Navegando por Palavras-chave "Polissacarídeo"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Desenvolvimento de micropartículas a partir de emulsões Janus(Universidade Federal de São Paulo, 2020) Guimarães, Carina Moreira [UNIFESP]; Bonsanto, Fabiana Perrechil [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7477537977972865; http://lattes.cnpq.br/4361556657647137Emulsão é uma forma farmacêutica bastante usada nas indústrias farmacêutica e cosmética, e consiste de uma fase dispersa (fase interna ou descontínua), de um meio dispersante (fase externa ou contínua) e de um terceiro componente conhecido como emulsificante ou surfactante. As emulsões Janus, especificamente, são emulsões que apresentam a mistura de dois óleos diferentes, constituindo a fase interna da emulsão óleo/água. Um dos desafios na formulação de emulsões é garantir a estabilidade do sistema por longo período de tempo, permitindo a comercialização, segurança e eficácia da mesma. Emulsões Janus têm se mostrado promissoras em relação à estabilidade à coalescência, porém são muito instáveis à cremeação. Uma forma de aumentar a estabilidade dessas emulsões é pela adição de espessantes e/ou gelificação da fase contínua. Nesse trabalho foram estudadas emulsões Janus sem a adição de alginato e com a presença de 1%, 2% e 3% (m/v) de alginato, compostas por óleo vegetal (óleo de urucum), óleo de silicone, água e surfactante Tween 80®, homogeneizadas em velocidade de 7.000 rpm, 14.000 rpm e 21.000 rpm. Foi avaliada a influência da presença de polímero alginato de sódio na estabilidade destas diferentes formulações e a produção de micropartículas a partir da gelificação do alginato, com a formação de micropartículas. Os resultados mostraram que a adição de 3% (m/v) de alginato levou à formação de emulsões estáveis por até 7 dias de armazenamento em temperatura ambiente. Além disso, a partir da gelificação do alginato foi possível produzir as micropartículas contendo gotas Janus, que podem ser interessantes para aplicações farmacêuticas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Interações entre proteína da ervilha e goma gelana para o desenvolvimento de géis aplicáveis em produto análogo à carne do peixe(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-31) Silva, Felipe Gomes da [UNIFESP]; Bonsanto, Fabiana Perrechil [UNIFESP]; Picone, Carolina Siqueira Franco; http://lattes.cnpq.br/9237052618243015; http://lattes.cnpq.br/7477537977972865; https://lattes.cnpq.br/5858353509595343A busca por um modelo de consumo alimentar mais sustentável é uma urgência evidente, com foco especial no consumo de proteína animal. Isso se deve às altas emissões de gases de efeito estufa, ocupação territorial significativa, desmatamento, alto consumo de água e questões relacionadas ao bem-estar animal. Diante desse cenário, esta pesquisa apresenta um estudo de formulação de géis alimentares utilizando proteína de ervilha (PE) e goma gelana (GG). O objetivo foi desenvolver uma matriz gelificada para a produção de um produto análogo à carne de peixe, que possa sustentar fibras de proteína vegetal e oferecer textura e suculência semelhantes às da carne de peixe. Para isso, inicialmente foi realizado um mapeamento qualitativo dos géis, considerando diferentes combinações de concentrações de GG e PE. As concentrações de GG utilizadas foram de 0,1%; 0,5%; 1%; 1,5% e 2% (m/m), enquanto as concentrações de PE foram de 5%, 10% e 15% (m/m). Com base nos resultados e no objetivo específico do trabalho, foram selecionadas quatro condições para os experimentos quantitativos, com concentrações de PE de 10% e 15% (m/m) e GG de 0,5% e 1% (m/m). Além disso, os géis foram preparados na presença de íons monovalentes (potássio) e divalentes (cálcio), separadamente, em uma condição de força iônica de 0,06 M. Os géis foram avaliados por meio de ensaios de compressão uniaxial, análise de perfil de textura (TPA), sinérese, microscopia confocal e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os resultados demonstraram que os géis contendo íons de potássio foram mais rígidos e menos deformáveis. Nas análises de sinérese, os géis com íons de potássio apresentaram maior eficiência na retenção de água. Por fim, nas análises morfológicas, foi possível observar a exclusão espacial da PE em uma rede formada por GG, com maior compactação da rede na presença de íons de potássio e a presença de poros maiores na rede contendo íons de cálcio.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Mucilagem de chia: revisão sobre extração e aplicações(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-05) Cristovão, Isabelle [UNIFESP]; Bonsanto, Fabiana Perrechil [UNIFESP]; Silva, Letícia Ascendino; http://lattes.cnpq.br/2696135975300628; http://lattes.cnpq.br/7477537977972865; http://lattes.cnpq.br/8732682343326658Mucilagens e polissacarídeos naturais são cada vez mais estudados e aplicados industrialmente com o crescente interesse em produtos sustentáveis e biodegradáveis. Atualmente, a semente de chia (Salvia hispanica L.) é vastamente utilizada pela indústria alimentícia, conhecida principalmente por ser fonte de proteína, carboidrato, minerais e vitaminas. Por possuir grupos polares livres, em contato com a água, a chia exsuda a sua mucilagem, a qual constitui em cerca de 5% (m/m) da massa seca da semente. Este material possui alto peso molecular, alta viscosidade, é solúvel em água, biodegradável e não tóxico, sendo assim, apresenta capacidade de formar soluções aquosas altamente viscosas, estabilizar emulsões e atuar como fibras solúveis. Devido às suas propriedades e características, a mucilagem da chia possui alto potencial de aplicação em indústrias farmacêuticas e cosméticas, além da indústria alimentícia. Desta forma, ressalta-se a importância do bom entendimento sobre os estudos já realizados sobre a mucilagem de chia e a sua purificação. No entanto, apesar de bastante estudada, ainda não existe na literatura um estudo que reúna trabalhos sobre as diferentes condições de extração, purificação e aplicação desta mucilagem. Sendo assim, esta revisão aborda semelhanças e diferenças nas composições das sementes de chia estudadas, bem como compara diferentes métodos de extração e purificação da mucilagem da chia, entendendo as influências das condições de processo no rendimento, e compreende as aplicações industriais do polissacarídeo e da mucilagem dessa semente, também identificando potenciais de aplicações futuras. Para isso, utilizou-se a base Web of Science - Coleção Principal (Clarivate Analytics), na qual foram analisados os 40 artigos publicados mais relevantes sobre semente de chia, polissacarídeo e mucilagem de chia. A partir da análise realizada, confirma-se o potencial da mucilagem de Salvia hispanica L. e a vasta possibilidade que ainda existe de explorar suas funções tecnológicas, estendendo assim as suas futuras aplicações industriais.