Navegando por Palavras-chave "Peptídeo analgésico"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do neuropeptídeo quiotorfina e seus derivados na viabilidade fúngica e formação de biofilmes(Universidade Federal de São Paulo, 2021-04-01) Andrade, Vitor Martins [UNIFESP]; Conceição, Katia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5360223612968931; http://lattes.cnpq.br/5265382339197713A quiotorfina (KTP, L-tirosil-L-arginina) é um neuropeptídeo analgésico endógeno isolado pela primeira vez do cérebro bovino em 1979. Estudos anteriores mostraram que a quiotorfina possuem atividades anti-inflamatória e antimicrobiana. Seis derivados de quiotorfina [KTP-NH2, KTP-NH2-DL, KTP conjugado com ibuprofeno (IbKTP), IbKTP-NH2, N-metil-L-Tyr-L-Arg (Me-KTP-NH2-LL) e N-metil -D-Tyr-L-Arg (Me-KTP-NH2-DL)] foram projetados e sintetizados para melhorar a lipofilicidade e a resistência à degradação enzimática. Este estudo avaliou a atividade antimicrobiana e antibiofilme desses peptídeos. A atividade antifúngica das quiotorfinas foi determinada em cepas padrão de espécies de Candida, incluindo Candida albicans ATCC 10231, Candida krusei ATCC 6258 e sete isolados clínicos (C. albicans 28, Candida dubliniensis 19-S, Candida glabrata 217-S, Candida lusitaniae 14 -S, Candida norvegensis 51-S, Candida parapsilosis 63 e Candida tropicalis 140-S) obtidas da cavidade oral de pacientes HIV-positivos. Os peptídeos foram sintetizados em fase sólida, purificados por RP-HPLC (pureza> 95%) e caracterizados por ressonância magnética nuclear. Os resultados do ensaio de microdiluição em caldo e microscopia eletrônica de varredura mostraram que o IbKTP-NH2 apresentou atividade antifúngica significativa contra cepas de Candida e atividade antibiofilme contra os isolados clínicos. A toxicidade e sobrevivência após a infecção foi avaliada após a injeção do peptídeo em larvas de Galleria mellonella como modelo de infecção experimental. Além disso, o IbKTP-NH2 apresentou atividade antimicrobiana potente contra fungos multirresistentes e não apresentou toxicidade para larvas de G. mellonella até a concentração de 500 μM. Esses resultados sugerem que o IbKTP-NH2, além de seu conhecido efeito nas membranas celulares, pode desencadear uma resposta imune celular e, portanto, é promissor para aplicação biomédica.