Navegando por Palavras-chave "Radioiodo"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise retrospectiva do resultado do tratamento com iodo radioativo em 120 pacientes tirotóxicos por doença de Basedow-graves(Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 1999-03-01) Di Ninno, Fernanda B. [UNIFESP]; Esteres, Roberto Z. [UNIFESP]; Marone, Marília M.s. [UNIFESP]; Dias-da-Silva, Magnus Régios [UNIFESP]; Matsumura, Luiza Kimiko [UNIFESP]; Hidal, Jairo T. [UNIFESP]; Furlanetto, Reinaldo P. [UNIFESP]; Maciel, Rui Monteiro de Barros [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)We studied retrospectively the outcome of radioactive iodine therapy (RAI) in 120 thyrotoxic patients with Graves' disease (96 F/ 24 M) who were primarily treated with anti-thyroid drugs (ATD). The decision to use RAI was due either to relapse after ATD-induced remission, lack of compliance on ATD, goiter larger than 60g, old age or association with severe diseases. ATD were discontinued one week before RAI administration, calculated by the formula: glandular volume (g) vs. effective radiation (80 mCi/g of tissue) divided by 24h thyroid uptake (%). We reexamined the patients for 48 months after RAI. Medians of age, goiter size and 24h thyroid uptake were 34y (17-69), 54.5g (20-210) and 73% (21-99), respectively. After RAI, patients became gradually hypothyroid on a rate of 15%/ 6mo until the first 18mo, followed by a rate of 2-5%/ 6mo until the end of 48mo. The number of patients in thyrotoxicosis decreased continuously, being 52.2% 6mo after RAI, 25% after 18mo and 6.7% after 48mo; at the end of the study 8 patients were still thyrotoxic. The total of patients without thyrotoxicosis at the end of observation, that is, the sum of those in euthyroidism and hypothyroidism on T4 therapy (cure of thyrotoxicosis) reached 46.8% in 6mo, 63.3% in 12mo, 81.7% in 24mo, 87.5% in 36mo and 93.3% in 48mo. Transient hypothyroidism, that is, elevation of TSH higher than 4.5 mU/L until 12mo after RAI, followed by normalization of TSH was found in 7.5% of patients. The following correlations were found in this study: a) initial T3 values and absence of cure of thyroxicosis (p=0.2); b) total RAI doses in relation to time for cure of thyrotoxicosis (p=0.01); c) dose of 131l/thyroid volume in relation to time for cure of thyrotoxicosis (p=0.02). Adverse effects included exarcebation of thyrotoxicosis in 3 patients and pain in the anterior cervical area in one, all reversible and of short duration. Two patients became pregnant after RAI but both gestations and their outcomes were normal.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação de pacientes com carcinoma diferenciado de tiroide de alto risco: análise de tiroglobulina, no primeiro ano após tratamento inicial, como preditora de resposta(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-23) Mesquita, Juliana Bezerra [UNIFESP]; Biscolla, Rosa Paula Mello [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5447491571580985; https://lattes.cnpq.br/4876079425947941Introdução: O carcinoma diferenciado de tiroide (CDT) é a neoplasia tiroidiana mais frequente e, embora apresente uma alta taxa de cura e sobrevida, o manejo dos pacientes com alto risco de recorrência representa um desafio clínico significativo. Os pacientes de CDT de alto risco, são identificados com base em características histopatológicas e níveis elevados de tiroglobulina (Tg). A dosagem de Tg sérica é utilizada como marcador tumoral e seus níveis estão diretamente relacionados à resposta ao tratamento. O objetivo principal desta tese é avaliar os níveis de Tg em pacientes de CDT de alto risco de recorrência, durante o primeiro ano após o diagnóstico e correlacioná-los ao desfecho. Métodos: Foi realizada análise retrospectiva de 56 pacientes com CDT de alto risco submetidos à tiroidectomia total (TT), dissecção de linfonodos cervicais (quando necessário) e tratamento com iodo radioativo (131I), acompanhados no ambulatório de Endocrinologia da Liga Norte Riograndense Contra o Câncer (LIGA) e no Centro de Doenças da Tiroide, da disciplina de Endocrinologia da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os pacientes foram categorizados como de alto risco com base em características histopatológicas e/ou níveis elevados de Tg (>10 ng/mL). Foram avaliadas as dosagens de Tg em diferentes momentos durante o seguimento: Tg pré-ablação, dosagem de tiroglobulina estimulada colhida em hipotiroidismo, antes da administração da primeira dose de 131I; TgLT4, dosagem de Tg em supressão do TSH 6 meses após o tratamento inicial; Tgs1, dosagem de tiroglobulina estimulada em hipotiroidismo após um ano do tratamento inicial. Análises de regressão logística e curvas ROC foram realizadas para avaliar a relação entre os níveis de Tg e a resposta ao tratamento. Resultados: O primeiro trabalho mostrou que 36/56 pacientes (64,3%) tiveram resposta incompleta, enquanto 20 (35,7%) tiveram resposta aceitável (p=0,03). A análise univariada revelou uma associação significativa entre a classificação de alto risco com base na dosagem da Tg e a resposta ao tratamento. As dosagens de TgLT4 e Tgs1 apresentaram correlações significativas com resposta incompleta. Valores de corte acima de 1,44 ng/mL e 2,25 ng/mL para TgLT4 e 61,15 ng/mL para Tgs1 foram estabelecidos como indicadores de resposta incompleta. Os pacientes categorizados como de alto risco com base na histopatologia tiveram menos probabilidade de alcançar uma resposta aceitável quando comparados àqueles categorizados somente pela dosagem elevada de Tg. Em relação ao segundo trabalho, realizado na mesma população, 41/56 pacientes receberam uma nova dose de 131I, após um ano do tratamento inicial, dos quais 20 alcançaram resposta aceitável e 21, resposta incompleta. Os valores de Tgs1 foram significativamente diferentes entre esses grupos. Foi identificado um valor de corte de Tg de 28,65 ng/mL, com 62% de sensibilidade e 81% de especificidade na previsão de uma resposta aceitável em pacientes que receberam uma nova dose de 131I. Para pacientes que não receberam uma nova dose de 131I, um valor de Tgs1 acima de 11,25 ng/mL indicou maior risco de resposta incompleta, porém sem significância estatística. Conclusão: Concluímos que a dosagem de Tg realizada no primeiro ano de seguimento após tratamento inicial é fundamental na avaliação e predição de resposta ao tratamento de pacientes com carcinoma diferenciado de tiroide de alto risco de recorrência. Ainda nesta tese, apresentamos um relato de caso de Struma Ovarii maligno associado a hipertiroidismo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Diagnóstico, manejo e evolução de pacientes com nódulos tiroidianos tóxicos tratados com radioiodo(Universidade Federal de São Paulo, 2020-09-24) Moroto, Débora; Martins, João Roberto Maciel [UNIFESP]; Lindsey, Susan Chow [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2835292623265412; http://lattes.cnpq.br/4098629441198157; http://lattes.cnpq.br/0032764751988046; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Contexto: Hipertiroidismo associado a nódulo(s) autônomo(s) (Doença de Plummer), corresponde à segunda maior causa de tirotoxicose. Radioiodoterapia é uma opção terapêutica reconhecidamente eficaz. Objetivo: Descrever as formas de apresentação da Doença de Plummer e sua evolução após tratamento com radioiodo e determinar fatores que influenciam na eficácia do tratamento. Pacientes e Métodos: Foram avaliados, retrospectivamente, prontuários de pacientes com mais de 18 anos, com bócio nodular tóxico, tratados com radioiodo entre 1997 e 2017, acompanhados no Ambulatório de Doenças Tiroidianas da Disciplina de Endocrinologia e Metabologia da Escola Paulista de Medicina. Resultados: A eficácia do tratamento com radioiodo foi maior do que 90%, com apenas uma única dose. A dose média de radioiodo foi de 28,9 ± 3,4 mCi (mediana= 30mCi [15-30mCi]). O tempo médio entre a realização do radioiodo e a resolução do hipertiroidismo foi de 3,6 ± 3,0 meses (mediana= 2 [1-12 meses]). Após o primeiro ano, 33,9% dos pacientes apresentavam hipotiroidismo, 59,4%, eutiroidismo e 6,7%, permaneciam em hipertiroidismo. Nos não-respondedores ao radioiodo, as variáveis que apresentaram diferença estatística foram o diagnóstico (bócio multinodular tóxico) e a dose de radioiodo (média= 25,5 ± 6,5 mCi; mediana= 30 (15-30mCi)]. A taxa acumulada de hipotiroidismo foi de 48,9% em 20 anos de seguimento. Conclusão: a radioterapia é uma medida eficaz e segura. Na Doença de Plummer, são esperadas altas taxas de eutiroidismo pós radioiodo. Falha terapêutica foi observada em pacientes com bócios maiores, multinodulares, tratados com menores doses. A evolução para hipotiroidismo foi observada principalmente em pacientes mais jovens, com bócios maiores e uninodulares.
- ItemSomente MetadadadosUso do radioiodo na Doença de Graves: fatores preditores de resposta terapêutica e impacto sobre os anticorpos estimuladores anti-receptor de TSH (TSI)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-03-28) Fiorin, Lia Borges [UNIFESP]; Martins, Joao Roberto Maciel [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background: Graves’ disease is characterized by the presence of thyroid-stimulating hormone receptor autoantibodies (TRAb). The treatment of GD with 131I is efficacious; however, the patient responses are variable. Objectives: To evaluate specific factors that may interfere with the response and progression of autoimmunity after treatment. Methods: A total of 40 patients, who were treated with 131I, were continuously assessed before and after the dose of 131I, and their clinical and laboratory parameters were evaluated. Results: The patients were divided according to the outcome of treatment: Group I (87.5%) comprised the patients who achieved a control of hyperthyroidism after treatment, and Group II (12.5%) were the patients who remained hyperthyroid after the treatment. The groups did not exhibit a significant difference regarding the age, 131I dose, initial ATG, initial TRAb, and urinary iodine. However, males were more abundant in Group II, the thyroid volume and the initial concentrations of FT4 and T3T were significantly higher in Group II. The patients in Group I exhibited a significant increase in TRAb beginning in the third month, whereas the TRAb concentration at six months was significantly higher in Group II [40IU/L (30,03-40)] compared to Group I [19.72 IU/L (1,45- 40)] Conclusions: Patients with a large goiter, who were male, or who had higher levels of thyroid hormones responded less to 131I. The TRAb level was higher at six months in the patients who did not respond to 131I, and thus, TRAb is considered a marker of persistent hyperthyroidism.