Navegando por Palavras-chave "Qualidade ambiental"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise da efetividade do uso de índices de qualidade ambiental para gestão de praias arenosas. Estudo de caso na Baixada Santista, São Paulo, Brasil(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-10-21) Gonçalves, Kelly Rodrigues [UNIFESP]; Yokoyama, Leonardo Querobim [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8665461712861520; http://lattes.cnpq.br/9743664036286015; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Na região costeira o aumento da população fixa e flutuante vem sendo uma constante, seja em função do turismo, da urbanização (comércios, indústrias e portos) ou até mesmo das estruturas necessárias para comportar a população. Ao tempo que o tamanho populacional e as atividades econômicas crescem e se diversificam, mais alterações são feitas no ambiente natural. Como consequência, tem se impactos como: poluição das águas, solo e ar, pisoteamento e remoção mecânica de sedimento das praias (“limpeza de praia”), construção de emissários submarinos, portos e canais de drenagem. Estes impactos degradam as praias, bem como alteram as comunidades de organismos, podendo ocasionar a diminuição da abundância e riqueza local. Em face disto, diversos estudos vêm sendo guiados para melhorar o gerenciamento do espaço costeiro, muitos deles pautados em índices que mapeiam a qualidade ambiental e recreacional. Neste sentido, este estudo adaptou dois índices presentes na literatura e aplicou para a Baixada Santista (SP), analisando pontualmente cinco praias ao longo das cidades de Santos, Guarujá e Bertioga. Ambos índices mostraram que não há correlação entre a qualidade ambiental e recreacional, mas que é possível pautar-se em um dos índices para gerenciamento e plano de ação em curto e médio prazo, enquanto o outro pode ser usado como índice de efetividade do processo de gestão
- ItemAcesso aberto (Open Access)Monitoramento da qualidade sanitária das areias de praias urbanas do município de Guarujá-SP(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-26) Paulo, Mateus Seixas de Melo Frigerio [UNIFESP]; Gregoracci, Gustavo Bueno [UNIFESP]; Mendes, Vinícius Ribau [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5430672600389568; http://lattes.cnpq.br/2981096200649699; http://lattes.cnpq.br/5321565718757356; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Entre 2022 a 2024, por meio de parceria firmada entre poder público, universidade e entidade privada, Guarujá monitorou a qualidade sanitária das areias de suas praias, com o estabelecimento de metodologia de monitoramento para verificar níveis de contaminação por coliformes totais na areia e enterococos na água. Neste cenário, este trabalho tem por objetivo descrever a metodologia de monitoramento da qualidade das areias de praias de Guarujá e expor os resultados obtidos para sete praias monitoradas durante o período de junho de 2022 a junho de 2023, considerando duas regiões: Centro (Astúrias, Pitangueiras, Guaiúba, Tombo) e APA (Iporanga, Taguaíba e São Pedro). Dados pluviométricos e de marés disponíveis foram coletados e analisados para o período delimitado. Foram analisadas 525 amostras de areia e 168 amostras de água. Os resultados das análises de areia e água foram comparados, respectivamente, com os parâmetros da Res. SMAC n.º 468/2010 (imprópria>30.000 UFC/100g) e Res. CONAMA n.º 274/2000 (imprópria>100 UFC/100ml). Foram constatadas diferenças significativas nos níveis de coliformes totais entre as praias e entre as duas regiões monitoradas (Centro e APA). As praias Astúrias e Pitangueiras apresentaram as maiores contagens de coliformes totais, seguidas da praia Guaiúba. Tombo e Iporanga apresentaram o mesmo percentual de amostras impróprias e Taguaíba e São Pedro obtiveram as melhores avaliações. As praias da APA foram melhor avaliadas em relação às praias do Centro. A melhor praia avaliada, São Pedro, apresentou 22 vezes mais chance de apresentar uma amostra própria em relação a Astúrias. Médias superiores de coliformes totais para ambos os grupos foram observadas durante o período que antecede e sucede a temporada de verão (outubro a março), em ambas as regiões. Em geral, 25% das amostras de areia e 37% das amostras de água foram consideradas impróprias, considerando as sete praias avaliadas. Foi constatada uma associação fraca entre areia e água, considerando as sete praias avaliadas, e correlações significativas entre níveis de coliformes totais na areia e médias pluviométricas das 24h e 05 dias anteriores em praias do Centro (Astúrias e Guaiúba). Não foram encontradas correlações entre níveis de maré total máxima e densidade de coliformes totais nas areias.