Navegando por Palavras-chave "Philosophy of Science"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)A crise da objetividade, a epistemologia popperiana e o “programa de Heisenberg”(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-05) Silva, Luiz Ben Hassanal Machado da [UNIFESP]; Tossato, Claudemir Roque [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Nessa investigação nos concentraremos no período de consolidação da teoria quântica, sobretudo naquilo que toca o livro A Lógica da Pesquisa Científica, de 1934. O centro da investigação é à crítica de Popper ao pensamento indutivista e subjetivista de Heisenberg, que por meio de considerações da filosofia da linguagem e com o apoio de defensores da filosofia positivista, construiu com outros partidários da chamada Interpretação de Copenhague a interpretação hegemônica da teoria quântica. O dedutivismo realista de Popper , apresentado no livro Lógica da Pesquisa Científica, visa combater essa visão, através de uma defesa da objetividade e do realismo que escapou dos limites da Epistemologia e ganhou ares éticos. Popper defendeu a Interpretação Estatística, que é um ramo da teoria corpuscular. Demonstraremos como que a interpretação acerca do alcance da Epistemologia opõe esses pensadores. Para Heisenberg a objetividade devia ser deixada de lado, a partir da constatação empírica do Princípio de Incerteza. O método científico deve, segundo o físico alemão, limitar os conceitos da linguagem clássica e aplica-los nas descrições dos fenômenos quânticos segundo as limitações operacionais dos conceitos. Para Popper, a metodologia dispensa questões linguísticas e apreende o método científico como sendo baseado na testabilidade, o que impõe que a análise epistemológica seja feita somente após a teoria ter sido conjecturada. Investigaremos a partir do pensamento de Popper e veremos como sua defesa do falseacionismo impõe uma interpretação da teoria quântica diferente daquela preconizada por Heisenberg.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O ensino de ciências na obra a estrutura das revoluções científicas, de Thomas Kuhn(Universidade Federal de São Paulo, 2022-05-20) Silva, John Lucas Alves Fernandes da [UNIFESP]; Soares, Denilson Cordeiro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2387005760080859; http://lattes.cnpq.br/5734552752511419Estre trabalho tem como objetivo central estudar, compreender e expor sistematicamente a obra A estrutura das revoluções científicas, de Thomas Samuel Kuhn (1962), visando identificar as contribuições epistemológicas que o livro apresenta para refletir e exercer o ensino de Ciências no Brasil. Além disso, temos como objetivos subsidiários: analisar a obra em pauta procurando compreender a novidade historiográfica na história ciência e a perspectiva de participação no debate da filosofia da ciência no século 20; entrelaçar a dimensão histórica-filosófica-científica desta obra com os demais livros de Thomas Kuhn; discernir um campo de estudos propriamente filosófico dentro das ciências a partir do campo dos estudos científicos de que a obra de Thomas Kuhn participa, destacando as oposições, as complementações e os continuadores. Acreditamos que a pesquisa possa trazer contribuições ao processo de ensino de Ciências no Brasil, pois ao compreender que a ciência evoluiu através de revoluções científicas e que estas geram a adoção de um novo paradigma para a comunidade científica, os docentes estarão conscientes de que a tradução de um paradigma no decorrer de uma aula não poderá se descaracterizar de seus atributos históricos, isto é, em qual período aquele paradigma estava inserido, em quais ideais os estudiosos estavam pautados e o quão impactante foi para a comunidade dar credibilidade aos novos modelos impostos pela revolução cientifica.