Navegando por Palavras-chave "Refluxo vesicoureteral"
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- ItemEmbargoAcurácia dos biomarcadores no diagnóstico da cicatriz renal associada ao refluxo vesicoureteral: uma revisão sistemática(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-14) Tavares, Julio Onofre de Oliveira [UNIFESP]; Freitas Filho, Luiz Gonzaga de [UNIFESP]; Leite, Mila Torii Correa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8864053153199325; http://lattes.cnpq.br/9266577672486328; http://lattes.cnpq.br/0958497580492543Objetivo: Realizar uma revisão sistemática para determinar a acurácia dos biomarcadores séricos e urinários como teste diagnóstico da cicatriz renal numa população pediátrica portadora de refluxo vesicoureteral. Método: Combinações de palavras foram selecionadas em sete bases de dados eletrônicos. Para considerar a elegibilidade dos estudos a serem incluídos ou excluídos, foi utilizado o acrônimo “PIROS” - Pacientes com idade variando de 0 a 18 anos, portadores de Refluxo Vesicoureteral diagnosticados pela uretrocistografia miccional (População); utilização dos Biomarcadores séricos ou urinários no diagnóstico da Cicatriz renal(Teste Índice); para o diagnóstico da Cicatriz Renal, a Cintilografia renal com DMSA (Padrão de Referência); diagnóstico da cicatriz renal associada ao refluxo vesicoureteral (Desfechos - Outcome); estudos de Coorte prospectivos e retrospectivos ou estudos de caso-controle (Desenho de estudos – Study design)Resultados: Um total de 1426 referências foram recuperadas pela estratégia de busca. Trinta e quatro artigos foram selecionados para a leitura completa, sendo dez elegíveis para a síntese qualitativa e oito para a síntese quantitativa – meta-análise. O risco de viés através do QUADAS-2 foi alto na maioria dos domínios e artigos incluídos. Na meta-análise os Biomarcadores Urinários ajustados pela creatinina tiveram sensibilidade e especificidade de 0,70 (IC 95% 0,56 a 0,81) e 0,62 (IC 95% 0,46 a 0,76); Biomarcadores Séricos obtiveram sensibilidade e especificidade de 0,73 (IC 95% 0,63 a 0,81) e 0,74 (IC 95% 0,52 a 0,88); Biomarcadores Séricos juntamente com Urinários ajustados pela creatinina com sensibilidade e especificidade de 0,70 (IC 95% 0,60 a 0,78) e 0,66 (IC 95% 0,53 a 0,78); o NGAL urinário apresentou sensibilidade e especificidade de 0,72 (IC 95% 0,58 a 0,83) e 0,63 (IC 95% 0,55 a 0,70) e os Biomarcadores Séricos associado ao NGAL urinário com sensibilidade e especificidade de 0,72 (IC 95% 0,64 a 0,78) e 0,71 (IC 95% 0,56 a 0,82). Conclusão: O uso dos biomarcadores séricos e urinários mostrou boa acurácia como teste diagnóstico da cicatriz renal nas crianças portadora de refluxo vesicoureteral e promissores por se tratar de um exame pouco invasivo, que não utiliza substâncias radioativas e não depende do operador.
- ItemSomente MetadadadosEstudo histométrico das fibras musculares lisas, colágenas e elásticas da junção ureterovesical em pacientes com refluxo vesicoureteral(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1995) Rassi, Elias [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Marcadores urinários em crianças e adolescentes com refluxo vesicoureteral(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-05-16) Tanaka, Mariana Araujo Barbosa [UNIFESP]; Carvalhaes, João Tomas de Abreu [UNIFESP]; Cançado, Maria Aparecida de Paula [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3979723004527961; http://lattes.cnpq.br/4278416950050083; http://lattes.cnpq.br/9739852291135040; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O refluxo vesicoureteral (RVU) é uma malformação do trato urinário frequente na infância. A associação de Infecção do trato urinário (ITU) e RVU é fator de risco para formação de cicatrizes renais, conhecida por Nefropatia de Refluxo. Biomarcadores são ferramentas de diagnósticos que têm sido foco de pesquisas clínicas. O objetivo deste estudo foi avaliar biomarcadores não invasivos de lesão renal em crianças e adolescentes com RVU. Métodos: estudo transversal, onde foram avaliados 32 pacientes de 0 a 18 anos, com diagnóstico de RVU sem outras nefropatias. Cicatrizes renais foram avaliadas utilizando-se o radioisótopo 99Tc-ácido dimercaptosuccínico (DMSA) através da sua captação do parênquima renal. Os marcadores urinários, Fator de crescimento e transformação do tipo beta 1 (TGF-beta1) e Lipocalina associada com gelatinase de neutrófilos humanos (NGAL), foram dosados pela técnica de ELISA. Resultados: Os pacientes foram distribuídos de acordo com a presença ou não de lesão renal (LR) evidenciada pelo DMSA em dois grupos: pacientes sem LR (n = 11) e com LR (n = 21). A média das idades dos pacientes sem LR foi de 44,9 meses (DP=38,6 meses) inferior ao do grupo com LR de 93,6 meses (DP=57,1 meses) (p=0,017). Os pacientes com lesão apresentaram níveis urinários de NGAL superiores aos sem lesão (p=0,001), sendo maiores naqueles com RVU de alto grau (p=0,015) e ITU (p <0,001). Não houve diferenças significativas nos níveis urinários de TGF-1 entre os grupos (p=0227). Conclusão: os níveis urinários de TGF-1 não foi um biomarcador com boa acurácia diagnóstica para identificar lesão renal, enquanto o aumento das concentrações de NGAL direciona para um comprometimento do parênquima renal, sugerindo seu uso como biomarcador diagnóstico ou prognóstico de cicatriz renal.
- ItemEmbargoTerapia com ''Biofeedback'' no tratamento da micção disfuncional e refluxo vesicoureteral em crianças e adolescentes: uma revisão sistemática e meta-análise(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-14) Passos, Carla Labonia [UNIFESP]; Freitas Filho, Luiz Gonzaga de [UNIFESP]; Leite, Mila Torii Corrêa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8864053153199325; http://lattes.cnpq.br/9266577672486328; http://lattes.cnpq.br/6742514517326573Objetivo: Avaliar a eficácia da terapia com “Biofeedback” de eletromiografia em crianças e adolescentes portadores de micção disfuncional e refluxo vesicoureteral. Métodos: Combinações de palavras foram selecionadas para sete bases de dados eletrônicos e para a literatura cinzenta. Para considerar a elegibilidade dos estudos a serem incluídos ou excluídos, foi utilizado o acrônimo “PICOS”: pacientes com idade variando de 0 a 19 anos, portadores de Micção disfuncional e ou Refluxo vesicoureteral, de origem não neurogênica, sem intervenção cirúrgica prévia (População); estudos nos quais a intervenção foi o uso da terapia com o “Biofeedback” de eletromiografia, de forma isolada ou associada a outras terapias, exceto tratamento cirúrgico (Intervenção); estudos que não utilizaram como tratamento o “Biofeedback” de eletromiografia, exceto tratamento cirúrgico (Comparação); resolução ou diminuição do grau do Refluxo vesicoureteral, resolução dos episódios de infecção do trato urinário inferior, bem como melhora ou resolução dos sintomas subjetivos do trato urinário inferior e parâmetros da urofluxometria, eletromiografia e ultrassonografia (Desfechos - Outcome); e ensaios clínicos randomizados (Desenho de estudos – Study design). Resultados: Um total de 4892 referências foram recuperadas pela estratégia de busca. Trinta e oito artigos foram selecionados para leitura, dos quais quatro artigos foram incluídos para síntese qualitativa e quantitativa. Há evidências de que o uso da terapia com “Biofeedback” de eletromiografia seja eficaz para o tratamento dos pacientes portadores de Micção disfuncional. Será necessária a realização de novos estudos que confirmem sua eficácia em relação ao Refluxo vesicouretral. Conclusão: O “Biofeedback” de eletromiografia é um método eficaz e não invasivo para o tratamento da Micção disfuncional em crianças e adolescentes. No entanto, os resultados não são conclusivos quando se trata do tratamento do Refluxo vesicoureteral.