Navegando por Palavras-chave "School Education"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)A abordagem do tema saúde nas aulas de Educação Física(Universidade Federal de São Paulo, 2020-02-17) Silva, Marcelo Andrade [UNIFESP]; Oliveira, Rogério Cruz de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5847188428462650; http://lattes.cnpq.br/4694594204371147; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A saúde sempre ocupou, e ainda ocupa, um papel de destaque na Educação Física Escolar, porém, em muitos casos, a sua definição ocorre de maneira rasa e com certa limitação, o quê acaba por não acompanhar as mudanças na sociedade contemporânea e da própria disciplina enquanto componente curricular. O objetivo do estudo consiste em compreender a abordagem do tema saúde nas aulas de Educação Física do ensino fundamental. Trata-se de pesquisa exploratória de caráter qualitativo, onde foi realizada a análise documental do Projeto Político Pedagógico, buscando observar todo o conteúdo referente à saúde e entrevistas semiestruturadas com os professores de Educação Física, a coordenação pedagógica e direção escolar, bem como professores de outros componentes curriculares, tendo como critério de inclusão: serem profissionais efetivos da Rede Estadual de Educação há, no mínimo, um ano e atuarem na unidade escolar pesquisada há, no mínimo, um ano. Como critério de não inclusão, abstemos os profissionais que, durante a realização da pesquisa, fornecerem dados insuficientes para a análise dos dados. A pesquisa foi desenvolvida numa Escola da Rede Estadual de Educação de São Paulo, no município de Santos. A coleta de dados teve duração de 3 meses. Como resultado, a relação entre Educação Física e saúde pode ser categorizada em: atividade física, corpo, orientadora e combate ao sedentarismo. No que se refere à concepção de compreensão de saúde as respostas puderam ser categorizadas em: bem-estar, bons hábitos, ausência de doenças, corpo e mente. Já em relação aos conteúdos relacionados à saúde, a que a Educação Física aborda, tivemos as categorias: exercício físico, alimentação, doenças, cultura corporal do movimento, esporte, comportamento de risco, higiene e socialização. Por fim, no que tange ao como esses conhecimentos podem ser sistematizados foram obtidas as categorias: projetos, currículo oficial e interdisciplinar. Conclui-se que as aulas de EF possuem uma característica fomentadora de saúde, apresentado uma concepção restrita de saúde, considerável causalidade entre práticas corporais como geradora de saúde, não levando em consideração a dimensão social em que o aluno e a escola estão inseridos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A compreensão de professores de Educação Física sobre saúde e suas implicações no planejamento da prática pedagógica(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-28) Lima, Juliane Pereira [UNIFESP]; Oliveira, Rogério Cruz de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5847188428462650; http://lattes.cnpq.br/9846194311487104; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Os objetivos do estudo consistem em avaliar a compreensão de professores de Educação Física de escolas públicas e privadas de ensino fundamental de rede municipal e estadual de São Paulo sobre saúde, bem como compreender as implicações dessa compreensão no planejamento da prática pedagógica. Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa. Participaram do estudo nove professores de Educação Física de ambos os sexos e de qualquer faixa etária, do ensino fundamental lotados em escolas públicas e privadas do Brasil. A coleta de dados envolveu aplicação de um questionário virtual disponibilizado em redes sociais e na página da Unifesp Campus Baixada Santista, sendo abordadas questões abrangentes relacionadas ao perfil docente, além de aspectos específicos no que tange a concepção de saúde e sua consideração no planejamento pedagógico. A análise dos dados se deu por categorias não apriorísticas. Em termos de resultados, temos profissionais de Educação Física com graduação concluída em instituições públicas entre os anos de 1998 e 2014, além de, possuírem pós-graduação entre os anos 2000 e 2021 e tempo de atuação no âmbito escolar acima de quatro anos. No que se refere à concepção de saúde, as respostas convergiram para o bem-estar e condições de vida das pessoas, vislumbrando uma relação com a Educação Física a partir da conscientização, relação causal com o exercício físico, autoconhecimento, fomento de melhorias, aptidão física e prática de atividade física. Todos afirmam que a temática saúde é considerada no planejamento pedagógico, tendo como objetivos: reflexão crítica; conscientização; fomento de melhorias, e; experimentação. Nesse sentido, os conteúdos elencados pelos professores estão relacionados com a cultura corporal, exercício físico, doenças, aspectos orgânicos funcionais, nutrição, qualidade de vida e sedentarismo, benefícios do exercício físico, higiene e lesões, sendo estes selecionados a partir da Base Nacional Comum Curricular, dos interesses e demanda da comunidade e/ou dos alunos, bem como das diretrizes municipais e/ou estaduais de cada unidade escolar. No que se refere à avaliação, os professores afirmaram avaliar seus estudantes a partir dos critérios de participação e aproximação/distanciamento com o conteúdo desenvolvido, a partir dos instrumentos de observações e registros da rotina discente, provas, trabalhos, discussões e avaliação física. Conclui-se que os professores compreendem saúde numa perspectiva restrita, implicando num planejamento que se alinha às pedagogias tradicionais da Educação Física, entretanto, com flertes à pedagogia crítica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Jogos e competições esportivas na escola sob a ótica de professores de educação física(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-08) Ferreira, Tainá Franz da [UNIFESP]; Oliveira, Rogério Cruz de [UNIFESP]; Koumantareas, John [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5116738594967496; http://lattes.cnpq.br/5847188428462650; http://lattes.cnpq.br/9492273449717543; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O objetivo do estudo é compreender como os/as professores/as de Educação Física das redes públicas e privada de ensino fundamental do país avaliam os jogos e competições esportivas nas escolas em que atuam. Foi desenvolvida uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa. Participaram do estudo 19 professores/as de Educação Física do ensino fundamental atuantes na rede pública e privada de ensino. O critério de inclusão consistiu em estar ativo na função do magistério. A coleta de dados se deu por meio de questionário misto disponibilizado virtualmente em redes sociais e na página da Unifesp-Campus Baixada Santista, dissertando sobre: perfil profissional, objetivo de jogos e competições esportivas e os aspectos da prática pedagógica. A análise dos dados se dará por categorias não apriorísticas. Em termos de resultados, os professores relataram, majoritariamente, que o objetivo dos jogos e competições esportivas era o de proporcionar o trabalho em equipe e socialização dos/as alunos/as. Já em relação ao período que realizam os eventos de jogos e competições esportivas, 78,9% realizam no segundo semestre do ano letivo. Já a respeito da divisão das equipes, os professores relataram que, predominantemente, realizam a divisão por turmas. Quando perguntados se todos os alunos participam desses eventos, aqueles que responderam que sim, afirmam que além dos alunos participarem da organização, também demonstram interesse em participar. Já para os professores que responderam que não, esses predominantemente afirmaram que os eventos não são obrigatórios. Referente a pergunta se há diferença entre meninos e meninas, dez professores responderam que sim, afirmando que há diferença na participação, e interesse de cada gênero. Já outros nove professores responderam que não há diferença, sendo possível elaborar uma única categoria: Oportunidades iguais. Referente ao questionamento se os alunos participam do planejamento do evento, 13 professores dizem que os alunos participam desse momento. Quando solicitados a dizerem os pontos positivos dos eventos, os professores relataram a socialização e trabalho em equipe como os mais evidentes. Já sobre os pontos negativos, os professores relatam a indisciplina dos alunos e a falta de apoio dos demais professores. Quando questionados se gostariam de realizar alguma mudança nesses eventos, 11 professores responderam sim a questão, mudanças como incluir mais modalidades e integrar a participação da escola foram citadas. No entanto, outros oito voluntários responderam negativamente à questão. Referente ao questionamento da importância de eventos de jogos e competições esportivas na escola, todos os professores responderam positivamente à questão, e novamente trazem a socialização como fator determinante. Concluiu-se que os(as) professores(as) concebem e avaliam jogos e competições esportivas na escola numa perspectiva de interação social entre alunos, de forma que incentivem o papel da socialização nesses eventos, promovendo trabalho em equipe.
- ItemAcesso aberto (Open Access)As narrativas de gênero na educação física escolar: Scoping Review da literatura científica brasileira nas Ciências da Saúde(Universidade Federal de São Paulo, 2021-04-08) Moraes, Bruna Caroline Soares Lopes [UNIFESP]; Oliveira, Rogério Cruz de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5847188428462650; http://lattes.cnpq.br/8105991606955644; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este estudo tem como objetivo compreender quais as narrativas de gênero presentes na produção científica brasileira nas ciências da saúde no que diz respeito à Educação Física escolar. Trata-se de uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa. A metodologia utilizada foi a scoping review e foram incluídos nesta pesquisa artigos científicos encontrados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A busca incluiu manuscritos publicados em português, espanhol e inglês, com os seguintes termos: “gênero and educação física”, “gender and physical education” e “género and educación física”. Chegou-se a 16 artigos, os quais consistiram na amostra deste estudo e foram lidos na íntegra. A análise de dados abrangeu os seguintes aspectos: (1) Periódicos, ano de publicação e sua respectiva avaliação no sistema Qualis Capes; (2) Autoria e instituições envolvidas; (3) Nível educacional envolvido na coleta de dados: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio ou ensino médio tecnológico; (4) População estudada; (5) Método da pesquisa; (6) Instrumentos de coleta de dados; (7) Conceito de gênero; (8) Objetivo(s) do estudo. Como resultado pode-se afirmar que: as publicações envolvem instituições públicas em sua maioria e, a maior parte deles, aconteceu na década de 2010; o Ensino Fundamental foi o nível educacional mais presente e os/as estudantes tiveram participação importante nessas pesquisas; os trabalhos se mostraram, majoritariamente, qualitativos, sendo a observação e o questionário os instrumentos de coleta mais utilizados. Em relação ao conceito de gênero, a análise evidenciou que todos os trabalhos que tratavam dessas relações entendem gênero como uma construção social e histórica. No que se refere às narrativas de gênero, o conjunto dos 16 artigos analisados nos permitiu identificar duas: (1) Feminilidades, Masculinidades, Corpo e Cultura e (2) A Escola, a Prática Pedagógica e as Experiências Corporais. Nesse sentido, pode-se concluir que a produção científica brasileira no campo das Ciências da Saúde que se debruçou sobre as relações de gênero na educação física escolar esteve delineada pela busca de melhor compreensão de um cenário excludente, sexista, que estimula de maneiras diferentes as vivências corporais de meninos e meninas e que reproduz estereótipos relacionados às feminilidades e masculinidades e assim, ao longo da história, colocou as meninas num plano inferior e desigual na educação básica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Percepção de gênero para professores de Educação Física e suas implicações didáticas(Universidade Federal de São Paulo, 2022-10-21) Vieira, Isabella Gaspar [UNIFESP]; Oliveira, Rogério Cruz de [UNIFESP]; Moraes, Bruna Caroline Soares Lopes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8105991606955644; http://lattes.cnpq.br/5847188428462650; http://lattes.cnpq.br/0866178404798651; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O trabalho tem como objetivo compreender a percepção de gênero para professores/as de educação física e suas implicações didáticas. Foi desenvolvida uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa. Participaram do estudo 17 professores/as de educação física do ensino fundamental e/ ou médio lotados/as em redes públicas ou privadas de ensino. A coleta de dados se deu por meio de questionário misto, disponibilizado virtualmente, versando sobre: o perfil profissional, conceito de gênero e os aspectos da prática pedagógica. A análise dos dados se deu por categorias não apriorísticas, podendo ser elaboradas por frequenciamento e relevância implícita. Em termos de perfil docente, são professores/as com experiência mínima de 1 ano até 41 anos, idade entre 27 e 61 anos, sendo que todos ministram aulas mistas em suas escolas. Sobre o conceito de gênero, o conjunto de respostas nos permitiu elaborar sete categorias: identidade; opção; diferença; sexo; características sociais; divisão e percepção de si. Quando perguntados sobre as aulas mistas, cinco professores/as afirmaram que o fato não influencia no planejamento das aulas, pois tratam todos com igualdade e, para uma docente, o fato não influencia, pois a mesma leva em consideração a particularidade de cada indivíduo. Já para oito docentes há de considerar as particularidades entre os gêneros, pois existem diferenças que podem necessitar de adaptações, citadas por três professores. Em relação aos objetivos das aulas, surgiram seis categorias: apreender a cultura corporal de movimento; estimular a criticidade; oportunizar vivências; desenvolvimento de habilidades; oportunizar a prática esportiva e varia de acordo com o conteúdo. Em termos de conteúdo, componentes da cultura corporal (jogo, ginástica, esporte, dança, lutas, etc.) é o norte do planejamento de todos os professores/as, além do corpo e/ou saúde, valores e ética. A seleção destes conteúdos se dá pelos currículos pré-estabelecidos pelo governo federal, estados e municípios, demandas da comunidade escolar, planejamento anual da escola e da disciplina e experiência docente. Quando solicitados a descreverem uma boa aula que ministraram, as categorias de análise foram: teórico-prática (explanação teórica inicial e vivência corporal); problematizadora (estudantes estimulados a contribuir com a aula em todos os momentos através do diálogo constante sobre o objeto de aprendizagem); tradicional (aquecimento, parte principal e volta à calma); participativa (empenho do docente na participação de todos). Em termos de critério avaliativo, as categorias foram: participação e aprendizagem. Já nos instrumentos foi possível compreender a existência de quatro categorias: atividades individuais e em grupo; prova; observação e registro e desenho. Concluímos que os/as professores/as percebem gênero numa perspectiva social e isso os distancia de uma prática pedagógica esportivista e sexista, embora ainda seja possível perceber métodos de aula e avaliação limitantes.
- ItemSomente MetadadadosOs significados da escola para adolescentes: um estudo com alunos de uma escola pública de periferia urbana(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-12-09) Carvalho, Eliene da Rocha [UNIFESP]; Martins, Edna [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1795407379797629; http://lattes.cnpq.br/4991391356037163; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The present work it is a qualitative research, conducted in a public school on the suburb of Guarulhos - SP, with the participation of 23 seventh-grade students, aged 13 to 14 years old. The data were collected through individual text production, with participation of 21 students, and also using interviews with 06 students, organized into two groups. The objective was to understand the meanings of school for these subjects; however, the issue of sense of being a teenager also permeated our investigations. The meanings of the school, here mentioned, were seized from the wealth of information collected on family and school experiences of the subjects, which allowed us to organize seven categories of analysis combining the structural elements of the meaning they assign to school. We perceived that there are some major themes that engage teenagers to think about the school in their lives, namely their learning, mediation between teachers and students, interactions with peers, future prospects of students and families roles changing in relation to childhood. In the light of historical-cultural approach, it was possible to understand that teens see school as a possibility of conducting a successful and productive adulthood. The data seem to indicate that the school investigated, in view of its actors (the students) represents a minimum space of learning, due to the scarce moments of mediation between teachers and students and the lack of an environment of cooperation and dialogue in the learning context.