Navegando por Palavras-chave "Polímero conjugado"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Compósito conjugado contendo molécula fotocrômica: da preparação à potencial aplicação(Universidade Federal de São Paulo, 2022-06-14) Menandro, Alessandra Stacchini [UNIFESP]; Philadelphi, Laura Oliveira Péres [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7511492642565571; http://lattes.cnpq.br/6947422889075452Polímeros conjugados inseridos em filmes de biopolímeros e hidrogéis têm se mostrado de relevante importância devido às suas propriedades luminescentes, e, a introdução de moléculas fotocrômicas possibilita a formação de novos materiais. As interações intermoleculares entre estas duas espécies regem a eficiência destes materiais devido à ocorrência de processos fotofísicos. Neste sentido, compósitos contendo um polímero conjugado, o poli(3-hexiltiofeno-co-1,4-fenileno) (PTPh), e uma molécula fotocrômica, o 4-aminoazobenzeno (Azo), foram utilizadas nestes estudos. Utilizando como ferramenta a química quântica computacional (DFT), as interações e estruturas eletrônicas do sistema PTPh/Azo foram avaliadas, sugerindo que a interação C-H---π entre as moléculas de PTPh e Azo pode ser responsável pelo processo de transferência de energia que ocorre nestes materiais. Tendo estes resultados como suporte, filmes autossuportados de quitosana contendo PTPh e Azo foram estudados. A presença de fotocrômico nos filmes resultou na supressão do estado excitado singlete do polímero. Estes resultados sugerem a transferência de energia do PTPh para o Azo, e o alto valor da constante de supressão para o Azo indica a sensibilidade de PTPh à presença do fotocrômico. Além disso, os filmes se mostraram fotoestáveis, e a propriedade fotocrômica do Azo foi mantida. As interações intermoleculares e os processos fotofísicos também possuem um relevante papel na solubilidade de moléculas conjugadas. Assim, utilizando o oligômero oligo(3-hexiltiofeno-co-1,4-fenileno) (OTPh) como modelo, um estudo da solubilidade e estabilidade de moléculas conjugadas em soluções aquosas e hidrogéis foi desenvolvido envolvendo o sal biliar NaDC. A metodologia se mostrou eficiente para um polímero comercial (P3HT). Utilizando pireno como uma sonda fluorescente, foi possível caracterizar os microambientes presentes no novo sistema formado, mostrando que NaDC é capaz de solubilizar e estabilizar moléculas conjugadas em meio aquoso e hidrogel devido à formação dos agregados hidrofóbicos primários. Entretanto, nestes sistemas o Azo perdeu sua propriedade fotocrômica devido à limitada mobilidade. Desta maneira, o presente trabalho fornece estudos fundamentais e de grande relevância de materiais poliméricos luminescentes contendo molécula fotocrômica em diferentes meios e matrizes, para a formação de novos materiais para potenciais futuras aplicações em modulação de fluorescência, sensores e dispositivos optoeletrônicos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Desenvolvimento de filme baseado em enzima β-galactosidase através de imobilização com blenda polimérica para aplicação em biossensor(Universidade Federal de São Paulo, 2023-05-25) Rita, Samia Giordano Santa [UNIFESP]; Philadelphi, Laura Oliveira Péres [UNIFESP]; Rodrigues, Rebeca da Rocha; http://lattes.cnpq.br/9618062467548002; http://lattes.cnpq.br/7511492642565571; http://lattes.cnpq.br/4361092345078833Biossensores são dispositivos que detectam um analito em uma determinada amostra. Esses materiais vêm sendo muito estudados por serem baratos, de fácil manejo e adaptáveis para diversas aplicações, desde a remoção de contaminantes em efluentes até o monitoramento de doenças. Frequentemente, polímeros são utilizados como matrizes de biossensores, pois possuem propriedades que viabilizam a imobilização de biomoléculas. A β-galactosidase, que é produzida por diversos sistemas biológicos, desde mamíferos até bactérias, é uma enzima que apresenta alta resistência à variação de condições como o pH e a temperatura. Sua importância no processo de hidrólise da Lactose faz dela uma enzima importante tanto biologicamente, como industrialmente. Neste projeto, foi desenvolvido um biossensor baseado na enzima β-galactosidase para detecção de Lactose, através da imobilização da enzima com uma blenda contendo polímero conjugado à base de fluoreno e quitosana. Por técnica de casting, foram formados filmes homogêneos de quitosana com o copolímero em diversas concentrações (entre 1% e 7,5% m/m de copolímero para quitosana), e foi determinado por UV-Vis e fluorescência que a proporção ideal para o objetivo do trabalho é de 5% m/m. A β-galactosidase foi imobilizada no filme de 5% também por técnica de casting, e os filmes contendo enzima foi aplicado em soluções de ONPG. A reação do filme com o substrato gerou um desenvolvimento nas regiões de 285 and 255 nm, porém não houve mudança na região de 420 nm, característica da reação de hidrólise. Dessa forma, não foi possível realizar a determinação da atividade enzimática através do monitoramento óptico da solução, devido a falta da formação da banda característica da reação do substrato com a enzima.
- ItemEmbargoPreparação e caracterização de nanocompósitos de polímero conjugado e prata visando a otimização de propriedades ópticas, térmicas e biológicas(Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-22) Parolin, Giovana Artuzo [UNIFESP]; Péres, Laura Oliveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7511492642565571; http://lattes.cnpq.br/5165382247780718Visando caracterizar um novo material através de diferentes vertentes como óptica, térmica e biológica, a síntese e preparação de nanocompósitos de polímero conjugado e prata mostra-se uma alternativa promissora para aplicações em diferentes áreas da química. Nanopartículas são materiais de grande interesse visto que, devido à sua maior área de contato e consequentemente maior reatividade, possuem características diferentes de sua espécie na forma macro. Quando combinadas em um compósito, estes podem também modificar suas propriedades advindas de cada componente, dando origem a um produto com características que não são encontradas nos materiais de partida. Sendo assim, nesse trabalho, foram unidas as propriedades da nanopartícula de prata (AgNP) com o copolímero poli(3-hexiltiofeno-co-9,9- dioctil-2,7-fluoreno) (PTPF) em nanoescala, formando um nanocompósito com o objetivo de estudar as características deste material e suas otimizações para possíveis diferentes aplicações. Para tal, foram realizadas análises dos materiais separadamente (preparados em diferentes concentrações) e do nanocompósito (variando a fração volumétrica) e avaliadas suas propriedades físico-químicas, térmicas e biológicas. Os resultados mostraram que as nanopartículas metálica e polimérica foram sintetizadas com êxito bem como a formação dos nanocompósitos. Foi observado que a nanopartícula polimérica em solução se mantém estável no que diz respeito a agregação, quase que independente da concentração da amostra inicial e do tempo decorrido, bem como em contato com AgNP esférica. Este fato favorece ainda uma vantagem, onde confere ao metal um recobrimento que pode prevenir possíveis agregações. O nanocompósito se mostrou estável opticamente, e foi então imobilizado em filmes autossuportados de quitosana para possibilitar sua aplicação em estado sólido. Estes demonstraram que o suporte não alterou as propriedades dos componentes isolados, de forma que a absorção não apresentou alterações. A intensidade de emissão dos filmes decaiu no decorrer do tempo avaliado provavelmente por processos de degradação, interação ou outros relativos ao suporte. Dessa forma, foram realizados diversos ensaios de foto e termodegradação dos materiais isolados e dos nanocompósitos. O que se obteve foram filmes autossuportados de nanopartícula polimérica com AgNP, que forneceram ao produto final maior estabilidade em relação a possíveis deslocamentos dos máximos de absorção e emissão. Em relação ao ensaio térmico, os filmes demonstraram que, até a temperatura de 80 °C, esses filmes não sofrem nenhuma alteração após exposição ao calor por 3 h. Por fim, os bioensaios demonstraram atividade frente a diversos microrganismos como bactérias gram-positivas, gram-negativas e leveduras, com resultados, para alguns casos, ainda mais sensíveis que os seus componentes na forma isolada, possibilitando, além das diversas aplicações ópticas e eletrônicas, como sensores, a utilização desses materiais como filmes bioativos, em curativos adesivos, por exemplo.