Navegando por Palavras-chave "Reanimação cardiopulmonar"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Execução de manobras de reanimação neonatal após treinamento com simulação realística de alta fidelidade(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-24) Conzi, Maria Florencia (UNIFESP); Almeida, Maria Fernanda Branco de [UNIFESP]; Kawakami, Mandira Daripa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2740685997254275; http://lattes.cnpq.br/7346149704101984; http://lattes.cnpq.br/2232473095734159Introdução: A simulação realística é utilizada para o treinamento de profissionais de saúde em habilidades técnicas, cognitivas e comportamentais para aprimorar o desempenho na prática clínica. Objetivo: Comparar o tempo de indicação e execução dos procedimentos de reanimação neonatal realizados ao início e ao término do treinamento com cenários de simulação realística de alta fidelidade. Método: Estudo de intervenção realizado com 23 equipes (2 pediatras e 1 enfermeiro) provenientes de 23 maternidades públicas de 19 estados brasileiros em 2015-2016 no Laboratório de Simulação Realística Neonatal da Universidade Federal de São Paulo. A intervenção consistiu na atuação da equipe em diversos cenários de reanimação com simulador neonatal computadorizado (SimNewB, Laerdal®) dirigido por facilitadores neonatologistas por 8 horas. Os cenários foram gravados com três câmeras de alta resolução. Após randomização por sorteio de 205 vídeos, os tempos de indicação e execução dos procedimentos foram contados por 2 observadores independentes, verificando-se a concordância pelo teste de correlação intraclasse. Para cada equipe, comparou-se o tempo de indicação e de execução de cada procedimento ao início do primeiro e ao final do último cenário pelo teste de Wilcoxon pareado. Valores são expressos em mediana (p25-p75). Resultado: O tempo de graduação dos 46 pediatras era de 22 anos (13-26) e dos 23 enfermeiros de 8 anos (6-14); 89% dos pediatras e 48% dos enfermeiros recepcionavam recém-nascidos em salas de parto; 100% eram aprovados no curso de reanimação neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria com manequins de baixa fidelidade. Quanto à concordância dos valores entre os observadores, foi quase perfeita ou substancial para a maioria dos procedimentos. O tempo de execução dos passos iniciais da reanimação reduziu de 28,5s (19,0-43,0) para 17,5s (12,5-25,5) [p=0,003] e o tempo da instalação da oximetria de pulso foi de 47,5s (34,0-63,5) ao início e de 36,5s (23,0- 56,0) ao final da intervenção. Houve decréscimo no tempo para iniciar a aplicação da ventilação com pressão positiva (VPP) com máscara facial de 37,5s (31,0-67,0) para 25,0s (18,5-39,0) [p=0,01], enquanto o número de ventilações/minuto aumentou de 31,6 (28,0-39,7) para 37,6 (33,6-53,5) [p=0,003]. Já o tempo de indicação de intubação orotraqueal também diminuiu de 5,0s (3,5-8,0) para 3,5s (3,0-4,5) [p=0,003], com mediana de 1 tentativa com sucesso (1-1), sem alteração na realização da intubação em 20s (14-31) vs 17,0s (13,5-31,0). Entretanto houve acréscimo no número de ventilações/minuto por cânula de 38,2 (31,0-47,0) para 45,9 (32,8-53,5) [p=0,003]. Quanto à relação compressões cardíacas para VPP permaneceu em apenas em 2,6:1 (1,1-3,2) ao início e em 2,7:1 (1,7-3,2) ao final da intervenção. Conclusão: O treinamento baseado em simulação realística de alta fidelidade em reanimação neonatal das equipes de profissionais da saúde promove a redução do tempo de execução dos procedimentos, principalmente dos passos iniciais e para aplicação da VPP. Práticas periódicas em cenários de reanimação neonatal são necessárias para a aquisição de habilidades técnicas, cognitivas e comportamentais dos profissionais nas situações menos frequentes e de maior complexidade, como a massagem cardíaca acompanhada da ventilação.
- ItemRestritoPresença da família com a criança durante procedimentos invasivos e/ou de reanimação cardiopulmonar: validação de um protocolo baseado em evidências qualitativas(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-16) Ferreira, Cristiana Araújo Guiller [UNIFESP]; Mandetta, Myriam Aparecida [UNIFESP]; Balieiro, Maria Magda Ferreira Gomes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9173690204516872; http://lattes.cnpq.br/3111422210593688; http://lattes.cnpq.br/0138803525215889Introdução. Há evidências na literatura sobre os benefícios e barreiras na implementação da presença da família junto à criança durante procedimentos invasivos e de reanimação cardiopulmonar nos cenários de atendimento pediátricos e neonatais. Questiona-se se o conteúdo de protocolo assistencial, construído com base em uma revisão sistemática de evidências qualitativas sobre a experiência da família na tomada de decisão em estar com a criança nestas circunstâncias, apresenta validade para uso com profissionais de saúde de unidades pediátricas. Objetivos: Validar um protocolo assistencial sobre a presença da família com a criança durante procedimentos invasivos e/ou de reanimação cardiopulmonar em unidades de internação neonatais e pediátricas. Métodos: Estudo metodológico baseado no referencial de Pasquali e no Guia para Construção de Protocolos Assistenciais de Enfermagem elaborado pelo Coren-SP. O polo teórico foi conduzido por meio de uma revisão sistemática de evidências qualitativas, de acordo com a metodologia JBI, que norteou as definições constitutivas e operacionais do protocolo assistencial. Posteriormente, foi realizada a construção e validação de conteúdo de protocolo assistencial. Resultados: Na revisão sistemática de evidências qualitativas, dez estudos foram incluídos. Da análise emergiram cinco sínteses representativas dessa experiência: Vulnerabilidade da família frente a condição da criança; Ter a opção de estar com a criança; A tomada de decisão; Necessidades da família durante procedimentos invasivos e/ou reanimação cardiopulmonar; e Repercussões na família. Na validação de conteúdo obteve-se concordância entre os juízes de 98,9% após duas rodadas; e 95%de concordância na análise semântica com a população alvo. Conclusão: O protocolo construído obteve excelente validade de conteúdo e pode ser utilizado como uma diretriz das ações dos profissionais de saúde com a família da criança durante procedimentos invasivos e de reanimação cardiopulmonar em unidades neonatais e pediátricas.