Navegando por Palavras-chave "Randomized clinical trials"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Reiki no manejo da dor: uma revisão de literatura(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-23) Freitas, Regina Andreotti [UNIFESP]; Aveiro, Mariana Chaves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8912160623559438; http://lattes.cnpq.br/1682375430532977A terapia Reiki, incluída em março de 2017 na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde no Sistema Único de Saúde, é uma técnica de cura vibracional realizada com a imposição de mãos e equilíbrio energético dos chakras, promovendo o bem estar emocional, sensação de relaxamento, diminuição da frequência respiratória e pressão arterial, alívio de estresse, ansiedade e dores. Sendo a experiência de dor subjetiva, sensitiva e emocional, de forma desagradável ao sujeito, impactando de forma negativa a qualidade de vida e capacidade funcional. Os estudos científicos possuem conclusões divergentes quando a eficácia da utilização da técnica Reiki para alívio de dores, fazendo-se necessário sintetizar os resultados de estudos prévios para facilitar a tomada de decisão clínica quanto a utilização da terapia. Objetivos: Verificar a efetividade da Terapia Reiki no alívio de dores no corpo por motivos diversos em indivíduos de todas as idades por meio de revisão de literatura. Método: Realizada uma busca nas bases de dados Cochrane, PubMed, BIREME e PEDro, selecionados estudos na língua inglesa e portuguesa, estudos publicados entre 2010-2020, ensaios clínicos randomizados focados na utilização da técnica Reiki, Toque Terapêutico e Passe Espiritual para o alívio de dor. Os artigos incluídos foram classificados de acordo com a Escala PEDro. Resultados: Foram incluídos 10 estudos, 5 utilizaram Reiki como intervenção, 4 abordaram Toque Terapêutico e 1 utilizou Passe Espiritual. A pontuação dos artigos pela Escala PEDro foi entre 4 a 7/10, onde apenas 3 estudos marcaram 7 pontos. Conclusão: Conclui-se que a as terapias energéticas com imposição de mãos podem promover diminuição do quadro doloroso quando realizados de forma presencial e associados a terapias convencionais, também diminuindo a quantidade de analgésicos utilizados pelos pacientes em pós-operatório. Se torna necessário mais estudos no tema devido à baixa qualidade metodológica apontada pela Escala PEDro, ampliando para outras características populacionais e afecções dolorosas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O uso profilático do dreno nas anastomoses extraperitoneais em cirurgias colorretais eletivas : revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-12-21) Silva, Francisco Eduardo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3094427971961916; Matos, Delcio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8504991156956921; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Avaliar os benefíciose os malefícios da colocação de um dreno profiláticode rotina em anastomoses extraperitoneais, nas cirurgias colorretais eletivas. Métodos: revisão sistemática da literatura e metanálise de ensaios clínicos randomizados, realizadas segundo orientaçãometodológica doCochrane Handbook for SystematicReviewsofInterventions.Bases de dados eletrônicas utilizadas: PubMed, Embase, Lilacs Central Colaboração Cochrane. Foram incluídos estudos que avaliaram as vantagens do uso profilático de um drenode rotina na cirurgia colorretal extraperitoneal eletiva, comparando com o não uso do dreno. Como medida resumo da estimativa de tamanho do efeito, foi calculado o risco relativo para os dados dicotômicos, diferença média ou média padronizada para os dados contínuos, com intervalo de confiança de 95%. Resultados: 9.371 estudos foram identificados, dos quais, após a leitura dos títulos e resumos, foram excluídos 99 artigos, por estarem duplicados, e 9.263 por não atenderem os critérios de inclusão. Nove (9) estudos foram então selecionados para leitura completa, sendo cinco (5) excluídos, quatro (4) estudos eram observacionais e um estudo quasi-randomizado. Foram, finalmente, selecionados quatro (4) ensaios clínicos controlados randomizados para a extração dos dados e posterior realização das metanálises, envolvendo um total de mil cento e quarenta e sete participantes (1.147) participantes. Deiscência clínica da anastomose, 4 estudos (1.120 participantes, DM = 0,01; IC 95% = - 0,01 a 0,03; P = 0,85, I2= 0%), não houve diferença estatística nos dois grupos. Deiscência radiológica da anastomose, 3 estudos (651 participantes, DM = 0.75; IC 95% = 0.38 a 1.49; P = 0.63, I2 = 0%)não houve diferença estatística nos dois grupos. Mortalidade, 3 estudos (651 participantes, DM = 0.83; IC 95% = 0.39 a 1.77; P = 0.98, I2 = 0%)não houve diferença estatística nos dois grupos. Infecção em sítios extra-abdominais, 4 estudos (1.120 participantes, DM = 0.81; IC 95% = 0.60 a 1.09; P = 0.83, I2 = 0%) não houve diferença estatística nos dois grupos. Taxa de reoperação, 3 estudos (1.061 participantes, DM = 0.97; IC 95% = 0.70 a 1.35; P = 0.14, I2 = 48%) não houve diferença estatística nos dois grupos. Infecção da ferida operatória, 3 estudos (651 participantes, DM = 1.02; IC 95% = 0.54 a 1.93; P = 0.26, I2 = 25%) não houve diferença estatística nos dois grupos). Obstrução intestinal, três estudos (1.020 participantes, DM = 1.43; IC 95% = 0.96 a 2.13; P = 0.58, I2 = 0%) não houve diferença estatística nos dois grupos. Conclusão: os resultados obtidos nesta investigação permitem concluir que não há no momento evidência científica de qualidade avaliada pela recomendação do sistema GRADE (Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation Working Group) disponível na literatura que possa demonstrar os benefícios ou malefícios da indicação do uso de um dreno profilático em anastomoses colorretais extraperitoneais em cirurgia eletiva.