Navegando por Palavras-chave "Síndrome Pós-Covid"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação das respostas fisiológicas e da aplicabilidade do Incremental Shuttle Walk Test em pacientes com a Síndrome Pós-Covid tardia(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-04) Santos, Isabelle Xavier dos [UNIFESP]; Vidotto, Milena Carlos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0334734747375995; http://lattes.cnpq.br/6600347025472648; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A Síndrome Pós-COVID caracterizada por uma variedade de sintomas persistentes após a infecção aguda pelo coronavírus, representa um desafio significativo para a saúde pública. Muitos pacientes relatam fadiga, dispneia e diminuição da capacidade funcional, afetando sua qualidade de vida. O Incremental Shuttle Walk Test (ISWT) é um teste de caminhada amplamente utilizado na avaliação de pacientes com doenças cardíacas ou pulmonares, capaz de proporcionar um estresse cardiorrespiratório padronizado para todos os indivíduos, possibilitando a detecção de sinais importantes que afetam a tolerância ao exercício físico. Objetivo: Investigamos as respostas fisiológicas e a aplicabilidade do Incremental Shuttle Walk Test (ISWT) em pacientes que apresentaram a Síndrome Pós-COVID. Método: Trata-se de um estudo transversal envolvendo pacientes recrutados em um ambulatório especializado, com idade superior a 18 anos, de ambos os sexos, que apresentaram diagnóstico da Síndrome Pós-COVID. Durante a avaliação inicial, foram coletadas informações sobre dados antropométricos, comorbidades e histórico da COVID-19. Após isso, os participantes foram submetidos ao ISWT. Foram registradas antes e após o teste as variáveis fisiológicas, como frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA), saturação de oxigênio e a percepção subjetiva de esforço em relação à dispneia e fadiga muscular, utilizando a Escala de Borg. Resultados: Dezesseis indivíduos foram avaliados. A média de idade dos pacientes foi de 61,4 anos, com 75% do grupo sendo homens (n=12). A maioria dos participantes relatou ser praticante de atividade física (81,2%). A distância média percorrida no Incremental Shuttle Walk Test (ISWTD) foi de 54% do previsto, enquanto a FC máxima alcançada foi em média 71,2% da FC prevista. Não houve interrupção voluntária do teste por parte dos participantes; todos os testes foram finalizados com base no critério de resposta à carga cardiorrespiratória imposta pelos padrões dos ritmos sonoros utilizados. Conclusão: O Incremental Shuttle Walk Test mostrou-se uma ferramenta promissora para a avaliação da capacidade funcional em pacientes com Síndrome Pós-COVID. Seus resultados podem auxiliar na estratificação de risco, no planejamento de intervenções e no monitoramento da progressão da doença nessa população. Futuras pesquisas são necessárias para validar esses achados e explorar ainda mais o papel do ISWT na gestão da Síndrome Pós-COVID.