Navegando por Palavras-chave "Penal abolitionism"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Abolicionismo Penal e Serviço Social: análise crítica sobre o encarceramento em massa de mulheres(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-18) Cabral, Juliana Vargas [UNIFESP]; Duarte, Joana das Flores [UNIFESP]; Góes, Grace de; http://lattes.cnpq.br/4070355101813620; http://lattes.cnpq.br/7050328398578647; https://lattes.cnpq.br/8494531846089979; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O presente trabalho de conclusão do curso de Serviço Social resulta das inquietações surgidasdurante as diversas aulas que abordaram o tema e expuseram a subsistência e a precariedadedo sistema penitenciário feminino no Brasil. A pesquisa qualitativa de método dedutivo, foirealizada utilizando os bancos de dados de dissertações da plataforma Fundação Coordenaçãode Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), juntamente comobancodedados dos Sistemas de Administração e de Informação Nacional Penal, entreelesoSENAPPEN e SISDEPEN. Foram analisados os conteúdos de onze trabalhos, selecionadosdentre os 27 encontrados pelo descritor na plataforma CAPES, estando emfoco as mulherescisgêneras. O objetivo central da pesquisa foi estudar e revelar as barbáries enfrentadasporessas mulheres em cárcere e compreender os desafios da profissão do assistente social aoquetange à garantia e exigibilidade dos direitos humanos dessas mulheres, abordando temascomoa distinção de gênero e o impacto disso na violência dentro e fora do cárcere. Aanálisedosdiscursos diversificados presentes nas bibliografias base deste trabalho permitiu desmascararas urgências negligenciadas das mulheres que vivem no sistema prisional estatal. Nestecontexto, foram utilizados conceitos de Michel Foucault sobre discurso e poder, conformediscutidos em suas obras "A Arqueologia do Saber", "Vigiar e Punir" entre outras usadasnesta pesquisa. Foucault destaca como os discursos produzem e reforçamrelações depoder, estruturando e limitando o que pode ser dito por determinados grupos sociais, nestecaso, asmulheres encarceradas. A partir das ideias de Foucault e outros autores relevantes paraotema, refletiu-se sobre a elaboração de ações que minimizem os impactos do encarceramentona vida humana, especialmente das mulheres, historicamente vistas como mercadoriaesubmetidas a situações traumáticas, sustentadas pelo patriarcado e pela supremacia masculina. Tais comportamentos refletem-se no cotidiano do sistema prisional e são determinantes paraamanutenção da seletividade penal estrutural e da invisibilidade de gênero. As discussõesacerca do perfil feminino encarcerado e suas relações com as vulnerabilidades sãocruciaispara entender a situação das mulheres privadas de liberdade em penitenciárias deregimefechado. Através da perspectiva foucaultiana, analisou-se como os discursos sobrecriminalidade e gênero influenciam a forma como essas mulheres são tratadas e percebidaspela sociedade e pelas instituições penais.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Abolir, não reformar: Desigualdade racial, poder disciplinar e abolicionismo penal(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Zaqueo, Larissa Rodrigues [UNIFESP]; Silva, José Fernando Siqueira da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1557941183604992; http://lattes.cnpq.br/7730349916764556; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este trabalho busca investigar as tecnologias de poder e as resistências à elas; focando no Abolicionismo Penal. Com os objetivos de analisar os elementos principais da teoria Foucaultiana, principalmente no que diz respeito à Biopolítica e Sociedade Disciplinar; retomamos o processo de formação sociohistórica brasileira, a fim de compreender os elementos fundamentais e perpetuados na desigualdade racial, que influi e consolida a formação da classe trabalhadora no Brasil. Buscamos compreender também a relação das estruturas do Estado Penal com o racismo, dando maior destaque aos considerados “indesejáveis”; “underclass” e “puníveis” e, a partir do conceito de necropolítica, de Mbembe, discutimos sobre as mudanças no poder de punir. Encerramos a discussão com o condensamento de informações acerca dos abolicionismos penais teorizados, compreendendo este movimento para além da lógica tribunal-prisão, colocando-o como construção de todos, independente da atuação profissional. Este trabalho foi desenvolvido a partir de revisão bibliográfica, com o acesso a documentos disponíveis online de algumas partes do mundo. Os dados analisados provêm de Bancos de Dados e Hubs públicos, da internet, e foram analisados e organizados nos programas: Google Database e Excel; dado o grande número de informações.