Navegando por Palavras-chave "Ribeirão dos Couros watershed"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da vulnerabilidade das águas subterrâneas na bacia hidrográfica urbana do Ribeirão dos Couros, municípios de Diadema e São Bernardo do Campo, SP(Universidade Federal de São Paulo, 2019) Vieira, Suellen de Melo [UNIFESP]; Leite, Claudio Benedito Baptista [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5991628846150178; http://lattes.cnpq.br/1403786578706796A Bacia Hidrográfica do Ribeirão dos Couros, uma sub-bacia da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, a qual compreende os municípios de Diadema e São Bernardo do Campo, é caracterizada por sua alta densidade populacional, alta demanda de água subterrânea e concentração de numerosas indústrias de diferentes setores. Segundo as prefeituras, o DAEE e a CETESB, localizam-se na área cerca 1030 empreendimentos dentre comércios, indústrias diversas e postos de combustíveis; 80 registros de locais que já sofrem contaminação e 241 poços de captação de água subterrânea. O uso da água subterrânea na região cresce a cada ano e planos de uso e conservação do solo e água ainda são insuficientes e necessitam de estudos mais detalhados. A vulnerabilidade intrínseca dos aquíferos, resultante das propriedades hidrogeológicas e geológicas do sistema de águas subterrâneas determina a sensibilidade do sistema frente aos impactos humanos e/ou naturais. A avaliação da vulnerabilidade e perigo a contaminação é uma importante ferramenta na proteção da qualidade das águas subterrâneas, indicando as zonas mais sensíveis a atividades antrópicas responsáveis pela degradação das águas subterrâneas. A fim de se estabelecer um primeiro passo frente à contaminação de aquíferos, o presente trabalho tem como objetivo mapear a vulnerabilidade das águas subterrâneas à contaminação na Bacia Hidrográfica do Ribeirão dos Couros. Ométodo AVI, é um método de avaliação da vulnerabilidade com base na resistência hídrica, estimada pela divisão da profundidade do nível d´água pela condutividade hidráulica, resultando um tempo de percurso vertical, representando um possível tempo que um contaminante dissolvido levará para atingir a zona saturada do aquífero). É um método quantitativo, não arbitrário, indicado para escalas locais e não fazendo uso da recarga como parâmetro de avaliação, o torna adequado para estudos em escala local e em áreas altamente antropizadas com pouca influência da recarga. Qualitativamente divide a avaliação da vulnerabilidade em muito baixa - para resistências hídricas maiores do que 10.000 anos, baixa, entre 1000 a 10000 anos, moderada entre 100 e 1000 anos, alta entre 10 e 100 anos, e, extremamente alta menores que 10 anos. Os resultados da avaliação da vulnerabilidade pelo método AVI apontaram 94% da área com vulnerabilidade extremamente alta e 6% de vulnerabilidade alta. A fim de melhorar a visualização da vulnerabilidade na Bacia do Ribeirão dos Couros, contudo não alterando o resultado físico atribuído pelo método AVI, o mapa de vulnerabilidade foi apresentado qualitativamente em vulnerabilidade A1 – menor do que 360 dias; A2 – entre 360 e 1200 dias; e, A3 maior do que 1200 dias. O resultado apontou 66% de áreas com Vulnerabilidades A1; 17,5% de Vulnerabilidades A2; e, 16,5% com Vulnerabilidades A3. Visto a importância socioeconômica da área e a vulnerabilidade das águas subterrâneas observadas recomendam-se a discussão e implementação de medidas de proteção.