Navegando por Palavras-chave "Recifes de corais"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise de saúde de recifes de corais utilizando redes neurais convolucionais(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-05) Santos, Gabriel Lima [UNIFESP]; Pereira, André Luiz Vizine [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5977522212667911; http://lattes.cnpq.br/5068177650954232Este projeto aborda o uso da Inteligência Artificial na classificação do estado de saúde de recifes de corais, diferenciando-os entre corais saudáveis e branqueados. Tem como objetivo principal, desenvolver uma ferramenta para o monitoramento ambiental desses corais. Para isso, foi implementado um modelo baseado na arquitetura VGG-16, utilizando uma base de dados com 316 imagens, dividido entre corais saudáveis e branqueados. A acurácia alcançada pelo modelo foi de 95,3%, destacando sua capacidade de previsão das classes propostas. Os resultados sugerem que o uso do aprendizado de máquina pode ser uma ferramenta valiosa para auxiliar na preservação dos recifes de corais, oferecendo suporte tecnológico ao monitoramento contínuo desses ecossistemas essenciais para a biodiversidade marinha.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Evolução paleoambiental holocênica do recife de corais mais austral do atlântico: perspectiva sedimentar e ecológica(Universidade Federal de São Paulo, 2021-07-28) Shintate, Gustavo Seichi Inouye [UNIFESP]; Mendes, Vinícius Ribau [UNIFESP]; Pereira-Filho, Guilherme Henrique [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1211745530577271; http://lattes.cnpq.br/5430672600389568; http://lattes.cnpq.br/8995645223277607; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Recentemente um recife de corais marginal subtropical foi descoberto: o Recife da Queimada Grande (RQG). Datações de radiocarbono mostram que o crescimento coralino ocorreu em duas fases: a inicial ocorreu há pelo menos 5530 anos cal AP e a segunda de 2380 a 2580 anos cal AP, intercaladas por uma descontinuidade (hiato de 5530 a 2580 anos cal AP). Atribui-se que o religamento do crescimento coralino esteja relacionado a mudanças de posição do encontro de duas correntes oceânicas: a Confluência Brasil-Malvinas (CBM). Ambas as correntes carregam assinaturas sedimentares diferentes, que são acumuladas na estrutura recifal na forma de sedimento coalescido, o que permite a adoção de técnicas de luminescência opticamente estimulada para obter a idade de deposição do sedimento a partir de um testemunho e detectar mudanças de sensibilidade que podem ser interpretadas como mudanças de proveniência sedimentar. Além disso, técnicas de densitometria permitem identificar variações na taxa de crescimento anual de corais bem conservados. Neste trabalho utilizamos tais técnicas para avaliar i) se o sedimento pode auxiliar na interpretação do desenvolvimento recifal e ii) se o crescimento coralino varia no RQG. Apresentamos dados de sensibilidade dos últimos ~4400 anos utilizando subamostras de um testemunho coletado na zona proximal do recife. Com dados sedimentológicos a cada 4 cm ao longo do testemunho, observamos que houve mudança de sensibilidade LOE na transição do hiato para a segunda fase de crescimento em ~2,6 ka atrás, o que também é detectado na variação de matéria orgânica. Nossos dados indicam evidências da relação do recife com mudanças da posição da CBM e, possivelmente, com mudança de frequência de El Niño. Comparando o crescimento de corais das três zonas do recife (proximal, média e distal), e durante as duas fases de crescimento, obtivemos a média anual de crescimento coralíneo em 0,752 (±0.249) cm/ano que, mesmo variando de 0,4 até 1,4 cm, não há evidência de diferença entre médias nas zonas do recife e as fases de acreção. Hoje o recife se encontra senescente, apesar da taxa de crescimento média ser próxima a valores encontrados em M. decactis atuais do recife. Nosso trabalho indica que o crescimento coralíneo ocorreu em uma janela de oportunidade relacionada a uma mudança climática regional, mas próxima de valores ambientais limites, contribuindo com o entendimento da relação das variáveis ambientais com o crescimento de recifes marginais e subtropicais, além da sensibilidade do crescimento coralino a mudanças climáticas regionais.