Navegando por Palavras-chave "Proteassomo"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos da restrição calórica sobre o proteassomo de leveduras Saccharomyces cerevisiae(Universidade Federal de São Paulo, 2021-05-25) Bicev, Renata Naporano [UNIFESP]; Cunha, Fernanda Marques da [UNIFESP]; Demasi, Marilene; http://lattes.cnpq.br/0774104601063155; http://lattes.cnpq.br/4457893486819547; http://lattes.cnpq.br/2891732097039776Objetivo: Investigar os efeitos da restrição calórica sobre as modificações pós-traducionais e conformação espacial do proteassomo 20S de Saccharomyces cerevisiae. Métodos: O proteassomo 20S foi purificado de células de Saccharomyces cerevisiae cultivadas por 7,5 h em meio YP suplementado com: 2% de glicose (condição controle) e 0,5% de glicose (restrição calórica). A purificação foi realizada por uma etapa de cromatografia de afinidade a níquel seguida de uma cromatografia de troca aniônica. A atividade do proteassomo foi estudada por método fluorimétrico. Para explorar as modificações pós-traducionais, o proteassomo 20S foi submetido a eletroforese bidimensional e espectrometria de massas. Para avaliar sua conformação espacial e estrutura, foram empregados microscopia eletrônica de transmissão, espalhamento de raios X a baixos ângulos e dicroísmo circular. Resultados: O proteassomo isolado de células caloricamente restritas tem maior atividade dos tipos quimiotripsina e tripsina, além de ser mais capaz de degradar a proteína β-caseína, quando comparado ao grupo controle. Pela análise por espectrometria de massas, observou-se que a restrição calórica induz fosforilação da treonina 55 ou serina 56 da subunidade α5 do proteassomo 20S. Modelagens in silico indicaram que a fosforilação de um desses resíduos aumentam a interação entre a proteína α-sinucleína e o anel α do proteassomo 20S. Os resultados dos experimentos de microscopia eletrônica de transmissão, espalhamento de raios X a baixos ângulos e dicroísmo circular não revelaram diferenças entres os grupos analisados. Conclusões: A restrição calórica aumenta a capacidade do proteassomo de degradar substratos modelo e proteínas inteiras. Além disso, induz uma modificação pós-traducional em ao menos um resíduo da subunidade α5 do proteassomo 20S que pode estar associada à sua maior capacidade proteolítica. Ainda que esses resultados possam estar associados a mudanças estruturais do proteassomo, não foi possível observar diferenças nesse contexto usando as técnicas apresentadas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Envolvimento da via autofágica no envelhecimento bem-sucedido(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-09-30) Chaves, Carolina Fioroto [UNIFESP]; D'Almeida, Vania [UNIFESP]; Mazzotti, Diego Robles [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6848696921553394; http://lattes.cnpq.br/7220411418339421; http://lattes.cnpq.br/2107925110083483; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O envelhecimento é um fenômeno no qual há o declínio dos processos essenciais para a sobrevivência celular. As principais vias que mantem a limpeza e a homeostase celular são a autofagia e o proteassomo. Investigamos estas vias em três diferentes grupos de indivíduos: Jovens (20-30 anos), Idosos (60-70 anos) e Longevos (80-105 anos) por meio da quantificação do proteassomo no plasma e da expressão de genes relacionados à maquinaria autofágica em sangue periférico. Nos níveis do proteassomo quantificados no plasma, não foram encontradas diferenças significativas entre os três grupos estudados, assim como não foram encontradas correlações entre os níveis de proteassomo e as idades dentro de cada grupo. Com relação à via autofágica, foi medida a expressão de 84 genes, sendo que destes, apenas 5 foram diferencialmente expressos: ATG4C (codifica proteína com atividade de protease, envolvido na formação do vacúolo autofágico; responsável pelo transporte de proteínas e; responsável pelas proteínas alvo da membrana/vacúolo) BCL2L1 (co-regulador da autofagia e apoptose), TP53 (co-regulador da autofagia e do ciclo celular; co-regulador da autofagia e apoptose), EIF2AK3 (co-regulador da autofagia e apoptose e indutor da autofagia por patógenos intracelulares) e EIF4G1 (regulador da autofagia em resposta a outros sinais intracelulares). Foi feita também análise de rede e de enriquecimento para observar as interações entre os genes diferencialmente expressos e os processos nos quais eles estão envolvidos. Observamos uma interação entre quatro dos cinco genes diferencialmente expressos, e a participação destes genes, seja direta ou indiretamente, no processo transcricional, sugerindo que a transcrição possa estar afetada pelo processo de envelhecimento. Foi verificado que os Longevos apresentaram tanto uma manutenção da expressão dos genes ligados à maquinaria autofágica, quanto uma manutenção dos níveis de proteassomo, em relação ao grupo Idoso, fatores estes que podem ser importantes para um envelhecimento bem-sucedido.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Peptídeos intracelulares como novos moduladores da transdução de sinal de receptores acoplados à proteína G(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008-05-28) Cunha, Fernanda Marques da [UNIFESP]; Ferro, Emer Suavinho [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A degradacao de proteinas pelo sistema ubiquitina-proteassoma gera uma grande quantidade de oligopeptideos dentro das celulas. Para investigar possiveis efeitos desses oligopeptideos, alguns deles foram isolados do cerebro de rato, sintetizados acoplados a sequencia peptidica TAT atraves de pontes dissulfeto, sendo entao analisados nas vias de transducao de sinal de receptores acoplados a proteina G. A mistura contendo os quatro peptideos analisados (20-80 ƒÊM) inibiu de forma significativa o aumento da taxa de acidificacao do meio extracelular induzido pela angiotensina II em celulas CHO-S que expressam o receptor AT1 (CHO-S-AT1). Adicionalmente, tanto sozinhos quanto em mistura, estes peptideos aumentaram a transcricao do gene reporter da luciferase induzida pela angiotensina II em celulas CHO-S-AT1, assim como aquela induzida pelo isoproterenol em celulas HEK293. Os peptideos sem TAT, incapazes de atravessar a membrana das celulas, nao alteraram as respostas a estimulacao dos receptores, sugerindo um efeito intracelular dos peptideos nas cascatas de transducao de sinal. Alem disso, todos os peptideos estudados inibiram competitivamente a degradacao de um substrato sintetico da oligopeptidase EP24.15 in vitro. O aumento da expressao da EP24.15 em celulas CHO-S e HEK293 foi suficiente para reduzir a atividade do gene reporter luciferase induzida pela angiotensina II ou pelo isoproterenol. Finalmente, a utilizacao dos peptideos como gisca h em colunas de afinidade revelou que diversas proteinas envolvidas na sinalizacao de receptores acoplados a proteina G interagem com os peptideos, incluindo a adaptina A-alfa e a dinamina-1. Estes resultados sugerem que antes de serem completamente degradados, os peptídeos intracelulares semelhantes àqueles gerados pelo proteassoma podem afetar ativamente a sinalização intracelular, delineando-se como novas moléculas bioativas dentro das células.