Navegando por Palavras-chave "Revisão de uso de medicamentos"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Aplicação da ferramenta bow-tie como recurso de disseminação da política de segurança do paciente(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017) Costa, Daniela Akemi [UNIFESP]; Bohomol, Elena [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0048156985550471; http://lattes.cnpq.br/1607828828327574; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Analisar a aplicabilidade da ferramenta Bow-Tie como recurso de disseminação da política de segurança do paciente. Método: Foi realizado um estudo descritivo e exploratório de abordagem quantitativa, em um hospital privado no município de São Paulo, estruturado em duas etapas, sendo a primeira uma análise documental de Bow-Ties construídas por grupos multiprofissionais durante oficinas planejadas de abril a julho de 2014 nos turnos manhã, tarde e noite; e a segunda etapa uma análise estatística comparativa e correlacional utilizando testes de Kruskal Wallis, Mann-Whitney e Spearman para conhecer a opinião dos profissionais por meio de uma pesquisa estruturada com seis afirmativas e cinco opções de resposta utilizando escala de Likert (concordo totalmente, concordo, nem concordo nem discordo, discordo, discordo totalmente), com cálculo amostral de 95% de intervalo de confiança e 5% de margem de erro de uma população de profissionais de assistência direta ao paciente e que participaram das oficinas de construção das Bow-Ties. Resultados: foram realizadas 19 oficinas com participação de 505 colaboradores, sendo 254 assistenciais. Foram construídas 123 Bow-Ties com 70 temas diferentes (47 assistenciais), sendo os dois mais prevalentes: Erros de Medicação e Queda de Pacientes. Foram identificados, respectivamente aos dois temas, 29 e 22 perigos; 95 e 81 barreiras; 19 e 12 consequências; e 68 e 53 ações de mitigação. A relação barreira e perigo foi de 3,28 e 3,68; e a relação de ações de mitigação e consequências de 3,58 e 4,42. A opinião dos profissionais quanto a aplicabilidade da ferramenta teve aprovação média de 86%. Conclusão: a representação gráfica da Bow-Tie provou ter importância na disseminação de diretrizes de segurança, facilitando o entendimento de prevenção e mitigação frente aos incidentes, assim como obteve aprovação dos profissionais que participaram do processo de construção das ferramentas, podendo este modelo ser replicado nas organizações de saúde para promoção da segurança do paciente.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A assistência farmacêutica no cuidado a saúde na atenção básica : tão perto, tão longe(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-06-30) Maximo, Samuel Amano [UNIFESP]; Andreazza, Rosemarie [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1447772258702244 ; http://lattes.cnpq.br/8636505838552684; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A distribuição de medicamentos é parte integrante do SUS, sendo a alternativa terapêutica mais utilizada na rede de assistência aos pacientes. Entretanto, é preciso uma visão ampliada quanto à forma de utilização dos insumos farmacêuticos pelos usuários, uma vez que a racionalidade do uso de medicamentos está diretamente relacionada à qualidade do serviço de saúde e constitui um elemento importante para a avaliação do mesmo. Objetivo: É diante deste cenário, que o objetivo desse trabalho, foi caracterizar elementos da assistência farmacêutica no cuidado à saúde na ABS. Método: Do ponto de vista metodológico, optou-se por analisar o material de uma investigação de natureza cartográfica, realizada no ano de 2014 em sete UBS, e a partir deste empírico identificar cenas do cotidiano, que conectadas umas às outras, produziram planos de visibilidade para a questão do uso de medicamentos e da assistência farmacêutica. Além disso, foi realizado um seminário compartilhado junto aos atores institucionais das UBS estudadas, onde novos e marcantes elementos da assistência farmacêutica surgiram, abrindo a possibilidade de novas perspectivas sobre o material empírico e representando um novo momento de produção/ampliação do campo. Resultados: A partir dos planos de visibilidade foi possível identificar o hiato que existe, entre as diretrizes políticas relacionadas à assistência farmacêutica e o cotidiano na atenção básica: o uso (ir)racional de medicamentos e o papel que o profissional farmacêutico vem desempenhando. O estudo permitiu constatar também o quanto a farmácia é um observatório privilegiado da gestão e produção do cuidado, sendo um poderoso analisador deste cuidado: a conturbada relação entre a autonomia médica e a assistência farmacêutica; o agir do usuário e seu protagonismo; o isolamento do setor e equipe de farmácia. Conclusão: Ao contrastar aquilo que é prescrito na política com o material empírico, foi possível dissipar algo como uma cortina de fumaça, que se faz presente no cotidiano do trabalho na atenção básica e omite uma realidade muito distante daquilo que se considera como desejável, quando pensamos em termos da assistência farmacêutica. O que acontece depois que o usuário deixa a UBS com sua sacola cheia de medicamentos retirados na farmácia, parece ainda ficar oculto aos olhos dos profissionais de saúde. Ainda existe um longo caminho a ser percorrido até que de fato os serviços clínicos farmacêuticos incorporem os serviços básicos de saúde.