riscos físicos, psíquicos e sociais poderá ser garantido.
- ItemSomente MetadadadosDiversidade sexual na escola: sobre seus silêncios e preconceitos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-02-20) Ferreira, Rita Gisela Guedes [UNIFESP]; Borba, Patrícia Leme de Oliveira [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The work analyzes the theme of sexual diversity in schools in the municipality of Santos, located in the State of São Paulo, in particular the measures undertaken by education professionals, technical staff and managers, for this purpose. The objectives are to understand whether or not there are measures by these actors to implement the theme of sexual diversity in schools. To achieve the objectives, the survey raised official documents dealing with the theme and, mainly, was based on 10 interviews with educational advisors and managers of five elementary schools located in the Northwest Zone of the city of Santos. The interviews were transcribed and later analyzed, intertwining the researcher's subjectivity with the theoretical framework of the study, creating three thematic axes: a) We all have to speak !, b) Who should speak? and c) Strategies to speak. The first axis, in view of the unanimity of focusing on sexual diversity in schools, highlights the need and relevance of this action; the second axis, on the other hand, turned to the observation about the analysis of the professionals with regard to whom they attribute the movement / the responsibility of putting the theme on the agenda, once they recognized the little domain and their conceptual insecurities and thus delegating ́other ́s, in particular, health professionals, primarily doctors and psychologists, the professionals who are responsible for conducting the topic. Finally, the third axis was oriented towards identifying perceiving the methods and techniques proposed by the interviewees to implement the subject in schools, replacing the intention, the possibility, since there was no description about something that has already happened in the schools. Finally, with the results of the research, it was intended to provide subsidies for strengthening the dialogue on sexual diversity in the school context.